maio 13, 2017
A Feteerj e os Sindicatos filiados convocam os professores e professoras da rede particular do estado do Rio para as mobilizações em defesa dos direitos e contra as reformas Trabalhista e da Previdência arquitetadas por Michel Temer (PMDB) e seus aliados golpistas.
Todas as centrais sindicais e movimentos sociais intensificam ações de pressão ao Congresso Nacional na próxima semana, 15 a 19 de maio, com mobilização em Brasília prevista para o próximo dia 17 (quarta-feira).
Logo após, no dia 24 de maio, está confirmada a Marcha e Ocupação de Brasília – procure o Sindicato de Professores de sua região e se informe sobre as mobilizações. Nesse dia, a Câmara pretende começar a votar a reforma da Previdência e os trabalhadores farão uma grande manifestação em Brasília, com a participação da Feteerj e Sindicatos filiados.
DEPUTADOS SENTEM PRESSÃO
Informações sobre o clima entre os parlamentares no Congresso dão conta que deputados e senadores estão muito incomodados com a mobilizações da classe trabalhadora junto às bases eleitorais dos parlamentares, o que fortalece a esperança para continuar e obter as mudanças de votos que precisamos para reverter o roubo de direitos.
Por este motivo é preciso ampliar a pressão em todos os estados impedindo os parlamentares de respirar sem que um de nós esteja em seus calcanhares.
No dia 17 haverá um mutirão de visita aos gabinetes dos senadores e a intensificação do trabalho de pressão que tem sido feito pelos representantes da classe trabalhadora.
Depois disso, o passo seguinte será ocupar a Capital Federal contra o roubo dos direitos trabalhistas com caravanas de todo o país.
A Greve Geral do último dia 28 mostrou que a informação está chegando à população que está participando de todas as atividades convocadas.
Confira abaixo nota das centrais sobre a agenda de mobilizações:
CONTINUAR E AMPLIAR A MOBILIZAÇÃO CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS!
As Centrais Sindicais, reunidas na tarde do dia 4 de maio, avaliaram a Greve Geral do dia 28 de abril como a maior mobilização da classe trabalhadora brasileira. Os trabalhadores demonstraram sua disposição em combater o desmonte da Previdência social, dos Direitos trabalhistas e das Organizações sindicais de trabalhadores.
A forte paralisação teve adesão nas fábricas, escolas, órgãos públicos, bancos, transportes urbanos, portos e outros setores da economia e teve o apoio de entidades da sociedade civil como a CNBB, a OAB, o Ministério Público do Trabalho, associações de magistrados e advogados trabalhistas, além do enorme apoio e simpatia da população, desde as grandes capitais até pequenas cidades do interior.
As Centrais Sindicais também reafirmaram sua disposição de luta em defesa dos direitos e definiram um calendário para continuidade e ampliação das mobilizações.
CALENDÁRIO DE LUTA
▪ Comitiva permanente de dirigentes sindicais no Congresso Nacional para pressionar os deputados e senadores e também atividades em suas bases eleitorais para que votem contra a retirada de direitos;
▪ Atividades na base sindicais e nas ruas para continuar e aprofundar o debate com os trabalhadores e a população, sobre os efeitos negativos para a toda sociedade e para o desenvolvimento econômico e social brasileiro.
Do dia 15 ao dia 19 de maio:
▪ Ocupa Brasília: conclamamos toda a sociedade brasileira, as diversas categorias de trabalhadores do campo e da cidade, os movimentos sociais e de cultura, a ocuparem Brasília para reiterar que a população brasileira é frontalmente contra a aprovação da Reforma da previdência, da Reforma Trabalhista e de toda e qualquer retirada de direitos;
▪ Marcha para Brasília: em conjunto com as organizações sindicais e sociais de todo o país, realizar uma grande manifestação em Brasília contra a retirada de direitos.
Se isso ainda não bastar, as Centrais Sindicais assumem o compromisso de organizar um movimento ainda mais forte do que foi o 28 de abril.
Por fim, as Centrais Sindicais aqui reunidas convocam todos os Sindicatos de trabalhadores do Brasil para mobilizarem suas categorias para esse calendário de lutas.
CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
UGT – União Geral dos Trabalhadores
maio 8, 2017 |

Professores e professoras irão a Brasília ajudar a barrar as reformas
Realizamos no dia 28 de abril a maior GREVE GERAL da história do país. Em todos os estados e em mais de 250 municípios greves e manifestações responderam ao chamado unitário das centrais sindicais, envolvendo cerca de 40 milhões de trabalhadores de todos os setores econômicos.
