jul 10, 2017 |
Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, 16 senadores ainda não declararam voto ou estão indecisos a respeito da reforma trabalhista, prevista para ser votada nessa terça, dia 11, no plenário do Senado.
O governo precisa do voto de 41 senadores (maioria simples) para aprovar essa famigerada reforma e, segundo o mesmo jornal, nesse momento, o placar a favor da reforma está muito apertado.
Ou seja, se as professoras e professores das escolas particulares ajudarem na pressão, em conjunto com as demais categorias, temos possibilidade de influenciar o voto desses senadores indecisos.
É importante, também, continuar a pressão em cima daqueles que já disseram que votarão a favor da reforma; isso porque, dependendo da nossa pressão, se conseguirmos retirar um ou dois votos o governo desiste de votar – na parte final desse texto tem o link com o levantamento da Folha de S. Paulo.
O ataque direto à Educação é bastante nítido com essa reforma: as universidades e escolas privadas já estão substituindo agentes administrativos por terceirizados. Os agentes têm piso salarial mais elevado e vários direitos, entre eles, poder realizar um curso superior ou frequentar a escola gratuitamente, inclusive, estendendo para os filhos. Eles estão sendo demitidos e recontratados como prestadores de serviço com piso salarial muito inferior e uma convenção coletiva muito pior – leia aqui as 10 maiores maldades contra o trabalhador contidas na reforma trabalhista.
A seguir, listamos os senadores que estão indecisos ou não quiserem dizer como votarão, com os endereços deles no facebook para que vocês possam encher de mensagens as contas deles naquela rede social:
Eunício Oliveira (presidente do Senado) – https://www.facebook.com/Eun%C3%ADcio-Oliveira-147474322001734
Jader Barbalho (na CCJ votou a favor da reforma. Tem que ser muito pressionado) – https://www.facebook.com/JaderpeloPara
José Maranhão – https://www.facebook.com/zemaranhao
Zezé Perella – https://www.facebook.com/zezeperrella
Gladson Cameli – https://www.facebook.com/GladsonCameli
Roberto Muniz – http://www6g.senado.leg.br/transparencia/sen/5052/?ano=2017
Lasier Martins – https://www.facebook.com/LasierMartinsOficial
Omar Aziz – https://www.facebook.com/OmarAzizPSD
Wellington Fagundes – https://www.facebook.com/wellington.fagundes.mt
Ronaldo Caiado – https://www.facebook.com/ronaldocaiado25
Telmário Mota – https://www.facebook.com/telmariomotarr
Pedro Chaves – https://www.facebook.com/senadorpedrochaves
Fernando Collor – https://www.facebook.com/colloralagoas
Lúcia Vânia – https://www.facebook.com/luciavaniasenadora
Romário – https://www.facebook.com/romariodesouzafaria
Acir Gurgacz – https://www.facebook.com/AcirGurgacz
Aqui a matéria com a lista completa de como devem votar os senadores. O professor devem mandar mensagens para os senadores que votarão contra.
jul 10, 2017
1. Grávidas e lactantes poderão trabalhar em lugares insalubres. Se aprovada, a reforma permitirá que mulheres grávidas ou que estão amamentando trabalhem em lugares insalubres de grau médio e mínimo. Só ficará proibido o grau máximo. Nos locais insalubres, as trabalhadoras terão contato com produtos químicos, agentes biológicos, radiação, exposição ao calor, ambiente hospitalar de risco, frio intenso e outros.
2. Assédio moral e sexual será precificado de acordo com condição social da vítima. Caso esse crime seja cometido pelo patrão, a vítima será indenizada de acordo com o salário que ela recebe. As trabalhadoras que ganham menos ficarão mais vulneráveis. “Uma gerente que for assediada ganhará uma indenização maior do que uma secretária. Assim, sairá mais barato assediar as trabalhadoras do chão de fábrica”, explica a senadora Gleisi Hoffmann.
3. Mulheres deixarão de ter direito a descanso. A reforma revoga o artigo 384 da CLT. Na prática, acaba com o direito da mulher descansar 15 minutos, como previsto hoje, antes de começar uma jornada extraordinária, ou seja, a hora extra. No passado, o Superior Tribunal Federal (STF) decidiu que esse dispositivo é constitucional devido à dupla jornada de trabalho das mulheres.
