jun 19, 2017
Nessa terça, dia 20, está prevista a votação na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado do projeto de reforma trabalhista (Projeto de Lei da Câmara 38/2017) que o corrupto e ilegítimo governo Temer quer aprovar a todo custo.
Se passar pela CAS, o PLC 38 irá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
As centrais sindicais ampliam a resistência em todo o país a essa terrível reforma – no dia 20 de Junho está convocado o “esquenta” da greve geral, com o Dia Nacional de Mobilização Contra as Reformas Trabalhista e da Previdência.
Os atos fazem parte do Junho de Lutas, um mês em que os movimentos sindical e sociais promoverão várias manifestações contra os ataques aos direitos trabalhistas e após as mobilizações dos dias 8, 15 e 31 de março, as Centrais orientam que os trabalhadores aumentem a pressão sobre os parlamentares que podem enterrar de vez a carteira de trabalho e com ela todos os direitos trabalhistas.
A Feteerj e os sindicatos filiados convocam os professores e professoras a participarem, em seus municípios, da resistência contra o PLC 38.
Um governo corrupto e sem legitimidade e um Congresso envolvido em escândalos não têm nenhuma condição de dialogar com a classe trabalhadora, porque sabem que essa pauta de derrubada de direitos mínimos jamais seria aprovada pelo povo em eleições diretas.
Assim, cabe a todo brasileiro que deseja ver seu filho trabalhando em condições dignas, que ainda sonha em se aposentar sem morrer trabalhando ir para a rua cobrar o fim dessas reformas.
Leia aqui: Vamos pressionar os parlamentares contra as reformas
jun 13, 2017
As centrais sindicais, (CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública- Central do Servidor), convocam todos os trabalhadores para a GREVE GERAL dia 30 de junho.
A Feteerj e os Sindicatos filiados irão colocar força total na mobilização da greve em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra a terceirização indiscriminada e pelo #ForaTemer.
Para isso, convocamos todos os professores e professoras das escolas particulares do estado do Rio de Janeiro a participarem – contate o Sindicato de Professores de sua região para participar dos protestos no dia 30 (clique aqui para ler o endereço dos sindicatos).
REFORMA TRABALHISTA
O Senado está votando a reforma trabalhista que foi aprovada a toque de caixa pela Câmara de Deputados antes.
O povo brasileiro tem que ir às ruas no dia 30 de junho e participar da greve geral para alertar aos senadores que o projeto de reforma trabalhista não pode ser aprovado em definitivo.
O tal projeto de reforma trabalhista do governo é muito ruim e as pessoas, em sua maioria, ainda não “acordaram” para isso. Muito porque a mídia, principalmente as TVs, bombardeiam diariamente falando sobre a “importância” de mudar a legislação trabalhista.
O problema é que a legislação trabalhista não está sendo “mudada”, está sendo destruída para que não contenha praticamente nenhuma proteção aos trabalhadores.
Essa legislação, se for aprovada pelo Senado, vai atingir não só as leis trabalhistas, mas também a Previdência, já que vai desabar o número de trabalhadores sem vínculo de emprego (sem carteira assinada) e, consequentemente, vai desabar a arrecadação da Previdência Social; vai atingir em cheio a economia, já que as pessoas ganharão um salário menor, não ganharão férias, 13º salário (serão contratadas de modo temporário) e com isso o dinheiro que circula no mercado (comércio principalmente) vai diminuir.
Além disso, e não menos grave, esse governo ilegítimo e corrupto não tem condições de fazer nenhuma reforma. Temer tem que renunciar ou sofrer impeachment – leia aqui sobre o fora temer e diretas já.
PROFESSORES SERÃO DURAMENTE ATINGIDOS PELA REFORMA
Além disso, a principal defesa do governo é que a reforma vai criar mais empregos. Na verdade, ela vai criar empregos precários, sem nenhuma garantia de que o patrão não vai demitir no outro mês o trabalhador para contratar um outro “mais barato”.
