7º Consind preparou Sindicatos para a resistência aos ataques de Temer

7º Consind preparou Sindicatos para a resistência aos ataques de Temer

Momento da leitura da tese guia do Consind

O 7º Conselho Sindical da Feteerj (7º Consind) foi realizado de sexta a domingo (21 a 23 de julho), no Rio de Janeiro, e teve a presença de cerca de 100 professoras e professores das escolas privadas de nosso estado, eleitos delegados de base pelos dez Sindicatos de Professores filiados à Federação.

Com o tema “Resistir é preciso”, o 7º Consind discutiu na abertura, sexta (21), nas duas mesas de debates no sábado (22) e na plenária final de domingo (23) a conjuntura política e trabalhista de nosso estado e também a conjuntura nacional. O Conselho também homenageou o escritor negro e carioca Lima Barreto, como um símbolo que expressa a resistência da classe trabalhadora aos tremendos desmandos sociais, políticos e trabalhistas que vêm sendo aplicados pelo governo golpista de Temer.

Veja o vídeo do 7º Consind da Feteerj.

Estiveram presentes aos debates, convidados pela Feteerj, o presidente da CUT-RJ, Marcelo Rodrigues; o presidente da CTB-RJ, Paulo Farias; e o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, a qual a Feteerj é filiada. Além deles, participaram dos debates as professoras Malvina Tuttman (Conselho Nacional de Educação) e Adércia Hostin (Contee); e o economista José Luiz Fevereiro.

Na fundamental mesa sobre a sustentação financeira das entidades sindicais após a reforma trabalhista participaram do debate, além do coordenador da Contee, Gilson Reis, os professores Celso Napolitano (Fepesp/Diap) e o professor José Ribamar (Contee).

No domingo (23), foi realizada a plenária final, em que foi definido que em setembro a Federação realizará um seminário com a sua diretoria colegiada para discutir a conjuntura nacional, tendo em vista os desdobramentos da reforma trabalhista e a provável publicação de uma Medida Provisória pelo governo com adendos à reforma. O documento com as decisões do Consind também será aprovado nesse seminário.

As fotos da abertura do Consind podem ser vistas e baixadas na conta oficial da Feteerj no facebook.

 

7º Consind aprovou moção de apoio a Rafael Braga

MOÇÃO DE APOIO A RAFAEL BRAGA

                                          

Nós, professores e professoras da rede particular de ensino no estado do Rio de Janeiro, presentes ao VII Congresso da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino no Estado do Rio de janeiro – FETEERJ  – realizado no Rio de Janeiro, nos dias 21, 22 e 23 de julho de 2017 – vimos através desta moção manifestar nossa solidariedade combativa a Rafael Braga Vieira, única pessoa que segue presa após os protestos que tomaram as ruas do Brasil, em junho de 2013 . Reafirmamos: PROTESTAR NÃO É CRIME!

 

Rafael Braga representa uma realidade presente em todos os países da América Latina, com a criminalização e o encarceramento da juventude pobre e negra. Lembramos que a sua prisão se deu no dia 20 de junho de 2013, no contexto de um dos maiores protestos realizados no Rio de Janeiro naquele ano e no âmbito das “jornadas de junho”, em todo o país.

 

Rafael foi detido por policiais sob a acusação de portar produtos de limpeza que, segundo a linguagem criminalizatória da polícia, seria utilizado para preparar coquetéis molotov, numa clara manipulação! Mesmo com diversos laudos que comprovam que tais materiais apreendidos não representavam nenhum risco, o Estado justifica a sua prisão com a acusação de que tais materiais seriam utilizados para produção de explosivos.

 

Nós, presentes ao VII CONSIND DA FETEERJ, saudamos e nos somamos à Campanha Internacional que exige a imediata liberdade para Rafael Braga!

Ainda denunciando a criminalização dos movimentos sociais e daqueles e daquelas que lutam, nos colocamos solidários, e manifestamos nosso apoio irrestrito. Frente a esse quadro de perseguição, relacionamos a prisão de Rafael Braga, um símbolo do encarceramento da juventude pobre e negra, à criminalização da luta social.

 

Reafirmamos o nosso compromisso com a exigência da imediata libertação de Rafael Braga e, ao mesmo tempo, expressamos total solidariedade com todas (os) criminalizadas(os)  por lutarem!

 

PROTESTAR NÃO É CRIME!

LIBERDADE PARA RAFAEL BRAGA, JÁ!

