Sinpro Petrópolis envia carta às direções de escolas sobre a greve geral de 28/04

Sinpro Petrópolis envia carta às direções de escolas sobre a greve geral de 28/04

Carta do Sinpro Petrópolis e Região informa que o sindicato apóia a greve geral de 28/04 contra as reformas de temer

O presidente do Sindicato de Professores de Petrópolis e Região (Sinpro Petrópolis), Luiz Frederico Marmo Fadini, enviou carta às direções dos estabelecimentos de ensino privado daquele município, informando que os professores irão paralisar as atividades, por 24 horas, no dia 28 de abril, em adesão à greve geral convocada por todas as centrais sindicais contra as reformas da Previdência e Trabalhista.

A carta informa que o Sinpro Petrópolis apóia a paralisação e também foi enviada às escolas dos municípios que fazem parte da base territorial do sindicato: Três Rios, Vassouras, Paraíba do Sul, São José do Vale do Rio Preto, Areal, Sapucaia, Comendador Levy Gasparian e Engenheiro Paulo de Frontein.

Segundo o diretor do Sindicato e diretor da Feteerj, Luiz Grossi, a mobilização na região está “excelente”. Ele acredita que o índice de paralisação da categoria no dia 28 será mais alto do que aquele do dia 15/03.

A carta pode ser lida abaixo:

 

Sinpro Petrópolis enviou carta às escolas informando sobre a greve geral de 28/04

28 de Abril: Greve Geral

28 de Abril: Greve Geral

No dia 28 de abril, as escolas particulares do estado do Rio vão participar da greve geral dos trabalhadores contra as Reformas da Previdência e Trabalhista. Disponibilizamos o material de divulgação que a Feteerj produziu – compartilhe as imagens nas redes sociais ou imprima e coloque no mural de sua escola.

Você também pode procurar no Sindicato de Professores de sua região os materiais impressos da campanha de propaganda, adesivos, panfletos e cartazes – clique aqui para contatar o seu Sinpro.

Clique nos links para baixar as artes:

CARTAZ A4 CAMPANHA FETEERJ DIA 28 DE ABRIL

INFORMATIVO CAMPANHA FETEERJ DIA 28 DE ABRIL

CARTAZ A3 CAMPANHA FETEERJ DIA 28 DE ABRIL

 

CAPA PARA O TWITTER

CAPA PARA O FACEBOOK

 

Seminário sobre reforma trabalhista em Niterói

Seminário sobre reforma trabalhista em Niterói

Abertura do debate sobre a reforma trabalhista: Lygia Carreteiro (presidente do Sinpro Niterói) e Luís Cláudio Silva Costa (presidente do Sindicato dos Bancários de Niterói)

 

Dentro da campanha da Feteerj e Sindicatos filiados para esclarecer os professores das escolas particulares e os trabalhadores em geral dos graves malefícios das reformas da Previdência e trabalhista, ocorre agora nesse sábado (08/04) o debate: “Reforma trabalhista: compreendendo e opondo-se ao neoliberalismo” – um evento organizado pelo Sinpro Niterói e Região e Sindicato dos Bancários de Niterói, na sede dos Bancários.

 

Sinpro Niterói e Bancários realizam debate sobre a reforma trabalhista. Na mesa de debates, os professores e diretores do Sinpro Niterói, Sérgio Oliveira e Sérgio Turcato

 

Pressão contra a reforma da Previdência tem que aumentar!

 

O jornal ultraconservador “Estado de São Paulo” apoiou o golpe contra Dilma e apoia o governo ilegítimo de temer e por isso deve sempre ser lido com enormes reservas. Mas o Estadão, como é conhecido, vem fazendo uma pesquisa diária com a opinião de deputados sobre a reforma da Previdência e o placar está muito ruim para o governo; e não melhorou nada mesmo com a afirmação de que temer aceita “flexibilizar” a proposta.

Com tudo isso, mais do que nunca a pressão sobre os parlamentares tem que aumentar!

No dia 28 de abril os professores das escolas particulares vão paralisar as atividades, por 24 horas, contra as reformas da Previdência e trabalhista, em adesão à greve geral convocada pelas centrais sindicais.

