Greve geral dia 30 de junho – Feteerj e Sindicatos filiados convocam professores de escolas privadas

jun 13, 2017

Cartaz da Feteerj para o dia 30 de junho: reformas de Temer vão atingir duramente os professores e professoras das escolas privadas

 

As centrais sindicais, (CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública- Central do Servidor), convocam todos os trabalhadores para a GREVE GERAL dia 30 de junho.

A Feteerj e os Sindicatos filiados irão colocar força total na mobilização da greve em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra a terceirização indiscriminada e pelo #ForaTemer.

Para isso, convocamos todos os professores e professoras das escolas particulares do estado do Rio de Janeiro a participarem – contate o Sindicato de Professores de sua região para participar dos protestos no dia 30 (clique aqui para ler o endereço dos sindicatos).

 

REFORMA TRABALHISTA

O Senado está votando a reforma trabalhista que foi aprovada a toque de caixa pela Câmara de Deputados antes.

O povo brasileiro tem que ir às ruas no dia 30 de junho e participar da greve geral para alertar aos senadores que o projeto de reforma trabalhista não pode ser aprovado em definitivo.

O tal projeto de reforma trabalhista do governo é muito ruim e as pessoas, em sua maioria, ainda não “acordaram” para isso. Muito porque a mídia, principalmente as TVs, bombardeiam diariamente falando sobre a “importância” de mudar a legislação trabalhista.

O problema é que a legislação trabalhista não está sendo “mudada”, está sendo destruída para que não contenha praticamente nenhuma proteção aos trabalhadores.

Essa legislação, se for aprovada pelo Senado, vai atingir não só as leis trabalhistas, mas também a Previdência, já que vai desabar o número de trabalhadores sem vínculo de emprego (sem carteira assinada) e, consequentemente, vai desabar a arrecadação da Previdência Social; vai atingir em cheio a economia, já que as pessoas ganharão um salário menor, não ganharão férias, 13º salário (serão contratadas de modo temporário) e com isso o dinheiro que circula no mercado (comércio principalmente) vai diminuir.

Além disso, e não menos grave, esse governo ilegítimo e corrupto não tem condições de fazer nenhuma reforma. Temer tem que renunciar ou sofrer impeachment – leia aqui sobre o fora temer e diretas já. 

 

PROFESSORES SERÃO DURAMENTE ATINGIDOS PELA REFORMA

Além disso, a principal defesa do governo é que a reforma vai criar mais empregos. Na verdade, ela vai criar empregos precários, sem nenhuma garantia de que o patrão não vai demitir no outro mês o trabalhador para contratar um outro “mais barato”.

O que garante a criação de empregos é a revitalização da economia, mais investimentos do governo em atividades estratégicas (como o petróleo e obras de infraestrutura). No entanto, esse governo que aí está se recusa a investir e só pensa em vender a Petrobras para os gringos e todas as obras estruturais estão paradas.

Os professores e professoras serão duramente atingidos por essa reforma. Isso porque os donos de escolas ficarão livres para contratar por um semestre, por exemplo, e demitir no fim do ano.

 

PRESSÃO NOS SENADORES

Os professores e professoras têm que encher o facebook dos dois senadores do Rio que ainda não se pronunciaram sobre suas posições na votação final da Reforma trabalhista que se aproxima – está prevista para ser votada no fim do mês.

A Feteerj informa aqui no site os nomes e as contas no Face de dois senadores do Rio que ainda não se colocaram contra a reforma trabalhista – vamos encher de comentários a linha de tempo deles, exigindo que não votem na reforma trabalhista.

São eles:

Senador Eduardo Lopes (PRB) – clique aqui para acessar o face dele.

Senador Romário (PDT) – clique aqui para acessar o face dele.

O terceiro senador, Lindberg (PT), é um notório inimigo dessa reforma trabalhista.

Também vote NÃO ao PL 38/2017 na consulta do Senado – clique aqui para votar.

Veja aqui os senadores que votaram a favor da reforma na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).