 

Rio de Janeiro, 23 de julho de 2017 –  VII CONSIND  FETEERJ

Começou o 7º Conselho Sindical da Feteerj: delegados apoiam luta unificada contra governo golpista e corrupto de Temer

Começou o 7º Conselho Sindical da Feteerj: delegados apoiam luta unificada contra governo golpista e corrupto de Temer

Mesa de abertura do 7º Consind da Feteerj, realizado no Rio de Janeiro (foto: Marcelo Mesquita)

 

Nessa sexta, dia 21, foi aberto o 7º Conselho Sindical da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Feteerj). Participaram da mesa da abertura do evento (foto) representantes dos dez sindicatos filiados à Feteerj, o presidente da CUT-RJ, Marcelo Rodrigues, e o diretor da Contee, José de Ribamar Virgolino Barroso. O presidente da CTB, Paulo Farias, também compareceu.

O tema do Conselho é: “Resistir é Preciso”. E não à toa, o tom do discurso dos representantes das centrais, Contee e da Feteerj que falaram na abertura foi um só: unidade na luta contra o governo golpista.

O 7º Consind é, também, uma homenagem ao escritor negro Lima Barreto, que sempre resistiu à opressão e injustiças sociais de nosso país.

Representando os Sindicatos de Professores filiados à Feteerj, cerca de 100 professores e professoras das escolas particulares do estado foram eleitos delegados em suas bases para participar do Conselho e discutir a conjuntura política, social e trabalhista nacional e estadual, apontando as melhores formas de reação aos ataques que os trabalhadores e, em particular, a educação vem sofrendo. Dessa forma, os delegados irão discutir a política de lutas em defesa da categoria em nosso estado; e a melhor forma de reação, junto com as demais categorias de trabalhadores, ao golpe que instalou o governo corrupto de Temer no poder.

O Consind é, também, uma preparação para o Congresso da Federação, que será realizado em 2018 e escolherá a nova direção da Feteerj.

Para fazer essa discussão no Consind foram convidados sindicalistas da Contee, militantes do movimento social e partidário, com visões diferentes do contexto político atual, que participarão das duas mesas de debates que ocorrerão nesse sábado – o Consind vai se estender até esse domingo e está sendo realizado no Bairro do Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro.

A programação do congresso pode ser lida aqui.

 

ABERTURA

Na abertura realizada na sexta (21), foi lido o texto base que será usado nos debates – os destaques ao texto, juntamente com as propostas que serão feitas nas mesas de discussão nesse sábado, serão discutidas na plenária final que será realizada no domingo.

No documento guia, a Feteerj denuncia o grave momento que o Brasil vive, fruto de um golpe parlamentar aplicado na ex-presidente Dilma Roussef.

Segundo o documento, a nossa principal instituição em que se baseava a democracia brasileira, a Constituição de 1988, vem sendo golpeada, desde a reeleição de Dilma, dia após dia. São golpes que atingem não só a democracia, como também todo o organismo trabalhista e social em que se baseia o país. Eis os principais ataques:

1) A aprovação da “PEC dos gastos”, que congelou os investimentos nos serviços públicos essenciais durante os próximos 20 anos;

2) A aprovação do PLC 38/2017, a “reforma trabalhista”, que destruiu todo o arcabouço de direitos dos trabalhadores contidos na CLT;

3) A aprovação do PL da terceirização;

4) A venda quase que diária de “ativos” da Petrobras, Furnas, Caixa, Banco do Brasil etc, visando a privatização de setores estratégicos nacionais;

5) O congelamento e até a diminuição de investimentos em programas sociais fundamentais para a população pobre, como o Bolsa Família;

6) O fim da política de reajuste anual com ganho real do salário mínimo;

7) A judicialização da política nacional, com o uso do tacão do Judiciário apenas contra os partidos e integrantes dos governos Lula e Dilma, além da perseguição a militantes do movimento social;

8) A perseguição específica ao ex-presidente Lula pelo juiz Moro, visando retirá-lo da eleição de 2018;

9) Destruição da Previdência Social por meio de uma reforma aprovada pelo Congresso.

No entanto, o processo que desaguou no impeachment de Dilma, aguçou a crise econômica, ao contrário do que defendia os golpistas. Assim, os índices principais que medem o desempenho do país pioraram: o desemprego em 2017 atinge 15 milhões de pessoas; os investimentos maciços na economia nacional desabaram; a recessão se aprofunda; a arrecadação desaba, trazendo a falência de estados e municípios; a segurança e saúde públicas, com isso, entram em colapso.