Além disso, temos que mandar e-mails para eles, entrar em suas redes sociais e exigir que não aprovem a reforma da Previdência; exigir que a PEC 287 que reforma a Previdência seja rejeitada – lembrando também que está em curso a reforma trabalhista, que o presidente da Câmara quer votar dia 19 de abril e que também ataca nossos direitos.

A Feteerj pede aos professores que enviem e-mails aos deputados, exigindo que votem contra a reforma da previdência e contra os vários projetos de reforma trabalhista.

Essas reformas, se aprovadas no Congresso, vão inviabilizar a aposentadoria da grande maioria dos trabalhadores, além de desmontar a CLT, a nossa carteira de trabalho.

Fizemos um texto modelo que o professor e a professora podem enviar, por email, aos deputados que representam o estado do Rio na Câmara – leia mais abaixo.

 

MODELO DA CARTA AOS DEPUTADOS

Senhor deputado federal, o governo enviou ao Congresso a PEC 287/2016 que propõe mudanças radicais na nossa previdência social. Essa proposta vai destruir o instituto da previdência que a Constituição de 1988 criou, sob o falso argumento de que ela é deficitária.

Todos nós sabemos que a enorme sonegação por parte de maus empregadores é um dos principais motivos desse déficit. Jogar nas costas dos trabalhadores atuais e os das próximas gerações toda a carga de responsabilidade para “salvar” a previdência é um absurdo. Não permitam isso!

Além disso, reivindicamos que os senhores não aprovem os projetos de lei da Câmara 6.787/16 (flexibilização e imposição do combinado sobre o legislado) e o PL 30/15 (terceirização da atividade-fim). Todos esses projetos são extremamente nocivos aos trabalhadores e vão acabar com direitos históricos contidos na CLT.

Os senhores são representantes do estado do Rio de Janeiro no Congresso e por isso mesmo devem prestar contas de suas posições nas votações.

Reafirmamos que esses projetos são extremamente nocivos aos trabalhadores e por isso reivindicamos que os senhores deputados rejeitem essas propostas!

 

EMAILS DOS DEPUTADOS DO ESTADO DO RIO

ALESSANDRO MOLON (REDE): [email protected]
ALEXANDRE SERFIOTIS (PMDB): [email protected]
ALEXANDRE VALLE (PR): [email protected]
ALTINEU CÔRTES (PMDB): [email protected]
AROLDE DE OLIVEIRA (PSC): [email protected]
AUREO (SD): [email protected]
BENEDITA DA SILVA (PT): [email protected]
CABO DACIOLO (PTdoB): [email protected]
CELSO JACOB (PMDB): [email protected]
CELSO PANSERA (PMDB): [email protected]
CHICO ALENCAR (PSOL): [email protected]
CHICO D’ANGELO (PT): [email protected]
CRISTIANE BRASIL (PTB): [email protected]
DEJORGE PATRÍCIO (PRB): [email protected]
DELEY (PTB): [email protected]
EZEQUIEL TEIXEIRA (PTN): [email protected]
FELIPE BORNIER (PROS): [email protected]
FRANCISCO FLORIANO (DEM): [email protected]
GLAUBER BRAGA (PSOL): [email protected]
HUGO LEAL (PSB): [email protected]
JAIR BOLSONARO (PSC): [email protected]
JANDIRA FEGHALI (PCdoB): [email protected]
JEAN WYLLYS (PSOL): [email protected]
JULIO LOPES (PP): [email protected]
LAURA CARNEIRO (PMDB): [email protected]
LOURIVAL GOMES (PTN): [email protected]
LUIZ SÉRGIO (PT): [email protected]
MARCELO DELAROLI (PR): [email protected]
MARCELO MATOS (PHS): [email protected]
MARCO ANTÔNIO CABRAL (PMDB): [email protected]
MARCOS SOARES (DEM): [email protected]
MIRO TEIXEIRA (REDE): [email protected]
OTAVIO LEITE (PSDB): [email protected]
PAULO FEIJÓ (PR): [email protected]
PEDRO PAULO (PMDB): [email protected]
ROBERTO SALES (PRB): [email protected]
RODRIGO MAIA (DEM): [email protected]
ROSANGELA GOMES (PRB): [email protected]
SERGIO ZVEITER (PMDB): [email protected]
SIMÃO SESSIM (PP): [email protected]
SORAYA SANTOS (PMDB): [email protected]
SÓSTENES CAVALCANTE (DEM): [email protected]
WADIH DAMOUS (PT): [email protected]
WALNEY ROCHA (PEN): [email protected]
WILSON BESERRA (PMDB): [email protected]
ZÉ AUGUSTO NALIN (PMDB): [email protected]