4. Trabalho de 12 horas seguidas por dia. O governo quer aprovar uma medida que permita que o trabalhador possa ter jornada de 12 horas e descanso de 36 horas, quando a legislação brasileira hoje estabelece jornada máxima de 8 horas. Levando em conta que o patrão tem muito mais poder na hora de negociar, o trabalhador ficaria exposto a jornadas exaustivas que podem comprometer sua saúde.
5. Trabalho intermitente. Nesse tipo de trabalho o empregado não tem vínculo com a empresa, nem horário certo, mas fica a disposição do patrão 24h por dia e só recebe as horas trabalhadas. Funciona assim: quando a empresa chamar, a pessoa trabalha 4h. Se não voltar a chamar o trabalhador só receberá por essas 4h. E se ela não quiser mais os serviços não haverá rescisão de contrato, férias, décimo terceiro. Sindicatos classificam essa jornada como a “escravidão do século 21”.
6. Não há nenhuma possibilidade de a reforma trabalhista diminuir o desemprego! O que vai fazer é promover uma substituição dos trabalhadores efetivos por terceirizados, por contratos temporários, intermitentes e parciais, algo que já começa a acontecer. Nenhum aspecto da reforma trabalhista sugere o estímulo à criação de novos postos de trabalho.
7. O custo da contratação pode ser um argumento para não geração de emprego? Claro que não! No caso do Brasil, a dispensa e contratação é um mecanismo usado amplamente pelas empresas. O que a reforma Trabalhista propicia é uma dispensa a custos menores. Em 2016, no país, o mercado de trabalho movimentou 30 milhões de pessoas. Foram demitidas 16,5 milhões e admitidas 15 milhões. Por que a rotatividade é tão alta? Porque usam o mecanismo da dispensa imotivada para regular salários. Demitem e contratam com rendimento que pode oscilar de 20% a 35% menores do novo funcionário em relação ao que foi demitido.
8. Mas o que dizer para quem defende que o importante é gerar emprego, independente da qualidade? O problema é o modelo que vai gerar. Pegue o trabalho intermitente, um dos pontos da reforma. O trabalhador pode ser convocado uma vez na semana ou nenhuma para trabalhar oito, seis, quatro horas ou menos e não haverá nenhuma segurança sobre rendimento médio. Não terá nem ideia de quanto vai ter em termos de salário. Não há nenhuma previsibilidade em relação à remuneração nesse período. Você tem gastos com moradia, transporte, precisa se alimentar, mas não tem previsão de quanto vai receber, porque pode passar semanas sem ser convocado pela empresa.
O contrato parcial também é uma forma de ajustar para baixo os salários, porque vai receber proporcionalmente em relação a horas trabalhadas. Mesmo caso do contrato temporário, que dura um período e em caso de dispensa o trabalhador não terá acesso ao Fundo de Garantia, ao aviso prévio e ao seguro-desemprego. Se a mulher engravidar nesse período, ao final do contrato não terá qualquer estabilidade e dificilmente vai encontrar outro trabalho imediatamente.
Um emprego tão precário e que gera um nível de insegurança tão grande provoca adoecimento. Cada dia o trabalhador estará em um lugar prestando serviço e não será especializado em nada. Num dia prestará serviço num hospital, no outro na escola, no outro em um restaurante. Quem irá se responsabilizar pelo acidente de trabalho no local ou no transporte até o local? O empregador não terá compromisso nenhum.
9. As universidades e escolas privadas já estão substituindo agentes administrativos por terceirizados. Os agentes têm piso salarial mais elevado e vários direitos, entre eles, poder realizar um curso superior ou frequentar a escola gratuitamente, inclusive, estendendo para os filhos. Eles estão sendo demitidos e recontratados como prestadores de serviço com piso salarial muito inferior e uma convenção coletiva muito pior. No setor aeroviário, estão introduzindo no check-in o contrato parcial e lá concentram no horário das 6h às 9h e das 17h às 20h. O trabalhador só recebe o que trabalhou nesse período. No intervalo não tem condições de ter outro trabalho, tem de ficar disponível para empresa e só recebe por seis horas. E quando o aeroporto está longe do centro, sequer consegue se deslocar para casa.
10. A fragilização dos sindicatos é outro ponto crítico. A reforma tem o objetivo de pulverizar a ação sindical e descentralizar os processos de negociação coletiva com a criação do representante no local de trabalho. Embora tenham dito que esse representante não terá poder de negociação, sabemos que poderá chegar a esse fim, porque a reforma Trabalhista estimula as negociações individuais em relação a vários aspectos das condições de trabalho.