No dia 24 de maio, as centrais sindicais estão convocando os trabalhadores para ocupar Brasília em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista, com a realização de uma grande marcha na capital.
Antes, no dia 17 de maio, realizaremos uma mobilização no Congresso Nacional, com a participação de todas as Centrais Sindicais.
Temos que continuar pressionando os parlamentares em suas bases eleitorais nos Estados.
A Feteerj e os sindicatos filiados estão participando da mobilização.
A 2ª GREVE GERAL VEM AÍ
Devemos dar uma grande demonstração de força durante a votação da reforma da previdência, com o objetivo de derrotá-la na Câmara dos Deputados. Será também nossa advertência para o Senado rejeitar a reforma trabalhista.
As centrais sindicais, na sequência, vão discutir a data para a segunda GREVE GERAL, que deverá ocorrer no final de maio ou início de junho.
Os professores e professoras do estado do Rio de Janeiro têm que preparar a mobilização para esses eventos. Nossa categoria fez bonito e participou ativamente da greve geral do dia 28 de abril – leia a matéria sobre a greve do dia 28/04.
A pressão direta nas bases eleitorais dos parlamentares que apoiam as reformas trabalhista e da previdência também tem produzido resultados concretos. Os parlamentares estão ficando cada vez mais incomodados vendo suas fotos pregadas em postes, expostas nas redes sociais ou em outdoors como inimigos da classe trabalhadora. Estão cada vez mais constrangidos com as manifestações nos aeroportos e com a imensidão de mensagens que continuam recebendo diariamente em seus gabinetes.
Aqui no nosso estado, metade da bancada votou contra a reforma trabalhista, inclusive deputados da base do governo, em um sinal de que a pressão dos trabalhadores está surtindo efeito.
Apesar do projeto da reforma trabalhista ter passado na Câmara dos Deputados, ainda tem muita luta no Senado e na eventual volta do processo para a Câmara os Deputados. Por isso, nossa pressão direta sobre os parlamentares em suas bases eleitorais poderá ser decisiva neste resultado.
A prioridade dessa pressão deve ser sobre os parlamentares indecisos para que se posicionem contra as reformas. Devemos continuar conversando com seus cabos eleitorais nos municípios (vereadores, prefeitos, pessoas que trabalharam para eles nas últimas eleições) e dar o recado: serão denunciados como inimigos da classe trabalhadora se votarem a favor das reformas. Devemos ainda continuar enviando mensagens diretamente a seus gabinetes, usando os recursos existentes.
Aqui você terá acesso ao Face dos deputado que votaram a favor da reforma trabalhista. Vamos encher a “time line” deles de comentários contra as reformas, exigindo que, dessa vez, votem contra a reforma da previdência ou não vão se reeleger.
É o futuro da nação brasileira e da classe trabalhadora que a constrói que estão em jogo neste momento histórico.
NENHUM DIREITO A MENOS!
NÃO À REFORMA TRABALHISTA E À REFORMA DA PREVIDÊNCIA!
FORA TEMER!
maio 8, 2017
O Fórum Nacional de Educação (FNE), fruto de deliberação da 1ª Conferência Nacional de Educação (Conae/2010), um espaço de interlocução entre a sociedade civil e o Estado, foi uma reivindicação histórica e uma conquista da comunidade educacional brasileira. Conquista assegurada com a sanção da Lei 13.005, de 25 de junho de 2014, que instituiu o Plano Nacional de Educação (PNE).
A Portaria 577, de 28 de abril de 2017, do Ministério da Educação (MEC), anula as portarias anteriores referentes ao FNE e, na prática, dissolve o colegiado. Mais que uma afronta à Conae/2010 e ao PNE, é uma arbitrariedade que, ao destituir todo o FNE, desnuda ainda mais a face golpista do governo ilegítimo de Michel Temer. Atinge a própria Constituição e o princípio que garante a educação como dever do Estado e direito de cada cidadão e cidadã.
A exemplo do aparelhamento do Conselho Nacional de Educação (CNE) promovido pelo MEC em 2016, a alteração da composição do FNE, é, na verdade, uma reformulação para que ele sirva aos interesses do governo e de seu projeto privatista e antidemocrático de educação. Interesses patentes em cada uma das medidas tomadas no último ano pelo governo ilegítimo, passando pela excludente contrarreforma do ensino médio, pelo congelamento de investimentos em educação pelos próximos 20 anos, pelo desmonte de programas de inclusão social e educacional, pelo apoio descarado à censura e à perseguição contra educadores, pela descontinuidade de quaisquer políticas públicas que visassem à garantia do fortalecimento da educação pública, gratuita, laica e de qualidade socialmente referenciada.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee agrega quase uma centena de sindicatos e federações de professores e técnicos administrativos do setor privado de ensino, da educação infantil à superior, representando cerca de 1 milhão de trabalhadores brasileiros. Sempre articulou a luta política e sindical com a luta por um projeto educacional integrado a um projeto de desenvolvimento nacional soberano e democrático.