Governo quer aprovar na Câmara reforma trabalhista – trabalhadores farão greve geral em abril

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, defendeu na quarta-feira (5) a aprovação da reforma trabalhista (PL 6787/16) em 19 de abril, daqui a duas semanas. O deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), relator do projeto, já adiantou que apresentará seu parecer à comissão especial na próxima quarta-feira (12).

A proposta atualmente tramita em caráter conclusivo e, se aprovada na comissão especial, segue diretamente para o Senado. Mas o projeto pode ser analisado pelo Plenário da Câmara caso haja recurso de, pelo menos 51 deputados, ou aprovação de requerimento para tramitação em regime de urgência – o que deverá acontecer, já que a oposição pretende barrar a reforma.

Além disso, é visível o aumento da dificuldade de o governo em aprovar seus projetos: o PL 4302 (terceirização), em março, obteve apenas 288 votos, a menor votação da base até agora; já a base governista não vem há duas semanas conseguindo aprovar  o PL da regularização fiscal dos estados. Fora as defecções: na semana passada, o PTN anunciou sua retirada do apoio ao governo temer (13 deputados); o mesmo ocorrendo com o ex-presidente do Senado, Renan Calheiros.

Segundo o relator, o relatório não vai abrir mão de garantir a prevalência de acordos e convenções coletivos entre patrões e empregados sobre a legislação. Ou seja, a tal reforma trabalhista quer é acabar com as leis trabalhistas existentes há quase 80 anos e precarizar a relação de trabalho.

Veja alguns pontos críticos da reforma trabalhista:

1. Desmonta a CLT, que regulamenta os direitos dos trabalhadores brasileiros como carteira assinada, férias remuneradas, descanso semanal remunerado e salário mínimo. Uma legislação que protege o mundo do Trabalho há mais de oitenta anos;

2. Implanta a terceirização total do trabalho nas atividades fins, acabando com o vínculo de emprego;

3. Acaba com a política de reajuste do salário mínimo com índices acima da inflação;

4. Impõe uma reforma sindical, tentando fragilizar as entidades representativas dos trabalhadores.

 

GREVE GERAL DIA 28/04

No dia 28 de abril será realizada a Greve Geral dos trabalhadores brasileiros contra as Reformas da Previdência e Trabalhista.

A Feteerj e os Sindicatos filiados convocam todos os professores e professoras que atuam em estabelecimentos particulares de ensino no estado do Rio de Janeiro a paralisar suas atividades no dia 28/04, dia da greve geral, que em nosso estado, em relação à nossa categoria, terá a duração de 24 horas.

Leia mais sobre a greve geral de 28/04

GREVE GERAL: PROFESSORES DAS ESCOLAS PARTICULARES DO ESTADO DO RIO VÃO PARAR DIA 28 DE ABRIL

GREVE GERAL: PROFESSORES DAS ESCOLAS PARTICULARES DO ESTADO DO RIO VÃO PARAR DIA 28 DE ABRIL

No dia 28 de abril será realizada a Greve Geral dos trabalhadores brasileiros contra as Reformas da Previdência e Trabalhista que o governo federal quer impor ao povo brasileiro, com a retirada de direitos e conquistas históricas – leia a carta aos trabalhadores escrita pelas centrais sindicais unidas.