Retira também o papel do sindicato de acompanhante nas homologações, momento em que há justamente o maior volume de fraudes trabalhistas pelas empresas. E como o projeto dificulta muito o acesso do trabalhador à Justiça do Trabalhado, ele ficará com poucos instrumentos para defender seus direitos. Além de o trabalhador ser obrigado a assinar um documento, no final do ano, concordando que recebeu seus direitos, sem acompanhamento do sindicato na quitação.
Isso tudo lembrando que o projeto prevê que a negociação possa prevalecer sobre a legislação, mesmo que seja prejudicial ao trabalhador. Diante da pressão do empregador, em épocas de crise, claro que o trabalhador cederá à pressão e aceitará, inclusive, negociar ampliação da jornada e redução de salário.
jun 30, 2017
Nessa sexta, dia 30, os trabalhadores brasileiros vão paralisar as atividades em todo o país contra as reformas da Previdência e contra a reforma trabalhista, que retiram direitos históricos do povo brasileiro.
No estado do Rio, a educação em particular irá participar da greve com bastante força: a Feteerj e os Sindicatos filiados estão convocando os professores e professoras das escolas particulares a participarem – por isso, orientamos os colegas a contatarem os sindicatos de sua região para buscarem mais informações (clique aqui para contatar).
Na capital, às 17h ocorrerá manifestação no Centro do Rio, concentração às 17h, na Candelária.
As redes públicas de educação do estado e de diversos municípios também irão parar, incluindo a capital.
No Senado, apesar da derrota na CCJ na votação do relatório da reforma trabalhista, a pressão dos trabalhadores obrigou a Presidência do Senado a adiar a votação em plenário, que o governo queria marcar para o dia 5 de julho. Agora, foi remarcada para a segunda semana de julho e, dependendo da nossa reação, poderá nem ocorrer.
Mais que nunca temos que ir à ruas contra Temer e contra as reformas – é fundamental também continuarmos a pressão nos senadores favoráveis à reforma nas redes sociais.
No cartaz a seguir listamos os nomes dos senadores que votaram em favor da reforma na CCJ. Pedimos aos professores e professoras que andem mensagens para eles no Face, sites etc.
jun 26, 2017
Faleceu nesse domingo (25) Dona Lourdes, mãe do presidente do Sinpro Baixada e também diretor da Feteerj, professor Eduardo Monteiro.
Ela será sepultada nessa segunda-feira (26), às 15h, no Cemitério Nossa Senhora das Graças, no Tanque do Anil, em Duque de Caxias (Rua Mal. Bento Manoel, 97 – Parque Beira Mar).
O velório terá início a partir de 11h.
A diretoria colegiada da Feteerj e os sindicatos filiados se solidarizam com os parentes e amigos de Dona Lourdes.
Força, Edu!
jun 25, 2017
Na tarde da sexta-feira (23) passada, a CUT e as demais centrais sindicais se reuniram em São Paulo e decidiram manter a política unitária de enfrentamento às reformas do governo Temer, com foco principal, neste momento, para a Reforma Trabalhista. Com esse objetivo, as centrais resolveram conjuntamente manter o próximo dia 30 de junho como data de paralisações e mobilizações em todo o país. “Vamos parar o Brasil contra a Reforma Trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria”, afirma o lema decidido por todas as entidades.
As centrais decidiram também um calendário de atividades para a próxima semana. No dia 27 de junho pela manhã, os trabalhadores organizarão ações nos aeroportos para pressionar os senadores. No mesmo dia, os presidentes das centrais irão ao Senado debater com os parlamentares.
A Feteerj e os Sindicatos filiados participarão da greve geral convocada para o dia 30 de junho; as professoras e professores devem entrar em contato com os sindicatos de sua região para participarem das manifestações previstas para essa data – clique aqui para contatar as entidades.
Confira a seguir a nota conjunta das centrais, definida na reunião de hoje.
DIA 30 DE JUNHO – VAMOS PARAR O BRASIL CONTRA A REFORMA TRABALHISTA, EM DEFESA DOS DIREITOS E DA APOSENTADORIA
As Centrais Sindicais têm acompanhado cotidianamente os desdobramentos da crise econômica, política e social, bem como a mais ampla e profunda tentativa de retirada dos direitos dos trabalhadores, através da tramitação das Reformas Trabalhista e da Previdência no Congresso Nacional.