É sintomático, portanto, que a Contee tenha sido excluída do FNE, sem ser relacionada sequer entre as postulantes a uma vaga. Ao tempo em que o MEC abre o FNE ao aumento significativo da presença patronal, incluindo o Sistema S e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), exclui do debate educacional a única entidade nacional representante dos trabalhadores do setor privado de ensino e pioneira na denúncia e no combate à mercantilização da educação.
Igualmente emblemático é o fato de que, além da Contee, também foram excluídas a Federação de Sindicatos de Trabalhadores de Universidades Brasileiras (Fasubra) e a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação). O Governo Temer eliminou do FNE qualquer representatividade do ensino superior, justamente o setor no qual a financeirização, oligopolização e desnacionalização da educação é mais escancarada.
Ao contrário do que alega, o Ministério da Educação não “corrige distorções” na realização da Conae/2018 e na composição do Fórum Nacional de Educação, acusado de estar sendo usado como propósito político-partidário. Longe disso, com a dissolução do FNE, o que o MEC faz é interditar o diálogo com a sociedade civil e — ele, sim, com propósitos escusos — ampliar a presença, no Fórum, do empresariado e de entidades potencialmente mais alinhadas com o governo.
A Contee, juntamente com seus 98 sindicatos e federações filiados, repudia com veemência a medida e manifesta sua resistência, articulada às demais entidades e organizações educacionais e da sociedade civil, contra mais este ataque. Vamos pressionar o Executivo, o Legislativo e o Judiciário para revogar a portaria, restaurar o FNE como a conquista social que ele deve continuar sendo e intensificar nossa luta uma educação pública, gratuita, laica, inclusiva e de qualidade.
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee
abr 30, 2017
Nosso esforço de unidade tem sido permanente e consistente. No último dia 28 tínhamos tudo para realizar, ao final de um dia de muitas lutas, o maior ato dos últimos tempos na história do Rio de Janeiro, mas a truculência da PM impediu que isso acontecesse.
(Foto da capa: Rafael Gonzaga)
Veja aqui a convocação do presidente da CUT-RJ Marcelo Rodrigues.
Ciente de suas responsabilidades, comprometida com a classe trabalhadora e reconhecendo os desafios que a realidade nos impõe, as Centrais sindicais, as Frentes e os movimentos sociais que organizaram, no Rio de Janeiro, o dia 28 de Abril mais uma vez de forma unitária vem convocar os trabalhadores e trabalhadoras a ocuparem a CINELÂNDIA no Dia 1° de maio, dia internacional dos Trabalhadores, à partir das 11h.
Haverá um ato ecumênico e abraço à praça por toda classe trabalhadora que parou na Greve Geral.
Vamos comemorar o dia do Trabalhador. Vamos defender a democracia e os nossos direitos. Vamos dizer não à Repressão da PM. Vamos dizer não às reformas!
Nossa unidade é nossa força. Todos na Cinelândia. Dia 1° de maio, às 11h. Juntos somos fortes.

abr 30, 2017
A Feteerj reproduz, em apoio, a nota do SIndicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio). A Feteerj, no mesmo dia, também denunciou a repressão e colocou no nosso face um vídeo que flagra o momento em que a PM joga bombas contra o palanque do ato, em pleno hino nacional – veja o vídeo aqui.
As centrais sindicais, em protesto contra essa violência, estão convocando um ato nessa segunda-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador, para a mesma Cinelândia, às 11h.
Leia a nota do Sinpro Rio:
28 de abril de 2017 – Greve Geral: um misto de alegria e de tristeza
É com um misto de alegria e de tristeza que o Sinpro-Rio elabora esta nota a respeito da Greve Geral de 28 de abril.
Professoras e professores,
Participamos, hoje, da maior greve geral de todos os tempos, do país. Greve em resposta aos descalabros que o governo ilegítimo vem impondo a toda a classe trabalhadora, com ênfase na nossa categoria no que concerne ao desmonte da Previdência. É igualmente desastrosa a reforma trabalhista, que ameaça conquistas consagradas. E o pior: estão buscando, via violência, criminalizar a nossa reação. Reação esta que corresponde, tão somente, a irmos às ruas para protestar e defender nossos direitos.