A Feteerj e os Sindicatos filiados convocam todos os professores e professoras que atuam em estabelecimentos particulares de ensino no estado do Rio de Janeiro a paralisar suas atividades no dia 28/04, dia da greve geral, que em nosso estado, em relação à nossa categoria, terá a duração de 24 horas.

A categoria já participou, com enorme sucesso, da paralisação nacional do dia 15 de março – leia mais.

No estado do Rio, a Feteerj e os dez sindicatos filiados participarão da mobilização. São eles: Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (Sinpro Rio); Sinpro Niterói e Região; Sinpro Nova Friburgo; Sinpro Petrópolis; Sinpro Lagos; Sinpro Macaé; Sinpro Costa Verde;Sinpro Norte Noroeste Fluminense; Sinpro Baixada e Sinpro Campos e São João da Barra.

No dia 24 de março, a diretoria colegiada da Feteerj se reuniu e decidiu participar da greve geral de 28 de abril contra as reformas de temer

 

NÃO VAMOS ACEITAR O FIM DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

A reforma de Temer está contida na Proposta de Emenda à Constituição nº 287/2016. Na verdade, ela não significa uma “reforma” da Previdência e sim o fim da aposentadoria, com a retirada de milhões de pessoas dos benefícios.

O papel do Poder Executivo – que ele não quer cumprir e quer fazer o trabalhador pagar a conta – deve ser o de reduzir o número absurdo de renúncias, criar instrumentos para cobrar, de fato, os devedores da Previdência Social, combater a sonegação e retomar urgentemente o crescimento econômico com a geração de emprego e renda.

Veja o que temer quer fazer:

1) Acabar com a aposentadoria especial para o professor;

2) Aposentadoria por idade para todos apenas aos 65 anos, ignorando as diferenças entre homens ou mulheres, do meio rural ou urbano;

3) Exigência de 25 anos de contribuição – hoje a exigência é de 15 anos;

4) 49 anos de trabalho ininterrupto para o direito ao benefício integral;

5) Extinção da aposentadoria por tempo de contribuição;

6) A idade mínima não é fixa e irá aumentar à medida que a expectativa de vida da população aumente.

7) Proíbe acúmulo de benefícios, como aposentadorias e pensões. O trabalhador poderá optar por apenas um dos benefícios;

8) Desvincula benefícios assistenciais e pensões do salário mínimo nacional;
9) Reconfigura a aposentadoria por invalidez (“aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho”) e propõe que o acesso ocorrerá apenas se não houver nenhuma possibilidade de readaptação.

 

REFORMA TRABALHISTA DE TEMER QUER ACABAR COM A CLT 

Em 28 de abril, os professores dos estabelecimentos de ensino privado vão paralisar as atividades por 24 horas para protestar também contra a Reforma trabalhista que Temer quer impor.

Veja alguns pontos críticos de mais essa tentativa de retirar os direitos históricos da classe trabalhadora:

1. Desmonta a CLT, que regulamenta os direitos dos trabalhadores brasileiros como carteira assinada, férias remuneradas, descanso semanal remunerado e salário mínimo. Uma legislação que protege o mundo do Trabalho há mais de oitenta anos;

2. Implanta a terceirização total do trabalho nas atividades fins, acabando com o vínculo de emprego (leia mais a seguir);

3. Acaba com a política de reajuste do salário mínimo com índices acima da inflação;

4. Impõe uma reforma sindical, tentando fragilizar as entidades representativas dos trabalhadores.

 

TERCEIRIZAÇÃO SEM LIMITES 

No dia 22/03, a Câmara de Deputados aprovou o PL 4302/98, que libera a terceirização sem limites e permite a existência de empresas sem trabalhadores diretamente vinculados. Atualmente, apenas é permitida a terceirização em atividades de apoio como limpeza e alimentação. Essa aprovação atinge os professores em cheio, pois os donos de escolas poderão contratar sem vínculo de emprego, apenas por contratos temporários. Mas a luta ainda não acabou, pois as Centrais sindicais e deputados da oposição estão tentando derrubar juridicamente essa aberração.