A ação unitária das Centrais Sindicais tem resultado em uma grande mobilização em todos os cantos do país, como vimos nos dias 08 de março, 15 de março, na Greve Geral de 28 de abril e no Ocupa Brasília em 24 de maio. Como resultado do amplo debate com a sociedade e das mobilizações, conseguimos frear a tramitação da Reforma da Previdência e tivemos uma primeira vitória na Reforma trabalhista, com a reprovação na CAS (Comissão de Assuntos Econômicos do Senado).
Mas ainda não enterramos essas duas reformas, e por esse motivo, continuamos em luta.
Nesse contexto, as Centrais Sindicais reunidas no dia de hoje conclamam todas as entidades de trabalhadores a construir o dia 30 de junho de 2017 e o seguinte calendário de luta:
• 27 de junho: audiência dos Presidentes das Centrais Sindicais no Senado;
• 27 a 29 de junho: atividades nos aeroportos, nas bases dos senadores e no senado federal;
• 30 de junho: Vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria.
• No dia da Votação da Reforma Trabalhista no Senado: mobilização em Brasília
Estamos certos de que a unidade de ação é crucial na luta sindical sobretudo em momentos conturbados como o que atravessamos.
CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trab
jun 19, 2017
Nessa terça, dia 20, está prevista a votação na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado do projeto de reforma trabalhista (Projeto de Lei da Câmara 38/2017) que o corrupto e ilegítimo governo Temer quer aprovar a todo custo.
Se passar pela CAS, o PLC 38 irá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
As centrais sindicais ampliam a resistência em todo o país a essa terrível reforma – no dia 20 de Junho está convocado o “esquenta” da greve geral, com o Dia Nacional de Mobilização Contra as Reformas Trabalhista e da Previdência.
Os atos fazem parte do Junho de Lutas, um mês em que os movimentos sindical e sociais promoverão várias manifestações contra os ataques aos direitos trabalhistas e após as mobilizações dos dias 8, 15 e 31 de março, as Centrais orientam que os trabalhadores aumentem a pressão sobre os parlamentares que podem enterrar de vez a carteira de trabalho e com ela todos os direitos trabalhistas.
A Feteerj e os sindicatos filiados convocam os professores e professoras a participarem, em seus municípios, da resistência contra o PLC 38.
Um governo corrupto e sem legitimidade e um Congresso envolvido em escândalos não têm nenhuma condição de dialogar com a classe trabalhadora, porque sabem que essa pauta de derrubada de direitos mínimos jamais seria aprovada pelo povo em eleições diretas.
Assim, cabe a todo brasileiro que deseja ver seu filho trabalhando em condições dignas, que ainda sonha em se aposentar sem morrer trabalhando ir para a rua cobrar o fim dessas reformas.
Leia aqui: Vamos pressionar os parlamentares contra as reformas
jun 13, 2017
As centrais sindicais, (CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública- Central do Servidor), convocam todos os trabalhadores para a GREVE GERAL dia 30 de junho.
A Feteerj e os Sindicatos filiados irão colocar força total na mobilização da greve em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra a terceirização indiscriminada e pelo #ForaTemer.
Para isso, convocamos todos os professores e professoras das escolas particulares do estado do Rio de Janeiro a participarem – contate o Sindicato de Professores de sua região para participar dos protestos no dia 30 (clique aqui para ler o endereço dos sindicatos).
REFORMA TRABALHISTA
O Senado está votando a reforma trabalhista que foi aprovada a toque de caixa pela Câmara de Deputados antes.
O povo brasileiro tem que ir às ruas no dia 30 de junho e participar da greve geral para alertar aos senadores que o projeto de reforma trabalhista não pode ser aprovado em definitivo.
O tal projeto de reforma trabalhista do governo é muito ruim e as pessoas, em sua maioria, ainda não “acordaram” para isso. Muito porque a mídia, principalmente as TVs, bombardeiam diariamente falando sobre a “importância” de mudar a legislação trabalhista.
O problema é que a legislação trabalhista não está sendo “mudada”, está sendo destruída para que não contenha praticamente nenhuma proteção aos trabalhadores.
Essa legislação, se for aprovada pelo Senado, vai atingir não só as leis trabalhistas, mas também a Previdência, já que vai desabar o número de trabalhadores sem vínculo de emprego (sem carteira assinada) e, consequentemente, vai desabar a arrecadação da Previdência Social; vai atingir em cheio a economia, já que as pessoas ganharão um salário menor, não ganharão férias, 13º salário (serão contratadas de modo temporário) e com isso o dinheiro que circula no mercado (comércio principalmente) vai diminuir.