O que garante a criação de empregos é a revitalização da economia, mais investimentos do governo em atividades estratégicas (como o petróleo e obras de infraestrutura). No entanto, esse governo que aí está se recusa a investir e só pensa em vender a Petrobras para os gringos e todas as obras estruturais estão paradas.
Os professores e professoras serão duramente atingidos por essa reforma. Isso porque os donos de escolas ficarão livres para contratar por um semestre, por exemplo, e demitir no fim do ano.
PRESSÃO NOS SENADORES
Os professores e professoras têm que encher o facebook dos dois senadores do Rio que ainda não se pronunciaram sobre suas posições na votação final da Reforma trabalhista que se aproxima – está prevista para ser votada no fim do mês.
A Feteerj informa aqui no site os nomes e as contas no Face de dois senadores do Rio que ainda não se colocaram contra a reforma trabalhista – vamos encher de comentários a linha de tempo deles, exigindo que não votem na reforma trabalhista.
São eles:
Senador Eduardo Lopes (PRB) – clique aqui para acessar o face dele.
Senador Romário (PDT) – clique aqui para acessar o face dele.
O terceiro senador, Lindberg (PT), é um notório inimigo dessa reforma trabalhista.
Também vote NÃO ao PL 38/2017 na consulta do Senado – clique aqui para votar.
Veja aqui os senadores que votaram a favor da reforma na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
jun 12, 2017

Eduardo Monteiro, presidente do Sinpro Baixada, com o presidente da CTB-RJ, Paulo Farias
O presidente do Sinpro Baixada Fluminense, Eduardo Monteiro, foi eleito nesse final de semana para a Executiva da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RJ).
Ele foi eleito para o cargo de coordenador regional da Baixada Fluminense pela Central.
A eleição ocorreu no 4º Congresso Estadual da CTB Rio de Janeiro, sediado em Mendes.
Na Presidência da entidade foi eleito Paulo Farias.
Mais informações aqui.
jun 7, 2017
A reforma trabalhista foi aprovada em um placar apertado na noite dessa terça-feira (6) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Foram 14 votos favoráveis contra 11 contrários.
Além dos citados abaixo, vale registrar a ausência do titular Telmário Mota (PTB-RR), até ontem contrário a proposta do governo. na sua ausência, o suplente votou a favor da proposta do governo.
O senador Omar Aziz (PSD-AM) também não compareceu, deixando a vaga aberta para o suplente votar contra os trabalhadores e trabalharas. “Discordo dessa reforma trabalhista e deixei isso claro no Senado”, escreveu Aziz em seu perfil de Facebook, no dia 30 de maio. Segundo o Drive, informativo do jornalista Fernando Rodrigues, no dia de 2 de junho, sexta-feira, o governo nomeou indicado de Aziz para cargo da Suframa, em Manaus.
Ainda, a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) abriu mão de seu voto em favor do senador Romero Jucá na votação da emenda da senadora Vanessa Grazziotin em defesa de ambiente de trabalho adequado para as trabalhadoras gestantes e lactantes. Jucá votou contra a emenda, ou seja, contra a saúde das mulheres.