Mais de 25 mil professoras e professores deixaram de ir às escolas particulares, hoje, para realizar, pacificamente, ao lado de pais e alunos, uma verdadeira aula de democracia. Realizamos aulas públicas nos mais diversos pontos do Rio de Janeiro, utilizando nossas palavras para explicarmos os motivos de nossa preocupação quanto ao futuro.
No final da tarde, o que seria o coroamento de um dia de luta pacífica, na Cinelândia (palco da democracia), tornou-se um massacre perpetrado pela PM.
A Polícia Militar que deveria estar nas ruas para garantir a segurança dos cidadãos jogou, aleatoriamente, bombas de gás lacrimogêneo em meio a mais de 50 mil pessoas.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro colocou em risco vidas, invertendo o seu papel de defendê-las. Por várias vezes, policiais pagos com nossos impostos jogaram artefatos de gás, igualmente pagos com nossos impostos, contra pessoas que estavam ali armadas tão somente de palavras, bandeiras, cartazes e balões.
Nós, professoras e professores que tanto pregamos a paz e a tranquilidade nas salas de aula, vimos policiais truculentos transformarem a Cinelândia numa praça de guerra.
Fica a alegria de podermos ter realizado uma greve onde demos o recado ao governo ilegítimo de que não queremos as reformas que só prejudicam o trabalhador, e a tristeza de ver o poder público trocar os ouvidos por mãos que jogam bombas contra o povo.
Continuaremos em nossa luta pacífica, mas não nos calaremos contra a barbárie que querem nos impor, seja perante simulacros de leis ou de bombas de gás lacrimogêneo.
Sinpro-Rio – Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro e região
abr 28, 2017
Greve geral em Petrópolis ´passeata no Centro da cidade
Por todos os relatos dos Sindicatos de Professores no estado do Rio de Janeiro, a greve geral contra as reformas trabalhista e da Previdência desse dia 28 de abril foi um sucesso.
O que significa que temos que continuar e manter o movimento: fazer muito mais contras as reformas de temer.
Em relação ao país, o relatório também é sensacional, com todas as grandes categorias paralisadas, realizando atos massivos.
A nota triste foi a repressão desproporcional da PM em todo país, mas principalmente no município do Rio, em que os policiais atacaram um ato pacífico na Cinelândia, reeditando a repressão que ocorria na ditadura militar.
COMO FOI A PARALISAÇÃO NO ESTADO DO RIO

Greve geral: Rio de Janeiro, Largo do Machado
O Sinpro Rio estima que pelo menos 20 mil professores paralisaram as atividades hoje na capital. O presidente do sindicato, Oswaldo Teles, repudiou a forte e desproporcional repressão por parte das forças policiais hoje na Cinelândia: “Milhares de pessoas, incluindo muitos professores, estavam se preparando para um grande e pacífico ato no Centro, com a presença de músicos e artistas e a PM reprimiu violentamente, sem motivo algum. Até há pouco, 500 professores estavam se refugiando na sede do Sinpro para se proteger da violência dos policiais”.
No Interior do estado, escolas de grandes cidades não funcionaram, como em Petrópolis, Niterói e Friburgo.
Segundo o Sinpro Niterói, os professores daquela cidade, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí aderiram de forma significativa. A diretoria do Sinpro participou dos atos em toda a cidade, inclusive do piquete nas Barcas, onde um diretor do sindicato foi ferido com bala de borracha pela PM.

Diretoria do Sinpro Niterói na luta
Em Friburgo, pelo menos 1 mil professores fizeram greve hoje. Lá também ocorreu uma grande manifestação na cidade. Segundo o diretor do Sinpro Friburgo, Uderson Meneguite Ribeiro, 90% das escolas privadas pararam.

Greve geral: manifestação em Friburgo
Em Petrópolis, a grande maioria das escolas, universidades, ônibus e bancos aderiu à greve – o transporte não funcionou.
Houve manifestações grandes também em Cabo Frio – escolas e a Ferlagos (faculdade) pararam.
O Sinpro Campos e o Sinpro Norte e Noroeste Fluminense participaram das manifestações na região. Em Campos, os bancos aderiram à greve e o comércio teve poucas lojas abertas. A presidente do Sinpro, Vera Lucia Ribeiro Felix, disse o seguinte: “Conseguimos uma boa adesão das Escolas”. Em Itaperuna houve uma grande passeata com a participação do Sinpro NNF.