Além disso, e não menos grave, esse governo ilegítimo e corrupto não tem condições de fazer nenhuma reforma. Temer tem que renunciar ou sofrer impeachment – leia aqui sobre o fora temer e diretas já.
PROFESSORES SERÃO DURAMENTE ATINGIDOS PELA REFORMA
Além disso, a principal defesa do governo é que a reforma vai criar mais empregos. Na verdade, ela vai criar empregos precários, sem nenhuma garantia de que o patrão não vai demitir no outro mês o trabalhador para contratar um outro “mais barato”.
O que garante a criação de empregos é a revitalização da economia, mais investimentos do governo em atividades estratégicas (como o petróleo e obras de infraestrutura). No entanto, esse governo que aí está se recusa a investir e só pensa em vender a Petrobras para os gringos e todas as obras estruturais estão paradas.
Os professores e professoras serão duramente atingidos por essa reforma. Isso porque os donos de escolas ficarão livres para contratar por um semestre, por exemplo, e demitir no fim do ano.
PRESSÃO NOS SENADORES
Os professores e professoras têm que encher o facebook dos dois senadores do Rio que ainda não se pronunciaram sobre suas posições na votação final da Reforma trabalhista que se aproxima – está prevista para ser votada no fim do mês.
A Feteerj informa aqui no site os nomes e as contas no Face de dois senadores do Rio que ainda não se colocaram contra a reforma trabalhista – vamos encher de comentários a linha de tempo deles, exigindo que não votem na reforma trabalhista.
São eles:
Senador Eduardo Lopes (PRB) – clique aqui para acessar o face dele.
Senador Romário (PDT) – clique aqui para acessar o face dele.
O terceiro senador, Lindberg (PT), é um notório inimigo dessa reforma trabalhista.
Também vote NÃO ao PL 38/2017 na consulta do Senado – clique aqui para votar.
Veja aqui os senadores que votaram a favor da reforma na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
jun 12, 2017

Eduardo Monteiro, presidente do Sinpro Baixada, com o presidente da CTB-RJ, Paulo Farias
O presidente do Sinpro Baixada Fluminense, Eduardo Monteiro, foi eleito nesse final de semana para a Executiva da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RJ).
Ele foi eleito para o cargo de coordenador regional da Baixada Fluminense pela Central.
A eleição ocorreu no 4º Congresso Estadual da CTB Rio de Janeiro, sediado em Mendes.
Na Presidência da entidade foi eleito Paulo Farias.
Mais informações aqui.
jun 7, 2017
A reforma trabalhista foi aprovada em um placar apertado na noite dessa terça-feira (6) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Foram 14 votos favoráveis contra 11 contrários.
Além dos citados abaixo, vale registrar a ausência do titular Telmário Mota (PTB-RR), até ontem contrário a proposta do governo. na sua ausência, o suplente votou a favor da proposta do governo.
O senador Omar Aziz (PSD-AM) também não compareceu, deixando a vaga aberta para o suplente votar contra os trabalhadores e trabalharas. “Discordo dessa reforma trabalhista e deixei isso claro no Senado”, escreveu Aziz em seu perfil de Facebook, no dia 30 de maio. Segundo o Drive, informativo do jornalista Fernando Rodrigues, no dia de 2 de junho, sexta-feira, o governo nomeou indicado de Aziz para cargo da Suframa, em Manaus.
Ainda, a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) abriu mão de seu voto em favor do senador Romero Jucá na votação da emenda da senadora Vanessa Grazziotin em defesa de ambiente de trabalho adequado para as trabalhadoras gestantes e lactantes. Jucá votou contra a emenda, ou seja, contra a saúde das mulheres.