O único índice que Temer e a mídia ainda “podem” mostrar é o da inflação, que está baixa. Mas mesmo isso tem uma triste razão de ser: as pessoas não estão comprando quase nada e com isso os preços descem a patamares que beiram a estagnação – a parada total da economia. O nome disso é recessão profunda.

 

Momento da leitura da tese guia do Consind (foto acima e a da capa: Bel Junqueira)

 

TESE BASE APONTA O QUE FAZER

De acordo com a tese base, a oposição, representada pelas forças à esquerda e com o apoio do movimento dos trabalhadores, busca se unificar na luta através de bandeiras contra as “reformas” trabalhistas e previdenciárias, pelo “impeachment” de Temer e eleições diretas para presidente, por meio de uma PEC, até as eleições de 2018.

O documento alerta que o 7º Consind será realizado no momento mais crítico da história política da Feteerj e dos sindicatos filiados, em um quadro agravado pela investida da classe dominante sobre os direitos adquiridos dos trabalhadores em todo o país e o processo de desmonte do arcabouço de organização que se materializa nas nossas entidades de classe.

É também neste sentido que nos inserimos em todo ato e qualquer denúncia às medidas arbitrárias e antidemocráticas do governo golpista de Michel Temer, através de seu Ministério da Educação. Ministério este que aplica a reforma do ensino médio, tendo em vista a privatização de todo o setor; que corta os investimentos nas universidades públicas, visando a sua estagnação pura e simples; entre outras perversas medidas.

É neste contexto que a FETEERJ faz um apelo unitário à luta contra o governo golpista e ilegítimo de Temer!

Nenhum direito a menos! Fora Temer!

Feteerj realiza o seu 7º Conselho Sindical – Resistir é preciso

Feteerj realiza o seu 7º Conselho Sindical – Resistir é preciso

 

Nessa sexta, dia 21, terá início o 7º Conselho Sindical da Feteerj (7º Consind), que será realizado no Hotel Windsor, no Bairro do Catete, no Rio de Janeiro (21 a 23 de julho).

O tema do Consind é: Resistir é preciso.

Todos os sindicatos filiados à Federação participarão; aguarda-se a presença de mais de 100 delegados, que discutirão a resistência ao golpe perpetrado contra a democracia brasileira, com o impeachment de Dilma e a posse de Temer; o golpe aos direitos dos trabalhadores, com a reforma trabalhista aprovada em julho pelo Congresso; o perigo latente da aprovação da reforma da previdência, que, se aprovada da forma como o governo Temer pretende, será a destruição da previdência social; e a preparação dos sindicatos a essa nova e terrível conjuntura, talvez uma das mais graves para a classe trabalhadora.

A seguir, publicamos a programação do Congresso:

21/07/2017 – 6ª FEIRA

– A partir das 15h: Credenciamento;

– 17h30 às 18h30: Coquetel de boas vindas;

– 18h30 às 19h30: Solenidade de Abertura, com a leitura e aprovação do Regimento Interno;

– 19h30h às 21h30: Balanço político-financeiro da entidade – previsão orçamentária; leitura e aprovação do texto-base;

– 21h30: Jantar.

22/07//2017 – SÁBADO

– 8h: Café da manhã;

– 9h às 13h: Conjuntura: Internacional, Nacional e Educacional – profª  Adércia Hostin (Contee); prof. José Luiz Fevereiro (economista); prof. Gilson Reis (Contee) e profª  Malvina Tuttman (Cee/Unirio);

– 13h às 14h30: Almoço;

– 14h30 às 17h30: Reforma estatutária;

17h30 às 18h: Lanche;

18h às 21h30: Sustentação político-financeira das entidades frente às investidas do governo federal – prof. Celso Napolitano (Fepesp/Diap); Prof. Gilson Reis (Contee) e prof. José Ribamar (Contee);

– 21h30: Jantar.

23/07/2017 – DOMINGO

– 8h: Café da manhã;

– 9h às 13h: Plenária Final;

– 13h30 : Almoço.

Golpistas aprovaram a reforma trabalhista – mas o povo tem que resistir e tirar Temer do poder

Golpistas aprovaram a reforma trabalhista – mas o povo tem que resistir e tirar Temer do poder

 

No começo da noite dessa terça-feira, 50 senadores da base do governo, incluindo Aécio Neves (PSDB) e Zezé Perrela (PMDB), envolvidos na delação da JBS, votaram a favor da reforma trabalhista e acabaram com a CLT; acabaram com a carteira de trabalho.