Greve geral em Itaperuna
As escolas particulares de Macaé e Região participaram integralmente da paralisação do dia 28 em conjunto com diferentes categorias sindicais, estudantes, MST e movimentos sociais. O Sinpro Macaé e Região ocupou espaços na mídia reafirmando a nossa pauta contra as medidas autoritárias do governo ilegítimo do Michel Temer.

Greve geral em Macaé
O Sinpro Baixada Fluminense informa que em Mauá, Magé e Guapimirim ocorreu paralisação das escolas particulares. O sindicato também participou da passeata no Centro do Rio, que foi duramente reprimida pela polícia. O presidente do Sinpro Baixada, Eduardo Monteiro, disse o seguinte sobre a ação da PM: “Passei mal. Muita cortina fumaça… Bomba, spray de Pimenta. Fico triste. Eu estava perto e ninguém provocou nada (foto abaixo)”.

Eduardo Monteiro do Sinpro Baixada na passeata no Rio: “Muita bomba. Ninguém provocou nada”
abr 27, 2017 |
O ataque aos direitos trabalhistas cometido por 296 deputados governistas nessa quinta-feira (26) não pode ficar sem resposta.
Esses 296 deputados aprovaram o projeto de lei da reforma trabalhista (PL 6787/2016) e rasgaram a Constituição e querem destruir a CLT.
O PL aprovado agora vai ser discutido no Senado onde certamente encontrará mais resistência.
O povo brasileiro tem que ir às ruas nessa sexta, dia 28, participar da greve geral e dizer um NÃO bem alto a esses deputados e alertar os senadores que esse projeto não pode ser aprovado em definitivo.
O que foi aprovado é muito grave e as pessoas, em sua maioria, ainda não “acordaram” para isso. Muito porque a mídia, principalmente as TVs, bombardeiam diariamente da “importância” de mudar a legislação trabalhista.
O problema é que a legislação trabalhista não está sendo “mudada”, está sendo destruída para que não contenha praticamente nenhuma proteção aos trabalhadores.
Essa legislação, se for aprovada pelo Senado, vai atingir não só as leis trabalhistas, mas também a Previdência, já que vai desabar o número de trabalhadores sem vínculo de emprego (sem carteira assinada) e, consequentemente, vai desabar a arrecadação da Previdência Social; vai atingir em cheio a economia, já que as pessoas ganharão um salário menor, não ganharão férias, 13º salário (serão contratadas de modo temporário) e com isso o dinheiro que circula no mercado (comércio principalmente) vai diminuir.
Além disso, a principal defesa do governo é que a reforma vai criar mais empregos. Na verdade, ela vai criar empregos precários, sem nenhuma garantia de que o patrão não vai demitir no outro mês o trabalhador para contratar um outro “mais barato”.
O que garante a criação de empregos é a revitalização da economia, mais investimentos do governo em atividades estratégicas (como o petróleo e obras de infraestrutura). No entanto, esse governo que aí está se recusa a investir e só pensa em vender a Petrobras para os gringos e todas as obras estruturais estão paradas.
Os professores e professoras serão duramente atingidos por essa reforma. Isso porque os donos de escolas ficarão livres para contratar por um semestre, por exemplo, e demitir no fim do ano.
Os sindicatos serão extremamente enfraquecidos, isso porque a reforma acaba com a assistência obrigatória do sindicato na extinção do contrato de trabalho e em sua homologação – leia aqui o que foi modificado.
O QUE FAZER?
Bom, e o que vamos fazer? Primeiramente, nessa sexta (28/04) tem a greve geral e a Feteerj e os Sindicatos filiados estão convocando os professores e professoras a aderirem ao movimento. Se informe com o Sindicado dos Professores de sua região como será a mobilização em sua cidade – aqui os endereços de cada Sinpro.
Na capital, haverá um grande ato na Cinelândia, a partir das 18h.
Também temos que continuar a pressão em cima dos parlamentares, pois os deputados votarão semana que vem a reforma da Previdência e agora a reforma trabalhista vai para o senado.
Veja abaixo os deputados federais do Rio que votaram a favor da reforma trabalhista; vá ao face deles e comente, deixe claro que eles nunca mais terão o seu voto. Exija que eles não aprovem a reforma da Previdência!
Também comece a mandar mensagens aos senadores sobre a importância deles não aprovarem essas reformas. A boa notícia é que a pressão da população está fazendo a diferença. Em nosso estado, por exemplo, quase a metade dos deputados votou contra a reforma.