Quem votou a favor da reforma e contra a classe trabalhadora:
1. GARIBALDI ALVES FILHO (PMDB-RN)
2. RAIMUNDO LIRA (PMDB-PB)
3. SIMONE TEBET (PMDB-MS)
4. VALDIR RAUPP (PMDB-RO)
5. ROMERO JUCÁ (PMDB-RR)
6. RICARDO FERRAÇO (PSDB-ES)
7. JOSÉ AGRIPINO (DEM-RN)
8. ATAÍDES OLIVEIRA (PSDB-TO)
9. SÉRGIO PETECÃO (PSD-AC)
10. BENEDITO DE LIRA (PP-AL)
11. FERNANDO BEZERRA COELHO (PSB-PE)
12. WELLINGTON FAGUNDES (PR-MT)
13. ARMANDO MONTEIRO (PTB-PE)
14. CIDINHO SANTOS (PR-MT)
Quem votou contra a reforma e a favor da classe trabalhadora:
1. GLEISI HOFFMANN (PT-PR)
2. ÂNGELA PORTELA (PDT-RR)
3. HUMBERTO COSTA (PT-PE)
4. JORGE VIANA (PT-AC)
5. JOSÉ PIMENTEL (PT-CE)
6. LINDBERGH FARIAS (PT-RJ)
7. KÁTIA ABREU (PMDB-TO)
8. OTTO ALENCAR (PSD-BA)
9. LÍDICE DA MATA (PSB-BA)
10. VANESSA GRAZZIOTIN (PCDOB-AM)
11. ROBERTO REQUIÃO (PMDB-PR)
jun 5, 2017
A CUT e as demais centrais sindicais se reuniram na manhã desta segunda-feira (5) e indicaram 30 de junho como a data da próxima Greve Geral. A data será referendada por categorias em plenárias e assembleias estaduais.
A preparação começa imediatamente e o esquenta, com participação de todos os estados, está marcado para o próximo dia 20, com panfletagem e diálogo com a população pela manhã, e atos durante a tarde.
A expectativa diante do agravamento da crise no governo do ilegítimo Michel Temer (PMDB) é de que o movimento supere a Greve Geral do dia 28 de abril, aponta o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.
“Primeiro as categorias devem referendar o dia 30. E o dia 20 será a preparação para o dia da Greve Geral, uma grande mobilização nacional com protestos, ações em todas as capitais, assembleia nas portas de fábrica, paralisação de lojas, bancos, comércios, enfim, uma grande manifestação criando condições para a Greve Geral do dia 30”, afirma.
Além da luta contra as reformas trabalhista e previdenciária, Nobre ressalta que as mobilizações ganham o ‘Fora Temer’ como ingrediente importante ao lado da bandeira por Diretas Já. O dirigente indica, contudo, que a agenda pode mudar de acordo com a conjuntura política.
“Se o Congresso Nacional, mesmo com tudo que temos feito, resolver antecipar a votação das reformas, vamos antecipar também as mobilizações. Não vamos permitir que votem contra a vontade do povo brasileiro. A classe trabalhadora irá reagir”, sinaliza.
Também presente no encontro, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, disse que a articulação da categoria para integrar os protestos já começa a ser planejada.
“A mobilização dos trabalhadores definirá o rumo do país, se Temer fica e se, caindo, teremos escolha democrática com participação do povo. O clima nas bases é de transformar esse mês de junho num período de resistência. Faremos assembleias nas portas de fábrica e participaremos do ato unificado no dia 20 porque percebemos que o sistema político está tentando operar com ou sem Temer e, por isso, temos de fazer luta pelo Fora Temer, contra as reformas e por Diretas Já que nos permitirão não só resistirmos às reformas, mas também colocarmos o Brasil nos trilhos”, afirma.
Leia, abaixo, a nota na íntegra:
UNIDADE E LUTA EM DEFESA DOS DIREITOS
As centrais sindicais, (CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública- Central do Servidor), convocam todas as suas bases para o calendário de luta e indicam uma nova GREVE GERAL dia 30 de junho.
As centrais sindicais irão colocar força total na mobilização da greve em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra a terceirização indiscriminada e pelo #ForaTemer.
Dentro do calendário de luta, as centrais também convocam para o dia 20 de junho – O Esquenta Greve Geral, um dia de mobilização nacional pela convocação da greve geral.
Ficou definido também a produção de jornal unificado para a ampla mobilização da sociedade. E ficou agendada nova reunião para organização da greve geral para o dia 07 de junho de 2017, às 10h na sede do DIEESE.
AGENDA
– 06 a 23 de junho: Convocação de plenárias, assembleias e reuniões, em todo o Brasil, para a construção da GREVE GERAL.
– Dia 20 de junho: Esquenta greve geral com atos e panfletagens das centrais sindicais;
– 30 de junho: GREVE GERAL.
CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
Pública – Central do Servidor
UGT – União Geral dos Trabalhadores
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