Com essa lei aprovada por uma maioria simples de senadores, as leis trabalhistas que antes protegiam o trabalhador brasileiro – carteira de trabalho, férias de 30 dias, descanso no fim de semana, salário mínimo garantido, 40 horas semanais, horário de almoço etc – foram para o espaço, deixaram de existir.

Agora o que vale é o “negociado sobre o legislado” – ou seja, a Justiça do Trabalho não garante mais o trabalhador em relação à negociação com o patrão. Vai valer o que estiver “negociado” com o patrão e se não tiver nada negociado, vai valer o que o patrão falar que vale.

Mas os trabalhadores não podem ficar de braços parados. A lei, é verdade, será sancionada sem vetos pelo presidente golpista e começará a valer rapidamente, mas o povo brasileiro tem que reagir e mostrar que não aceita esse golpe.

Sim, o golpe em Dilma Roussef, eleita democraticamente pela maioria do povo brasileiro e que nunca sancionaria essa lei, foi feito, ao fim e ao cabo, para destruir a CLT e a Previdência.

É contra isso que temos lutar.

Os partidos de oposição entrarão com uma ação no Supremo, pedindo a inconstitucionalidade dessa reforma.

Temos que aumentar a mobilização pelo fora Temer e diretas já, com a eleição de um novo presidente, com legitimidade para mandar para o Congresso, assim que eleito, uma nova lei revogando essa reforma trabalhista.

Todas as pesquisas de opinião confirmam que a ampla maioria do povo é contra essa reforma. As mais importantes entidades do país são contra: CNBB, OAB, MPT, AMB (magistrados), procuradores etc fizeram nota contra a reforma – leia aqui a nota.

 

 

 

NOVA LEI FAZ BRASIL RETORNAR À REPÚBLICA DOS ANOS 20…

Com essa nova lei, praticamente voltamos ao tempo em que não existia legislação trabalhista – voltamos à era anterior a Getúlio Vargas!

Voltamos à República Velha.

O povo brasileiro, o povão, ainda não acordou para o que aconteceu. Em sua luta diária para manter ou procurar emprego, ele não percebeu que essa lei vai causar mais desemprego e aumentar o subemprego.

Vejam: a Ford, uma das grandes empresas desse país, não queria pagar as horas extras devidas recentemente, alegando que esperaria o resultado da votação da reforma trabalhista.

Se a Ford faz isso, imaginem o que patrões menos conhecidos não farão…

E trata-se de um tiro no pé dado pelo próprio empresariado, pois essa lei vai achatar ainda mais os salários dos trabalhadores e diminuir o seu poder de compra. Consequência: o mercado interno vai diminuir ainda mais e o comércio e indústria vão sentir.

Afinal, com os salários achatados, quem terá dinheiro para comprar alguma coisa?

Além disso, a Previdência Social será atingida em cheio, já que apenas uma minoria terá carteira de trabalho e pagará o INSS. A médio e longo prazos, o INSS será uma sombra do que é hoje.

Com isso, os médios e pequenos municípios vão sofrer e perder arrecadação, pois o poder de compra da população local, formada por muitos aposentados, vai cair horrores.

Existem milhares de pequenos municípios em todo o país que têm na base de sua economia o dinheiro dos aposentados. Imaginem o que irá ocorrer com essas cidades…

A reforma também atingiu em cheio os sindicatos, que perderão o poder de negociação. O trabalhador não terá a quem recorrer.

 

ESCOLAS PRIVADAS

Na educação privada a situação ficará muito grave: os donos de colégios vão querer contratar por períodos, sem carteira de trabalho. Obviamente, a qualidade de ensino vai desabar.

Isso significa que os professores e professoras terão que se unir em torno de seus sindicatos para se proteger; para resistir! Isso porque a ofensiva do patronato virá – e virá com força.

Nosso alerta, nosso chamado é para que os colegas se filiem, busquem os seus Sindicatos de Professores em suas regiões para que, nas negociações dos acordos coletivos, tenhamos força para resistir aos ataques aos nossos direitos.

Também orientamos os colegas a ler e guardar os nomes dos senadores que votaram a favor da reforma trabalhista; espalhem esses nomes em todas as redes sociais, como os verdadeiros destruidores da legislação trabalhista.