VEJA QUEM APROVOU A REFORMA TRABALHISTA
Deputado Altineu Cortes (PMDB/RJ): https://www.facebook.com/altineu/
Deputado Arolde de Oliveira (PSC/RJ): https://www.facebook.com/arolde.deoliveira.5?fref=ts
Cristiane Brasil: https://www.facebook.com/cristiane.brasil/
Deputado Celso Jacob (PMDB/RJ):
https://www.facebook.com/deputadocelsojacob/?fref=ts
Deputado Francisco Floriano (PR): https://www.facebook.com/DepFranciscoFloriano/
Deputado Jair Bolsonaro (PSC/RJ):
https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/?fref=ts
Deputado Julio Lopes (PP/RJ): https://www.facebook.com/juliolopesrj?fref=ts
Deputada Laura Carneiro: https://www.facebook.com/lauracarneirorio/
Deputado Marcelo Delaroli (PR/RJ):
https://www.facebook.com/MarceloDelaroliOficial/?fref=ts
Marcelo Matos (PHS): https://www.facebook.com/deputadomarcelomatos/?ref=page_internal
Marcos Soares (DEM): https://www.facebook.com/DeputadoMarcosSoares/?ref=page_internal
Deputado Otavio Leite (PSDB/RJ): https://www.facebook.com/OtavioLeite/
Paulo Feijó (PR): https://www.facebook.com/deputadopaulofeijo/?ref=page_internal
Deputado Pedro Paulo (PMDB/RJ):
https://www.facebook.com/rio.pedropaulo/
Rodrigo Maia (DEM): https://www.facebook.com/RodrigoMaiaRJ/
Deputada Rosangela Gomes (PRB/RJ):
https://www.facebook.com/deputadarosangelagomes/
Sergio Zveiter (PMDB): https://www.facebook.com/sergio.zveiter/
Deputado Simão Sessim (PP/RJ): https://www.facebook.com/DeputadoSimaoSessim/
Deputada Soraya Santos (PMDB/RJ): https://www.facebook.com/sorayasantos1513/
Deputado Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ): https://www.facebook.com/sostenescavalcante/?fref=ts
Deputado Wilson Beserra (PMDB/RJ): https://www.facebook.com/deputadowilsonbeserra/?fref=ts
abr 24, 2017 |

Reunião do Comitê de Lutas da Região dos Lagos contra as reformas se reuniu hoje em Cabo Frio, com a presença do diretor do Sinpro Lagos e da Feteerj, José Luis Miranda Antunes (em primeiro plano)
O Comitê de Lutas da Região dos Lagos contra as reformas da Previdência e Trabalhista se reuniu nessa segunda em Cabo Frio para preparar a greve geral do dia 28/04.
O diretor do Sinpro Lagos, José Luis Miranda Antunes, participou da reunião.
Foi preparado um panfleto especialmente para a refião, que já sendo distribuído e pode ser lido e compartilhado abaixo.

abr 20, 2017 |
Aprovada nessa quarta (19) a urgência para votar a reforma trabalhista graças ao cambalacho do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o governo demonstrou, mais uma vez, que não liga a mínima para o povo brasileiro.
(Foto da capa: Rafael Gonzaga)
Lembrando que no dia 28 de abril os professores e professoras das escolas particulares do estado do Rio vão aderir à greve geral contra as reformas e paralisar as atividades – conheça os motivos para a greve geral de 28/04.
Vamos apelar diretamente aos deputados, mostrar a eles quanto será prejudicial a aprovação da reforma trabalhista, prevista para começar a ser discutida na semana que vem, e a reforma da Previdência, prevista para ser discutida no início de maio.
A Feteerj e os Sindicatos filiados orientam os professores que pressionem os deputados do estado do Rio de Janeiro e exijam que eles votem contra a reforma da previdência e contra os vários projetos de reforma trabalhista.
Vamos pressionar principalmente os deputados do Rio que votaram a favor da urgência na votação da reforma trabalhista. No quadro abaixo você pode saber quem votou a favor e enviar mensagens por meio das redes sociais ou email:

Deputados do Rio que votaram a favor da urgência da reforma trabalhista e traíram os trabalhadores
Também fizemos um texto modelo para que o professor e a professora possam enviar por email aos deputados ou compartilhar nas redes sociais dos próprios parlamentares :
Senhor deputado federal, reivindico que não aprove o substitutivo ao projeto de lei 6.787/16, que impõe uma reforma trabalhista. Esse PL é extremamente nocivo aos trabalhadores e vai acabar com direitos históricos contidos na CLT.