Temos que ficar atentos e nos preparar para reagir a mais esse grave ataque aos nossos direitos. Principalmente agora, quando em conjunto com a luta contra as reformas começa a nossa campanha salarial (leia mais a seguir).

Mesmo tendo aprovado o PL 4302, o governo teve a sua menor votação na Câmara. O que comprova que a reação da população nesses últimos dias conseguiu retirar votos da base governista. Comprova, também, que a PEC da reforma da previdência, que precisa de 2/3 dos votos e não a maioria simples de deputados, nesse momento, não passaria.

 

CAMPANHA SALARIAL 2017 DOS PROFESSORES DO ENSINO PRIVADO

Os Sindicatos de Professores já iniciaram a luta por negociações coletivas em 2017 em suas regiões que garantam a recuperação das perdas salariais e impeçam qualquer retrocesso que signifique retirada de direitos de professores e professoras, sob o lema: nenhum direito a menos.

Em 2017, necessitaremos de uma grande mobilização da categoria, em todas as regiões e níveis de ensino.
Sabemos que o ensino privado, que avança em nosso país em detrimento da escola pública, vem sendo loteado pelos “grupos educacionais”, visando a atender muito mais os interesses mercadológicos do que a função social da educação. Através da oferta de um ensino pasteurizado e da exploração do trabalho docente, a escola privada, mais do que nunca, está virando mercadoria e, o professor, infelizmente, incluído nesta fórmula perversa de mais trabalho e menos salário.

Temer já aprovou medida provisória de Reforma que acena para os grupos empresariais tomarem conta do ensino básico público. Ou seja, o professor que tradicionalmente busca se manter nos dois sistemas de ensino para tentar receber vencimentos mais dignos, agora se vê, como nunca, acossado pelos dois lados. É bom lembrar que, devido à atual crise do governo estadual, que atinge por extensão outros municípios, a situação em nosso estado se apresenta como a mais grave em relação ao restante do país.

Por isso, convocamos os professores e professoras dos estabelecimentos privados de ensino a uma adesão total à greve geral dia 28/04.

Seminário sobre reforma trabalhista em Niterói

A PEDIDO DO SINPRO MACAÉ, VEREADORES REALIZAM AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Os Sindicatos de Professores em todo o estado estão realizando e participando de debates sobre as reformas de temer, em uma ação para esclarecer a população sobre os graves ataques que o governo ilegítimo de temer pretende fazer com as reformas da Previdência e trabalhista.

Dentro dessa luta, o Sinpro Macaé e Região requereu à Câmara de Vereadores daquele município a realização de uma audiência pública sobre a reforma da Previdência; com isso, o mandato do vereador Marcel Silvano (PT) encaminhou o requerimento ao plenário, tendo sido aprovado por unanimidade.

Assim, nessa terça, dia 4, às 18h, A FRENTE MACAENSE CONTRA A REFORMA realiza audiência pública com o tema e convida a população da cidade a lotar a Câmara Nova para pressionar os vereadores, deputados e senadores e seus partidos a não retirarem direitos dos cidadãos, dificultando a aposentadoria.

A Frente tem um lema simples: os banqueiros, os bilionários e o grande capital é que têm que pagar pelo roubo e rombo da previdência que eles causaram!

E no dia 28 de abril, o Sinpro Macaé estará na luta, convocando os professores das escolas particulares da região a se juntarem à greve geral contra as reformas de temer!

Mais informações no facebook do Sinpro Macaé e Região.

SEXTA (31) FOI DIA DE MANIFESTAÇÕES CONTRA AS REFORMAS DA PREVIDÊNCIA E TRABALHISTA

SEXTA (31) FOI DIA DE MANIFESTAÇÕES CONTRA AS REFORMAS DA PREVIDÊNCIA E TRABALHISTA

Nessa sexta, dia 31 de março, milhares de pessoas saíram às ruas em protesto contra as propostas de reforma da Previdência Social e trabalhista, em uma preparação à Greve Geral convocada para o dia 28 de abril pelas centrais sindicais.