São eles que vão querer, inclusive, fazer a reforma da previdência!

Façam comentários nos faces deles; tem gente ali que merece nosso repúdio dobrado, como o senador Cristovam Buarque (PPS), que se arvora de ser um progressista…

Ou Jader Barbalho, que chama Temer de ladrão e vota com ele nessa reforma…

Ou Marta Suplicy, que até há pouco se dizia “socialista”…

Já falamos de Aécio, né?

Por fim, temos que aplaudir os senadores da oposição, sobretudo as senadoras que hoje impediram o início da votação, ocupando a mesa do Senado, a ponto do presidente do Senado, Eunício (PMDB), ter desligado a luz do plenário para obriga-las a sair, o que só ocorreu no fim do dia (veja a foto acima).

A seguir, listamos os nomes desses senadores que votaram a favor da reforma:

 

A FAVOR DA REFORMA

Aécio Neves (PSDB-MG)

Airton Sandoval (PMDB-SP)

Ana Amélia (PP-RS)

Antonio Anastasia (PSDB-MG)

Armando Monteiro (PTB-PE)

Ataídes Oliveira (PSDB-TO)

Benedito de Lira (PP-AL)

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)

Cidinho Santos (PR-MT)

Ciro Nogueira (PP-PI)

Cristovam Buarque (PPS-DF)

Dalirio Beber (PSDB-SC)

Dário Berger (PMDB-SC)

Davi Alcolumbre (DEM-AP)

Edison Lobão (PMDB-MA)

Eduardo Lopes (PRB-RJ)

Elmano Férrer (PMDB-PI)

Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)

Flexa Ribeiro (PSDB-PA)

Garibaldi Alves (PMDB-RN)

Gladson Cameli (PP-AC)

Ivo Cassol (PP-RO)

Jader Barbalho (PMDB-PA)

João Alberto Souza (PMDB-MA)

José Agripino Maia (DEM-RN)

José Maranhão (PMDB-PB)

José Medeiros (PSD-MT)

José Serra (PSDB-SP)

Lasier Martins (PSD-RS)

Magno Malta (PR-ES)

Marta Suplicy (PMDB-SP)

Omar Aziz (PSD-AM)

Paulo Bauer (PSDB-SC)

Pedro Chaves (PSC-MS)

Raimundo Lira (PMDB-PB)

Ricardo Ferraço (PSDB-ES)

Roberto Muniz (PP-BA)

Roberto Rocha (PSB-MA)

Romero Jucá (PMDB-RR)

Ronaldo Caiado (DEM-GO)

Rose de Freitas (PMDB-ES)

Sérgio Petecão (PSD-AC)

Simone Tebet (PMDB-MS)

Tasso Jereissati (PSDB-CE)

Valdir Raupp (PMDB-RO)

Vicentinho Alves (PR-TO)

Waldemir Moka (PMDB-MS)

Wellington Fagundes (PR-MT)

Wilder Morais (PP-GO)

Zeze Perrella (PMDB-MG)

 

TOTAL: 50

Vamos pressionar os senadores a não aprovarem a reforma trabalhista

Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, 16 senadores ainda não declararam voto ou estão indecisos a respeito da reforma trabalhista, prevista para ser votada nessa terça, dia 11, no plenário do Senado.

O governo precisa do voto de 41 senadores (maioria simples) para aprovar essa famigerada reforma e, segundo o mesmo jornal, nesse momento, o placar a favor da reforma está muito apertado.

Ou seja, se as professoras e professores das escolas particulares ajudarem na pressão, em conjunto com as demais categorias, temos possibilidade de influenciar o voto desses senadores indecisos.

É importante, também, continuar a pressão em cima daqueles que já disseram que votarão a favor da reforma; isso porque, dependendo da nossa pressão, se conseguirmos retirar um ou dois votos o governo desiste de votar – na parte final desse texto tem o link com o levantamento da Folha de S. Paulo.

O ataque direto à Educação é bastante nítido com essa reforma: as universidades e escolas privadas já estão substituindo agentes administrativos por terceirizados. Os agentes têm piso salarial mais elevado e vários direitos, entre eles, poder realizar um curso superior ou frequentar a escola gratuitamente, inclusive, estendendo para os filhos. Eles estão sendo demitidos e recontratados como prestadores de serviço com piso salarial muito inferior e uma convenção coletiva muito pior – leia aqui as 10 maiores maldades contra o trabalhador contidas na reforma trabalhista.