Quem votou a favor da reforma e contra a classe trabalhadora:
1. GARIBALDI ALVES FILHO (PMDB-RN)
2. RAIMUNDO LIRA (PMDB-PB)
3. SIMONE TEBET (PMDB-MS)
4. VALDIR RAUPP (PMDB-RO)
5. ROMERO JUCÁ (PMDB-RR)
6. RICARDO FERRAÇO (PSDB-ES)
7. JOSÉ AGRIPINO (DEM-RN)
8. ATAÍDES OLIVEIRA (PSDB-TO)
9. SÉRGIO PETECÃO (PSD-AC)
10. BENEDITO DE LIRA (PP-AL)
11. FERNANDO BEZERRA COELHO (PSB-PE)
12. WELLINGTON FAGUNDES (PR-MT)
13. ARMANDO MONTEIRO (PTB-PE)
14. CIDINHO SANTOS (PR-MT)
Quem votou contra a reforma e a favor da classe trabalhadora:
1. GLEISI HOFFMANN (PT-PR)
2. ÂNGELA PORTELA (PDT-RR)
3. HUMBERTO COSTA (PT-PE)
4. JORGE VIANA (PT-AC)
5. JOSÉ PIMENTEL (PT-CE)
6. LINDBERGH FARIAS (PT-RJ)
7. KÁTIA ABREU (PMDB-TO)
8. OTTO ALENCAR (PSD-BA)
9. LÍDICE DA MATA (PSB-BA)
10. VANESSA GRAZZIOTIN (PCDOB-AM)
11. ROBERTO REQUIÃO (PMDB-PR)
jun 5, 2017
A CUT e as demais centrais sindicais se reuniram na manhã desta segunda-feira (5) e indicaram 30 de junho como a data da próxima Greve Geral. A data será referendada por categorias em plenárias e assembleias estaduais.
A preparação começa imediatamente e o esquenta, com participação de todos os estados, está marcado para o próximo dia 20, com panfletagem e diálogo com a população pela manhã, e atos durante a tarde.
A expectativa diante do agravamento da crise no governo do ilegítimo Michel Temer (PMDB) é de que o movimento supere a Greve Geral do dia 28 de abril, aponta o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.
“Primeiro as categorias devem referendar o dia 30. E o dia 20 será a preparação para o dia da Greve Geral, uma grande mobilização nacional com protestos, ações em todas as capitais, assembleia nas portas de fábrica, paralisação de lojas, bancos, comércios, enfim, uma grande manifestação criando condições para a Greve Geral do dia 30”, afirma.
Além da luta contra as reformas trabalhista e previdenciária, Nobre ressalta que as mobilizações ganham o ‘Fora Temer’ como ingrediente importante ao lado da bandeira por Diretas Já. O dirigente indica, contudo, que a agenda pode mudar de acordo com a conjuntura política.
“Se o Congresso Nacional, mesmo com tudo que temos feito, resolver antecipar a votação das reformas, vamos antecipar também as mobilizações. Não vamos permitir que votem contra a vontade do povo brasileiro. A classe trabalhadora irá reagir”, sinaliza.
Também presente no encontro, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, disse que a articulação da categoria para integrar os protestos já começa a ser planejada.
“A mobilização dos trabalhadores definirá o rumo do país, se Temer fica e se, caindo, teremos escolha democrática com participação do povo. O clima nas bases é de transformar esse mês de junho num período de resistência. Faremos assembleias nas portas de fábrica e participaremos do ato unificado no dia 20 porque percebemos que o sistema político está tentando operar com ou sem Temer e, por isso, temos de fazer luta pelo Fora Temer, contra as reformas e por Diretas Já que nos permitirão não só resistirmos às reformas, mas também colocarmos o Brasil nos trilhos”, afirma.
Leia, abaixo, a nota na íntegra:
UNIDADE E LUTA EM DEFESA DOS DIREITOS
As centrais sindicais, (CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública- Central do Servidor), convocam todas as suas bases para o calendário de luta e indicam uma nova GREVE GERAL dia 30 de junho.
As centrais sindicais irão colocar força total na mobilização da greve em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra a terceirização indiscriminada e pelo #ForaTemer.
Dentro do calendário de luta, as centrais também convocam para o dia 20 de junho – O Esquenta Greve Geral, um dia de mobilização nacional pela convocação da greve geral.
Ficou definido também a produção de jornal unificado para a ampla mobilização da sociedade. E ficou agendada nova reunião para organização da greve geral para o dia 07 de junho de 2017, às 10h na sede do DIEESE.
AGENDA
– 06 a 23 de junho: Convocação de plenárias, assembleias e reuniões, em todo o Brasil, para a construção da GREVE GERAL.