A Fetterj e os Sindicatos filiados participaram em seus respectivos municípios de manifestações (fotos abaixo). No Rio, houve uma passeata com mais de 20 mil pessoas. A Federação convoca os professores das escolas particulares a aderirem à paralisação do dia 28/04, que ocorrerá em todo o país – leia mais sobre a paralisação do dia 28 aqui.

 

Manifestação em Campos, com a presença do diretor Sinpro Campos e São João da Barra, Fabio Vianna Siqueira, e da presidente da entidade, Vera Lucia Ribeiro Felix (direita)

 

 

Sinpro Norte e Noroeste Fluminense participou das manifestações em Itaperuna junto com o movimento sindical

 

 

Sinpro Macaé, tendo em primeiro plano a diretora Guilhermina Rocha e César Gomes, presidente da entidade

 

Sinpro Rio na passeata de 31 de março

 

NOVA LEI DA TERCEIRIZAÇÃO JÁ NASCE EM CONFLITO COM A JUSTIÇA DO TRABALHO

Nessa sexta (31), na véspera do aniversário do golpe militar de 64, o presidente ilegítimo temer sancionou o projeto de lei nº 4302/98 aprovado pela Câmara, que permite a contratação irrestrita de trabalhadores terceirizados por empresas. Foi um ato de açodamento da parte do governo, que poderia aguardar até o dia 12 de abril para sancionar o PL, alvo de quatro mandados de segurança, questionando a sua legalidade – em um deles, o ministro Celso de Mello pediu explicações sobre o projeto ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Em um recuo, temer fez três vetos ao texto. O principal impede a possibilidade de prorrogar a vigência de contratos temporários por mais de 270 dias.

A nova lei já nasce sendo considerada confusa, ruim mesmo, pelo próprio empresariado e advogados especializados na Justiça trabalhista, já que dá brecha para futuras ações na Justiça do Trabalho por causa do vínculo de emprego.

Sobre esses problemas da lei, o ex-presidente do Sindicato dos Advogados do Rio de Janeiro, Sergio Batalha Mendes, comentou em um texto nas redes sociais: “A lei não assegura aquilo que está sendo divulgado amplamente na imprensa. Ainda que em uma leitura rápida, pude constatar que a lei mantém sua vinculação a uma substituição temporária de pessoal ou demanda complementar de serviços. Caso não estejam presentes tais requisitos, a Justiça do Trabalho poderá anular o contrato e declarar o vínculo direto com o tomador de serviços”.

Batalha continua: “Também em relação à empresa prestadora de serviços, a lei determina que ela dirija a prestação de serviços específicos por ela prestados. Ora, no padrão típico da terceirização já aplicada no Brasil, o prestador de serviços é subordinado diretamente à empresa tomadora, o que violaria a própria lei sancionada e permitiria o reconhecimento de vínculo de emprego com a tomadora de serviços, além do reconhecimento de todos os direitos assegurados a seus próprios empregados”.

Em resumo, ainda segundo Sergio Batalha, a chamada “Lei da Terceirização” é ruim para o trabalhador, mas não entrega o que está sendo prometido ao empresário. O resultado serão dezenas de milhares de ações na Justiça do Trabalho e, provavelmente, prejuízos para trabalhadores e empresários, sendo que muitos destes últimos poderão arcar com pesados passivos trabalhistas.

NESSA SEXTA (31), TEM PASSEATA NO CENTRO DO RIO EM PREPARAÇÃO À GREVE GERAL DO DIA 28/04

No dia 28 de abril será realizada a Greve Geral dos trabalhadores brasileiros contra as Reformas da Previdência e Trabalhista que o governo federal quer impor ao povo, com a retirada de direitos e conquistas históricas, como a aposentadoria para todos e a carteira de trabalho, direitos contidos na nossa Constituição.

A Feteerj e os Sindicatos de Professores filiados (Sinpro) convocam todos os professores e professoras que atuam em estabelecimentos particulares de ensino no estado do Rio de Janeiro a aderir à paralisação do dia 28/04, que aqui em nosso estado, em relação à nossa categoria, terá a duração de 24 horas,

Já nessa sexta, dia 31, tem passeata no Centro do Rio, concentração às 16h, na Candelária, em preparação à greve do dia 28. Diversos municípios em todo o estado farão manifestações também.
A Feteerj e o Sinpro-Rio estarão se mobilizando aqui na capital para a passeata dessa sexta; os demais Sinpros também participarão de atos específicos em suas regiões.