A seguir, listamos os senadores que estão indecisos ou não quiserem dizer como votarão, com os endereços deles no facebook para que vocês possam encher de mensagens as contas deles naquela rede social:

Eunício Oliveira (presidente do Senado) – https://www.facebook.com/Eun%C3%ADcio-Oliveira-147474322001734
Jader Barbalho (na CCJ votou a favor da reforma. Tem que ser muito pressionado) –  https://www.facebook.com/JaderpeloPara
José Maranhão – https://www.facebook.com/zemaranhao
Zezé Perella – https://www.facebook.com/zezeperrella
Gladson Cameli – https://www.facebook.com/GladsonCameli
Roberto Muniz – http://www6g.senado.leg.br/transparencia/sen/5052/?ano=2017
Lasier Martins – https://www.facebook.com/LasierMartinsOficial
Omar Aziz – https://www.facebook.com/OmarAzizPSD
Wellington Fagundes – https://www.facebook.com/wellington.fagundes.mt
Ronaldo Caiado – https://www.facebook.com/ronaldocaiado25
Telmário Mota – https://www.facebook.com/telmariomotarr
Pedro Chaves – https://www.facebook.com/senadorpedrochaves
Fernando Collor – https://www.facebook.com/colloralagoas
Lúcia Vânia – https://www.facebook.com/luciavaniasenadora
Romário – https://www.facebook.com/romariodesouzafaria
Acir Gurgacz – https://www.facebook.com/AcirGurgacz

Aqui a matéria com a lista completa de como devem votar os senadores. O professor devem mandar mensagens para os senadores que votarão contra.

Conheça as 10 maldades da reforma trabalhista – incluindo o ataque direto aos professores

1. Grávidas e lactantes poderão trabalhar em lugares insalubres. Se aprovada, a reforma permitirá que mulheres grávidas ou que estão amamentando trabalhem em lugares insalubres de grau médio e mínimo. Só ficará proibido o grau máximo. Nos locais insalubres, as trabalhadoras terão contato com produtos químicos, agentes biológicos, radiação, exposição ao calor, ambiente hospitalar de risco, frio intenso e outros.

2. Assédio moral e sexual será precificado de acordo com condição social da vítima. Caso esse crime seja cometido pelo patrão, a vítima será indenizada de acordo com o salário que ela recebe. As trabalhadoras que ganham menos ficarão mais vulneráveis. “Uma gerente que for assediada ganhará uma indenização maior do que uma secretária. Assim, sairá mais barato assediar as trabalhadoras do chão de fábrica”, explica a senadora Gleisi Hoffmann.

3. Mulheres deixarão de ter direito a descanso. A reforma revoga o artigo 384 da CLT. Na prática, acaba com o direito da mulher descansar 15 minutos, como previsto hoje, antes de começar uma jornada extraordinária, ou seja, a hora extra. No passado, o Superior Tribunal Federal (STF) decidiu que esse dispositivo é constitucional devido à dupla jornada de trabalho das mulheres.

4. Trabalho de 12 horas seguidas por dia. O governo quer aprovar uma medida que permita que o trabalhador possa ter jornada de 12 horas e descanso de 36 horas, quando a legislação brasileira hoje estabelece jornada máxima de 8 horas. Levando em conta que o patrão tem muito mais poder na hora de negociar, o trabalhador ficaria exposto a jornadas exaustivas que podem comprometer sua saúde.

5. Trabalho intermitente. Nesse tipo de trabalho o empregado não tem vínculo com a empresa, nem horário certo, mas fica a disposição do patrão 24h por dia e só recebe as horas trabalhadas. Funciona assim: quando a empresa chamar, a pessoa trabalha 4h. Se não voltar a chamar o trabalhador só receberá por essas 4h. E se ela não quiser mais os serviços não haverá rescisão de contrato, férias, décimo terceiro. Sindicatos classificam essa jornada como a “escravidão do século 21”.

6. Não há nenhuma possibilidade de a reforma trabalhista diminuir o desemprego! O que vai fazer é promover uma substituição dos trabalhadores efetivos por terceirizados, por contratos temporários, intermitentes e parciais, algo que já começa a acontecer. Nenhum aspecto da reforma trabalhista sugere o estímulo à criação de novos postos de trabalho.