– Dia 20 de junho: Esquenta greve geral com atos e panfletagens das centrais sindicais;
– 30 de junho: GREVE GERAL.
CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
Pública – Central do Servidor
UGT – União Geral dos Trabalhadores
jun 3, 2017

Assembleia aprovou um total de 5% de reajuste, até julho
Em assembleia, professoras e professores aprovaram, por ampla maioria, a Convenção Coletiva da Educação Básica 2017.
Foi aprovado: reajuste de 4,69% nos salários de abril, maio e junho, e mais 0,31% em julho, totalizando 5%.
Houve ainda a ampliação da idade dos filhos, para serem acompanhados em exames médicos, de 06 para 12 anos. As demais cláusulas sociais foram mantidas.
No início da Assembleia, o presidente do Sinpro-Rio, Oswaldo Teles, ressaltou que houve uma extensa consulta à base, indo a mais de 200 escolas para conversar com professoras e professores. Depois da paritária da última quinta-feira, foram feitos vários contatos com a base, sendo que a grande maioria já defendia a aprovação do acordo.
No final, antes da votação, Oswaldo afirmou que o sindicato tem uma tradição de unidade é que disputas devem ficar restritas às campanhas eleitorais.
maio 31, 2017
Com receio de não conseguir o número de votos necessários para aprovar a Reforma Trabalhista, os senadores da base do ilegítimo Michel Temer (PMDB) aceitaram fazer um acordo com a oposição para adiar a votação do PLC 38/2017 (Projeto de Lei da Câmara) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A leitura do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), favorável ao projeto, ficou para a próxima terça-feira (6).
Nas contas do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), com a mudança de três votos a classe trabalhadora conseguirá enterrar o desmonte de Temer.
O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, afirmou que a Central já orientou suas bases para que mapeie todos os senadores presentes na CAE e pressione ainda mais os parlamentares nos estados, nos aeroportos e em todos os espaços por onde eles circulam para fazê-los mudar os votos.
SENADORES DO RIO
A Feteerj informa aqui no site os nomes e as contas no Face de dois senadores do Rio que ainda não se colocaram contra a reforma trabalhista – vamos encher de comentários a linha de tempo deles, exigindo que não votem na reforma trabalhista:
Senador Eduardo Lopes (PRB) – clique aqui para acessar o face dele.
Senador Romário (PDT) – clique aqui para acessar o face dele.
“Nossa pressão tem de ser constante e ainda maior porque temos de barrar esse projeto do ilegítimo e corrupto Temer, que deu um golpe para destruir as conquistas da classe trabalhadora”, apontou.
Para o dirigente, a reconquista da democracia se torna ainda mais importante porque qualquer governo eleito por vias indiretas prosseguirá com o ataque a direitos – o debate sobre votação indireta começou no inicio deste mês quando o empresário Joesly Batista, do grupo JBS/Friboi delatou o presidente e seu preposto, o deputado Rocha Loures, e ambos passaram a ser investigados pelo Supremo Tribunal Federal.
“A agenda de reformas não é de governo, é de mercado, e qualquer governo indireto vai prosseguir com ela. Por isso, além de Fora Temer e suas reformas, agora reforçaremos nas ruas a luta pelas Diretas Já”, falou.
EM QUEM MIRAR
Na avaliação do analista político e assessor legislativo do Diap Neuriberg Dias, as centrais devem focar a pressão em parlamentares do PSB, PSD e PMDB, que serão o fiel da balança, a partir dos votos já mapeados entre governo e oposição.
“A reversão é possível, porque se o governo garantisse a aprovação já teria acelerado a votação. Tanto na comissão quanto no plenário, se passar, esses partidos é que vão dar a tendência de rejeição ou aprovação”, avaliou.
Na votação do parecer do relatório, semana passada, o resultado foi de 11 favoráveis e nove contra. Caso ocorra empate, quem decide é o presidente da CAE, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), favorável ao texto. Por isso a necessidade de mais três votos.