 

PARALISAÇÃO DE 15 DE MARÇO FOI UM SUCESSO

Os professores participaram com enorme sucesso da paralisação nacional do dia 15 de março, quando uma passeata, no Centro do Rio, teve a presença de mais de 100 mil pessoas (foto). Também em todo o Interior do estado, os Sindicatos filiados também participaram das manifestações.

O governo ilegítimo de temer alega que quer fazer a reforma porque a previdência social é deficitária, o que não é verdade. Cabe ao governo fiscalizar os empregadores a cumprirem as regras e não burlarem a legislação, arrecadando o dinheiro necessário à manutenção da Previdência Social.

A reforma de temer está contida na Proposta de Emenda à Constituição nº 287/2016; na verdade, ela não significa uma “reforma” da Previdência e sim o fim da aposentadoria, com a retirada de milhões de pessoas dos benefícios. Veja o que temer quer fazer:

1) Acabar com a aposentadoria especial para o professor;
2) Aposentadoria por idade para todos apenas aos 65 anos, ignorando se são homens ou mulheres, do meio rural ou urbano;
3) Exigência de 25 anos de contribuição – hoje a exigência é de 15 anos;
4) 49 anos de trabalho ininterrupto para o direito ao benefício integral;
5) Extinção da aposentadoria por tempo de contribuição;
6) A idade mínima não é fixa e irá aumentar à medida que a expectativa de vida (calculada pelo IBGE) aumente;
7) Proíbe acúmulo de benefícios (aposentadorias e pensões). O trabalhador poderá optar por apenas um dos benefícios;
8) Desvincula benefícios assistenciais e pensões do salário mínimo nacional;
9) Reconfigura a aposentadoria por invalidez (“aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho”) e propõe que o acesso ocorrerá apenas se não houver nenhuma possibilidade de readaptação.

O papel do Poder Executivo – que ele não quer cumprir e quer fazer o trabalhador pagar a conta – deve ser o de reduzir o número absurdo de renúncias, criar instrumentos para cobrar, de fato, os devedores da Previdência Social, combater a sonegação e retomar urgentemente o crescimento econômico com a geração de emprego e renda.

 

REFORMA TRABALHISTA DE TEMER QUER ACABAR COM A CLT

Em 28 de abril, os professores dos estabelecimentos de ensino privado vão paralisar as atividades por 24 horas para protestar também contra a Reforma trabalhista que Temer quer impor. Veja alguns pontos críticos de mais essa tentativa de retirar os direitos históricos da classe trabalhadora:

1) Desmonta a CLT, que regulamenta os direitos dos trabalhadores brasileiros como carteira assinada, férias remuneradas, descanso semanal remunerado, salário mínimo, e nos protege há mais de oitenta anos;
2) Implanta a terceirização total do trabalho nas atividades fins – hoje, ela é permitida apenas nas atividades meios, tais como limpeza ou segurança;
3) Acaba com a política de reajuste do salário mínimo com índices acima da inflação;
4) Impõe uma reforma sindical, tentando fragilizar as entidades representativas dos trabalhadores.

 

TERCEIRIZAÇÃO SEM LIMITES

No dia 22/03, a Câmara de Deputados aprovou o PL 4302/98, que libera a terceirização sem limites e permite a existência de empresas sem trabalhadores diretamente vinculados. Atualmente, apenas é permitida a terceirização em atividades de apoio como limpeza e alimentação. Essa aprovação atinge os professores em cheio, pois os donos de escolas poderão contratar sem vínculo de emprego, apenas por contratos temporários. Mas a luta ainda não acabou, pois as Centrais sindicais e deputados da oposição estão tentando derrubar juridicamente essa aberração.

Mas temos que ficar atentos e nos preparar para reagir a esse grave ataque aos nossos direitos. Principalmente agora, quando em conjunto com a luta contra as reformas começa a nossa campanha salarial (ver quadro a seguir).