7. O custo da contratação pode ser um argumento para não geração de emprego? Claro que não! No caso do Brasil, a dispensa e contratação é um mecanismo usado amplamente pelas empresas. O que a reforma Trabalhista propicia é uma dispensa a custos menores. Em 2016, no país, o mercado de trabalho movimentou 30 milhões de pessoas. Foram demitidas 16,5 milhões e admitidas 15 milhões. Por que a rotatividade é tão alta? Porque usam o mecanismo da dispensa imotivada para regular salários. Demitem e contratam com rendimento que pode oscilar de 20% a 35% menores do novo funcionário em relação ao que foi demitido.

8. Mas o que dizer para quem defende que o importante é gerar emprego, independente da qualidade? O problema é o modelo que vai gerar. Pegue o trabalho intermitente, um dos pontos da reforma. O trabalhador pode ser convocado uma vez na semana ou nenhuma para trabalhar oito, seis, quatro horas ou menos e não haverá nenhuma segurança sobre rendimento médio. Não terá nem ideia de quanto vai ter em termos de salário. Não há nenhuma previsibilidade em relação à remuneração nesse período. Você tem gastos com moradia, transporte, precisa se alimentar, mas não tem previsão de quanto vai receber, porque pode passar semanas sem ser convocado pela empresa.

O contrato parcial também é uma forma de ajustar para baixo os salários, porque vai receber proporcionalmente em relação a horas trabalhadas. Mesmo caso do contrato temporário, que dura um período e em caso de dispensa o trabalhador não terá acesso ao Fundo de Garantia, ao aviso prévio e ao seguro-desemprego. Se a mulher engravidar nesse período, ao final do contrato não terá qualquer estabilidade e dificilmente vai encontrar outro trabalho imediatamente.

Um emprego tão precário e que gera um nível de insegurança tão grande provoca adoecimento. Cada dia o trabalhador estará em um lugar prestando serviço e não será especializado em nada. Num dia prestará serviço num hospital, no outro na escola, no outro em um restaurante. Quem irá se responsabilizar pelo acidente de trabalho no local ou no transporte até o local? O empregador não terá compromisso nenhum.

9. As universidades e escolas privadas já estão substituindo agentes administrativos por terceirizados. Os agentes têm piso salarial mais elevado e vários direitos, entre eles, poder realizar um curso superior ou frequentar a escola gratuitamente, inclusive, estendendo para os filhos. Eles estão sendo demitidos e recontratados como prestadores de serviço com piso salarial muito inferior e uma convenção coletiva muito pior. No setor aeroviário, estão introduzindo no check-in o contrato parcial e lá concentram no horário das 6h às 9h e das 17h às 20h. O trabalhador só recebe o que trabalhou nesse período. No intervalo não tem condições de ter outro trabalho, tem de ficar disponível para empresa e só recebe por seis horas. E quando o aeroporto está longe do centro, sequer consegue se deslocar para casa.

10. A fragilização dos sindicatos é outro ponto crítico. A reforma tem o objetivo de pulverizar a ação sindical e descentralizar os processos de negociação coletiva com a criação do representante no local de trabalho. Embora tenham dito que esse representante não terá poder de negociação, sabemos que poderá chegar a esse fim, porque a reforma Trabalhista estimula as negociações individuais em relação a vários aspectos das condições de trabalho.

Retira também o papel do sindicato de acompanhante nas homologações, momento em que há justamente o maior volume de fraudes trabalhistas pelas empresas. E como o projeto dificulta muito o acesso do trabalhador à Justiça do Trabalhado, ele ficará com poucos instrumentos para defender seus direitos. Além de o trabalhador ser obrigado a assinar um documento, no final do ano, concordando que recebeu seus direitos, sem acompanhamento do sindicato na quitação.

Isso tudo lembrando que o projeto prevê que a negociação possa prevalecer sobre a legislação, mesmo que seja prejudicial ao trabalhador. Diante da pressão do empregador, em épocas de crise, claro que o trabalhador cederá à pressão e aceitará, inclusive, negociar ampliação da jornada e redução de salário.

Greve geral derruba corruptos! Fora Temer! Não às reformas

Nessa sexta, dia 30, os trabalhadores brasileiros vão paralisar as atividades em todo o país contra as reformas da Previdência e contra a reforma trabalhista, que retiram direitos históricos do povo brasileiro.

No estado do Rio, a educação em particular irá participar da greve com bastante força: a Feteerj e os Sindicatos filiados estão convocando os professores e professoras das escolas particulares a participarem – por isso, orientamos os colegas a contatarem os sindicatos de sua região para buscarem mais informações (clique aqui para contatar).