Jereissati foi responsável por uma decisão polêmica na semana passada, quando considerou lido o texto do projeto, sem que isso tivesse realmente acontecido, aproveitando-se de um momento de tensão e discussão entre os senadores.
Na visão do membro suplente da CAE o senador Paulo Paim (PT-RS), a mobilização das centrais tem sido e será fundamental para fragilizar Temer e sua base.
“Hoje estamos taco a taco com os governistas por conta da crise. Amanhã teremos uma reunião às 15h com o Renan Calheiros (PMDB-AL) e pedimos a presença de um representante das centrais para nos ajudar a mapear votos e convencer outros parlamentares a votarem conosco. Acreditamos que há grandes chances de reverter”, falou.
Ainda segundo Neuriberg Dias, outro termômetro que demonstra a tendência de alteração do projeto é número de emendas. Atualmente são 242.
“Há divisão no Senado em relação ao assunto e o clima é de redução da amplitude da reforma, em todos os aspectos, desde a tentativa de minimizar o papel da Justiça do Trabalho, até o desejo de enfraquecer a organização sindical. É justamente o contrário da Câmara, onde atuaram para ampliar a reforma, porque os senadores entendem que os deputados foram longe demais e agora é necessário enxugar.”
maio 30, 2017

Reunião da CONTEE em Brasília, dias 25 e 26 de maio
A Diretoria Executiva da Contee, a qual a Feteerj é filiada, realizou reunião, dias 25 e 26, em Brasília, para definir novas ações, após a vitoriosa greve nacional realizada no dia 28 de abril e o Ocupe Brasília e marcha de 150 mil trabalhadores na capital federal. Discutiu também as reformas Trabalhista e Previdenciária, a participação em eventos internacionais e questões organizativas.
Veja a posição da Feteerj e sindicatos filiados.
O coordenador-geral, Gilson Reis, abriu os trabalhos fazendo uma apreciação do momento político, lembrando que, “um ano após o golpe, Michel Temer perdeu a capacidade de controle da situação e esperneia no cargo. Os golpistas querem se livrar de Temer através de eleição indireta que garanta a continuidade dos ataques às conquistas trabalhistas e sociais. De nossa parte, queremos o Fora Termer e Diretas Já, para que o povo se pronuncie e dê legitimidade ao novo governo que se formará. Repudiamos as reformas de Temer. Nenhum direito a menos! A direção da Contee cumprimenta todas as entidades filiadas pela participação ativa nos movimentos que temos desenvolvido”.
A diretoria aprovou moções condenando os assassinatos, por policiais, de trabalhadores rurais no Pará; exigindo a punição dos motoristas que atropelaram dois manifestantes durante os protestos em Caxias do Sul (RS) no dia de greve geral; e denunciando a ação violenta do prefeito João Dória (PSDB) contra dependentes químicos na chamada Cracolândia, na capital paulista. Aprovou ainda a realização de um encontro de secretários de formação e afins e a parceria com a Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES) para realizar duas pesquisas e um curso de formação e gestão sindical.
NOVAS TAREFAS
Os diretores executivos também decidiram retirar a Contee da Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social do Prouni (CONAP) e da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), ambas do Ministério da Educação (MEC), que foram esvaziadas pelo governo.
Propuseram a indicação às centrais sindicais de nova greve geral, em junho, contra as reformas, pelo Fora Temer e Diretas Já.
Conclamaram os dirigentes das entidades filiadas a estarem em Brasília nos dias 5, véspera do julgamento da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e 6 e 7, quando ocorrerão audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado sobre as investidas de Temer ao Fórum Nacional de Educação (FNE). Também será reforçada a ação judicial em defesa do FNE e o apoio ao decreto parlamentar apresentado pela deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) anulando as alterações na composição do Fórum, que retiraram as representações da Contee e de outras entidades.