Mesmo tendo aprovado o PL 4302, o governo teve a sua menor votação na Câmara. O que comprova que a reação da população nesses últimos dias conseguiu retirar votos da base governista. Comprova, também, que a PEC da reforma da previdência, que precisa de 2/3 dos votos e não a maioria simples de deputados, nesse momento, não passa.

 

CAMPANHA SALARIAL 2017 DOS PROFESSORES DO ENSINO PRIVADO

Os Sindicatos de Professores já iniciaram a luta por negociações coletivas em 2017 que garantam a recuperação das perdas salariais e impeçam qualquer retrocesso que signifique retirada de direitos de professores e professoras, sob o lema: nenhum direito a menos.

Em 2017, devido à conjuntura política e econômica extremamente contrária aos trabalhadores, necessitaremos de uma grande mobilização da categoria, em todas as regiões e níveis de ensino.

Sabemos que o ensino privado, que avança em nosso pais em detrimento da escola pública, vem sendo loteado pelos “grupos educacionais”, visando a atender muito mais os interesses mercadológicos do que a função social da educação. Através da oferta de um ensino pasteurizado e da exploração do trabalho docente, a escola privada, mais do que nunca, está virando mercadoria e, o professor, infelizmente, incluído nesta fórmula perversa de mais trabalho e menos salário.

Temer já aprovou medida provisória de Reforma que acena para os grupos empresariais tomarem conta do ensino básico público. Ou seja, o professor que tradicionalmente busca se manter nos dois sistemas de ensino para tentar receber vencimentos mais dignos, agora se vê, como nunca, acossado pelos dois lados. É bom lembrar que, devido à atual crise do governo estadual, que atinge por extensão outros municípios, a situação em nosso estado se apresenta como a mais grave em relação ao restante do país.

Por isso, convocamos os professores e professoras dos estabelecimentos privados de ensino a uma adesão total à greve geral dia 28/04.

 

Seminário sobre reforma trabalhista em Niterói

FETEERJ, REPRESENTANDO OS SINPROS FILIADOS, E O SESI COMEÇAM NEGOCIAÇÃO PARA ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2017/18

Professores das escolas Sesi querem a reposição das perdas dos últimos anos mais 2% de ganhos reais, totalizando 8,3%.

No dia 21 de março, a comissão de negociação da Feteerj, em nome dos Sindicatos filiados, se reuniu com representantes do Sesi iniciando a negociação para o Acordo Coletivo de Trabalho 2017/18.

O Sesi apresentou a seguinte proposta: 2,5% de reajuste em março sobre os salários de fevereiro de 2017 e mais 2,5% no mês de setembro sobre os salários de agosto de 2017. Pela proposta, seriam mantidas as demais cláusulas, com o reajuste do auxílio creche e dependentes-PCD em 5%.

A comissão de negociação da Feteerj em contrapartida informou aos representantes do SESI que as assembleias de campanha salarial dos professores do Sesi aprovaram a seguinte proposta para ser negociada:

1) Reposição das perdas dos últimos anos: 1,6% de 2015/2016 + 4,69% de 2016/2017, que somam 6,3% + 2% de ganhos reais, totalizando 8,3%.

2) 1/3 da carga horária para planejamento;

3) Integralidade da gratuidade nas escolas Sesi para os filhos dos professores e professoras.

A comissão da Feteerj submeterá a proposta do Sesi ao colegiado da diretoria e o os representantes do Sesi levarão a pauta reivindicatória dos Sinpros para avaliação de sua diretoria.

As partes se reunirão novamente assim que a Feteerj se posicionar ao Sesi sobre a decisão de sua diretoria e solicitar nova reunião de Negociação.

 

ACT 2016 COM O SESI

Em relação ao ACT 2016 com o SESI, a Feteerj informa que o ACT 2016 com o Sesi foi assinado entre as partes, com as cláusulas salariais nos seguintes termos: correção salarial de 5% em março/16, 2% em julho/16 e 2% em novembro/16, de forma acumulada.