Na capital, às 17h ocorrerá manifestação no Centro do Rio, concentração às 17h, na Candelária.

As redes públicas de educação do estado e de diversos municípios também irão parar, incluindo a capital.

No Senado, apesar da derrota na CCJ na votação do relatório da reforma trabalhista, a pressão dos trabalhadores obrigou a Presidência do Senado a adiar a votação em plenário, que o governo queria marcar para o dia 5 de julho. Agora, foi remarcada para a segunda semana de julho e, dependendo da nossa reação, poderá nem ocorrer.

Mais que nunca temos que ir à ruas contra Temer e contra as reformas – é fundamental também continuarmos a pressão nos senadores favoráveis à reforma nas redes sociais.

No cartaz a seguir listamos os nomes dos senadores que votaram em favor da reforma na CCJ. Pedimos aos professores e professoras que andem mensagens para eles no Face, sites etc.

 

 

Nota de pesar

Faleceu nesse domingo (25) Dona Lourdes, mãe do presidente do Sinpro Baixada e também diretor da Feteerj, professor Eduardo Monteiro.

Ela será sepultada nessa segunda-feira (26), às 15h, no Cemitério Nossa Senhora das Graças, no Tanque do Anil, em Duque de Caxias (Rua Mal. Bento Manoel, 97 – Parque Beira Mar).

O velório terá início a partir de 11h.

A diretoria colegiada da Feteerj e os sindicatos filiados se solidarizam com os parentes e amigos de Dona Lourdes.

Força, Edu!

Dia 30/6, vamos parar o Brasil contra as reformas

Na tarde da sexta-feira (23) passada, a CUT e as demais centrais sindicais se reuniram em São Paulo e decidiram manter a política unitária de enfrentamento às reformas do governo Temer, com foco principal, neste momento, para a Reforma Trabalhista. Com esse objetivo, as centrais resolveram conjuntamente manter o próximo dia 30 de junho como data de paralisações e mobilizações em todo o país. “Vamos parar o Brasil contra a Reforma Trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria”, afirma o lema decidido por todas as entidades.

As centrais decidiram também um calendário de atividades para a próxima semana. No dia 27 de junho pela manhã, os trabalhadores organizarão ações nos aeroportos para pressionar os senadores. No mesmo dia, os presidentes das centrais irão ao Senado debater com os parlamentares.

A Feteerj e os Sindicatos filiados participarão da greve geral convocada para o dia 30 de junho; as professoras e professores devem entrar em contato com os sindicatos de sua região para participarem das manifestações previstas para essa data – clique aqui para contatar as entidades.

Confira a seguir a nota conjunta das centrais, definida na reunião de hoje.

DIA 30 DE JUNHO – VAMOS PARAR O BRASIL CONTRA A REFORMA TRABALHISTA, EM DEFESA DOS DIREITOS E DA APOSENTADORIA

As Centrais Sindicais têm acompanhado cotidianamente os desdobramentos da crise econômica, política e social, bem como a mais ampla e profunda tentativa de retirada dos direitos dos trabalhadores, através da tramitação das Reformas Trabalhista e da Previdência no Congresso Nacional.
A ação unitária das Centrais Sindicais tem resultado em uma grande mobilização em todos os cantos do país, como vimos nos dias 08 de março, 15 de março, na Greve Geral de 28 de abril e no Ocupa Brasília em 24 de maio. Como resultado do amplo debate com a sociedade e das mobilizações, conseguimos frear a tramitação da Reforma da Previdência e tivemos uma primeira vitória na Reforma trabalhista, com a reprovação na CAS (Comissão de Assuntos Econômicos do Senado).
Mas ainda não enterramos essas duas reformas, e por esse motivo, continuamos em luta.
Nesse contexto, as Centrais Sindicais reunidas no dia de hoje conclamam todas as entidades de trabalhadores a construir o dia 30 de junho de 2017 e o seguinte calendário de luta:
• 27 de junho: audiência dos Presidentes das Centrais Sindicais no Senado;
• 27 a 29 de junho: atividades nos aeroportos, nas bases dos senadores e no senado federal;
• 30 de junho: Vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria.
• No dia da Votação da Reforma Trabalhista no Senado: mobilização em Brasília
Estamos certos de que a unidade de ação é crucial na luta sindical sobretudo em momentos conturbados como o que atravessamos.

CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trab