A Contee conclama ao fortalecimento das conferências municipais e estaduais de educação e eleição de delegados à Conferência Nacional Popular de Educação (Conape), instrumento de resistência em defesa dos avanços e dos espaços de interlocução conquistados após décadas de muita luta, que estão sendo destruídos e/ou usurpados pelas forças golpistas, às quais não interessa o fortalecimento de uma educação crítica e de qualidade. A Conape será realizada em abril de 2018.
Foi aprovada a realização do Encontro de Gênero, que será realizado um dia antes do Encontro Internacional do Parlatino (data indicativa em novembro). Será iniciada a construção do Banco de Dados da Contee, com a criação de uma plataforma e a contratação de uma assessoria, por seis meses, para essa tarefa, tendo à frente a Coordenação da Secretaria de Assuntos Estratégicos e Banco de Dados, juntamente com a secretarias de Relações de Trabalho, Organização Sindical e Politicas Sindicais.
maio 20, 2017

Os professores e professoras das escolas particulares do município do Rio de Janeiro, reunidos em assembleia nesse sábado, dia 20, decidiram entrar em estado de greve
Nota do Sinpro-Rio:
Professoras e professores, que atuam nas escolas particulares, deram uma pronta resposta aos patrões do ensino particular, aprovando, por unanimidade, o estado de GREVE, em Assembleia, dia 20 de maio, na sede do Sinpro-Rio.
O desrespeito à educação, com os patrões – representados nas reuniões paritárias – recusando o diálogo, levou as professoras e professores a sinalizar a GREVE, com agendamento de uma próxima assembleia para o dia 03 de junho, tendo como local, a ser confirmado, a UERJ.
Foram realizadas três reuniões paritárias, mas o sindicato patronal recusou-se a avançar nas conversações da Campanha Salarial 2017.
Mostrando-se intransigente nas negociações da Campanha Salarial 2017, deixaram clara a intenção de destinar tão somente o INPC, de 4,57%, como reajuste salarial.
O Sinpro-Rio sempre esteve de portas abertas ao diálogo, mas a insensibilidade patronal nas reuniões paritárias levou a categoria a indicar a GREVE.
Exigimos a retomada das negociações na busca de um acordo que contemple a categoria.
Este seria o sinal de respeito que professoras e professores esperam, sobretudo, pelos compromissos que têm com a educação e pelo esforço que dispendem diuturnamente em favor da qualidade do ensino que ministram.
O momento é grave e, sem diálogo, o caminho é a GREVE.
Todos à assembleia do dia 03 de junho!!!
Nenhum Direito a Menos!!!!
Sinpro-Rio – Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro e região
maio 17, 2017
O jornal O Globo noticiou dia 18 que o presidente Temer foi flagrado pela Procuradoria Geral da República, em gravações feitas em março e permitidas pelo Supremo, acertando com os donos da JBS, Joesley Batista e seu irmão Wesley Batista, uma propina; além disso, em outra gravação, Temer foi alertado pelo mesmos donos da JBS de que a empresa estava pagando uma propina, mensalmente, ao ex-deputado Cunha para que esse se mantenha calado na prisão.
Temer, na gravação, concordou com o pagamento a Cunha.
Uma outra gravação incrimina o senador Aécio, ex-presidente da República, em uma mesma situação com a JBS.
Diante da gravidade dos fatos, a diretoria colegiada da Feteerj e os Sindicatos filiados exigem: Temer tem que renunciar imediatamente; caso não o faça, deve sofrer imediato processo de impeachment.
Exigimos, também, eleições diretas imediatas assim que Temer sair. O povo tem o direito de escolher o presidente – há uma proposta de emenda constitucional já tramitando na Câmara que institui a eleição direta no meio do mandato, caso este esteja vago.
Por fim, exigimos ainda a imediata paralisação do processo de votação das reformas da Previdência e Trabalhista, com o seu arquivamento – pois a corrupção que atingiu em cheio a Presidência da República não permite mudanças tão drásticas e antipopulares em nossa Constituição, principalmente da parte de um governo não eleito pelo povo.
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