O governo também enviou ao Congresso a PEC 287/2016 que propõe mudanças radicais na nossa previdência social. Essa proposta vai destruir o instituto da previdência sob o falso argumento de que ela é deficitária.
Todos nós sabemos que a enorme sonegação por parte de maus empregadores é um dos principais motivos desse déficit. Jogar nas costas dos trabalhadores atuais e os das próximas gerações toda a carga de responsabilidade para “salvar” a Previdência é um absurdo.
Esses projetos são extremamente nocivos aos trabalhadores e por isso reivindico que o senhor não os aprove.
EMAILS DOS DEPUTADOS DO ESTADO DO RIO
ALESSANDRO MOLON (REDE): [email protected]
ALEXANDRE SERFIOTIS (PMDB): [email protected]
ALEXANDRE VALLE (PR): [email protected]
ALTINEU CÔRTES (PMDB): [email protected]
AROLDE DE OLIVEIRA (PSC): [email protected]
AUREO (SD): [email protected]
BENEDITA DA SILVA (PT): [email protected]
CABO DACIOLO (PTdoB): [email protected]
CELSO JACOB (PMDB): [email protected]
CELSO PANSERA (PMDB): [email protected]
CHICO ALENCAR (PSOL): [email protected]
CHICO D’ANGELO (PT): [email protected]
CRISTIANE BRASIL (PTB): [email protected]
DEJORGE PATRÍCIO (PRB): [email protected]
DELEY (PTB): [email protected]
EZEQUIEL TEIXEIRA (PTN): [email protected]
FELIPE BORNIER (PROS): [email protected]
FRANCISCO FLORIANO (DEM): [email protected]
GLAUBER BRAGA (PSOL): [email protected]
HUGO LEAL (PSB): [email protected]
JAIR BOLSONARO (PSC): [email protected]
JANDIRA FEGHALI (PCdoB): [email protected]
JEAN WYLLYS (PSOL): [email protected]
JULIO LOPES (PP): [email protected]
LAURA CARNEIRO (PMDB): [email protected]
LOURIVAL GOMES (PTN): [email protected]
LUIZ SÉRGIO (PT): [email protected]
MARCELO DELAROLI (PR): [email protected]
MARCELO MATOS (PHS): [email protected]
MARCO ANTÔNIO CABRAL (PMDB): [email protected]
MARCOS SOARES (DEM): [email protected]
MIRO TEIXEIRA (REDE): [email protected]
OTAVIO LEITE (PSDB): [email protected]
PAULO FEIJÓ (PR): [email protected]
PEDRO PAULO (PMDB): [email protected]
ROBERTO SALES (PRB): [email protected]
RODRIGO MAIA (DEM): [email protected]
ROSANGELA GOMES (PRB): [email protected]
SERGIO ZVEITER (PMDB): [email protected]
SIMÃO SESSIM (PP): [email protected]
SORAYA SANTOS (PMDB): [email protected]
SÓSTENES CAVALCANTE (DEM): [email protected]
WADIH DAMOUS (PT): [email protected]
WALNEY ROCHA (PEN): [email protected]
WILSON BESERRA (PMDB): [email protected]
ZÉ AUGUSTO NALIN (PMDB): [email protected]
abr 17, 2017
A CUT organiza, nesta terça-feira (18), quando, uma grande articulação para pressionar nos aeroportos os deputados que embarcam para Brasília. Apesar de existir um acordo para colocar em pauta a Reforma Trabalhista somente em maio, deputados golpistas querem apressar a votação desse projeto no plenário da Câmara, usando para isso um pedido de urgência. A pretensa reforma pretendida pelo ilegítimo governo temer é na verdade é uma bomba que visa destruir os direitos trabalhistas e as organizações sindicais brasileiras.
Sindicalistas de sete estados já confirmaram que farão manifestações nos aeroportos: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os cearenses chegarão mais cedo, às 4h30, para organizar uma panfletagem na região durante a parte da manhã.
Na terça-feira (18), o substitutivo ao Projeto de Lei (PL) 6.787/2016, apresentado pelo relator, o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), será apreciado pela comissão especial que analisa a matéria.
Enquanto isso, no plenário da Câmara será definido se a Casa acatará o pedido de tramitação da matéria em caráter de urgência. Caso os deputados aprovem o pedido de urgência, o projeto pode ser votado assim que for liberado pela comissão especial. Ou seja, ainda no mesmo dia ou já na quarta-feira (19).
Entenda o porquê da greve geral do dia 28/04.
Se o pedido de urgência não for acatado, a Reforma Trabalhista deve ser votada em até cinco sessões, o que representa, aproximadamente, duas semanas.
PRESSÃO CONTRA OS DEPUTADOS TÊM QUE AUMENTAR
A Feteerj pede aos professores que enviem e-mails aos deputados do estado do Rio e Janeiro, exigindo que eles votem contra a reforma da previdência e contra os vários projetos de reforma trabalhista. Fizemos um texto modelo que o professor e a professora podem enviar por email aos deputados ou compartilhar nas redes sociais dos próprios parlamentares que representam o estado do Rio na Câmara – leia mais abaixo.
MODELO DA CARTA AOS DEPUTADOS
Senhor deputado federal, o governo enviou ao Congresso a PEC 287/2016 que propõe mudanças radicais na nossa previdência social. Essa proposta vai destruir o instituto da previdência que a Constituição de 1988 criou, sob o falso argumento de que ela é deficitária.
Todos nós sabemos que a enorme sonegação por parte de maus empregadores é um dos principais motivos desse déficit. Jogar nas costas dos trabalhadores atuais e os das próximas gerações toda a carga de responsabilidade para “salvar” a previdência é um absurdo. Não permitam isso!
Além disso, reivindicamos que os senhores não aprovem os projetos de lei da Câmara 6.787/16 (flexibilização e imposição do combinado sobre o legislado) e o PL 30/15 (terceirização da atividade-fim). Todos esses projetos são extremamente nocivos aos trabalhadores e vão acabar com direitos históricos contidos na CLT.
Os senhores são representantes do estado do Rio de Janeiro no Congresso e por isso mesmo devem prestar contas de suas posições nas votações.
Reafirmamos que esses projetos são extremamente nocivos aos trabalhadores e por isso reivindicamos que os senhores deputados rejeitem essas propostas!
EMAILS DOS DEPUTADOS DO ESTADO DO RIO
ALESSANDRO MOLON (REDE): [email protected]
ALEXANDRE SERFIOTIS (PMDB): [email protected]
ALEXANDRE VALLE (PR): [email protected]
ALTINEU CÔRTES (PMDB): [email protected]
AROLDE DE OLIVEIRA (PSC): [email protected]
AUREO (SD): [email protected]
BENEDITA DA SILVA (PT): [email protected]
CABO DACIOLO (PTdoB): [email protected]
CELSO JACOB (PMDB): [email protected]
CELSO PANSERA (PMDB): [email protected]
CHICO ALENCAR (PSOL): [email protected]
CHICO D’ANGELO (PT): [email protected]
CRISTIANE BRASIL (PTB): [email protected]
DEJORGE PATRÍCIO (PRB): [email protected]
DELEY (PTB): [email protected]
EZEQUIEL TEIXEIRA (PTN): [email protected]
FELIPE BORNIER (PROS): [email protected]
FRANCISCO FLORIANO (DEM): [email protected]
GLAUBER BRAGA (PSOL): [email protected]
HUGO LEAL (PSB): [email protected]
JAIR BOLSONARO (PSC): [email protected]
JANDIRA FEGHALI (PCdoB): [email protected]
JEAN WYLLYS (PSOL): [email protected]
JULIO LOPES (PP): [email protected]
LAURA CARNEIRO (PMDB): [email protected]
LOURIVAL GOMES (PTN): [email protected]
LUIZ SÉRGIO (PT): [email protected]
MARCELO DELAROLI (PR): [email protected]
MARCELO MATOS (PHS): [email protected]
MARCO ANTÔNIO CABRAL (PMDB): [email protected]
MARCOS SOARES (DEM): [email protected]
MIRO TEIXEIRA (REDE): [email protected]
OTAVIO LEITE (PSDB): [email protected]
PAULO FEIJÓ (PR): [email protected]
PEDRO PAULO (PMDB): [email protected]
ROBERTO SALES (PRB): [email protected]
RODRIGO MAIA (DEM): [email protected]
ROSANGELA GOMES (PRB): [email protected]
SERGIO ZVEITER (PMDB): [email protected]
SIMÃO SESSIM (PP): [email protected]
SORAYA SANTOS (PMDB): [email protected]
SÓSTENES CAVALCANTE (DEM): [email protected]
WADIH DAMOUS (PT): [email protected]
WALNEY ROCHA (PEN): [email protected]
WILSON BESERRA (PMDB): [email protected]
ZÉ AUGUSTO NALIN (PMDB): [email protected]
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