Sinpro-Rio: assembleia da educação básica aprova acordo da Campanha Salarial 2017

Sinpro-Rio: assembleia da educação básica aprova acordo da Campanha Salarial 2017

Assembleia aprovou um total de 5% de reajuste, até julho

 

Em assembleia, professoras e professores aprovaram, por ampla maioria, a Convenção Coletiva da Educação Básica 2017.

Foi aprovado: reajuste de 4,69% nos salários de abril, maio e junho, e mais 0,31% em julho, totalizando 5%.

Houve ainda a ampliação da idade dos filhos, para serem acompanhados em exames médicos, de 06 para 12 anos. As demais cláusulas sociais foram mantidas.

No início da Assembleia, o presidente do Sinpro-Rio, Oswaldo Teles, ressaltou que houve uma extensa consulta à base, indo a mais de 200 escolas para conversar com professoras e professores. Depois da paritária da última quinta-feira, foram feitos vários contatos com a base, sendo que a grande maioria já defendia a aprovação do acordo.

No final, antes da votação, Oswaldo afirmou que o sindicato tem uma tradição de unidade é que disputas devem ficar restritas às campanhas eleitorais.

Temos uma semana para reverter o desastre trabalhista

 

Com receio de não conseguir o número de votos necessários para aprovar a Reforma Trabalhista, os senadores da base do ilegítimo Michel Temer (PMDB) aceitaram fazer um acordo com a oposição para adiar a votação do PLC 38/2017 (Projeto de Lei da Câmara) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A leitura do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), favorável ao projeto, ficou para a próxima terça-feira (6).

Nas contas do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), com a mudança de três votos a classe trabalhadora conseguirá enterrar o desmonte de Temer.

O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, afirmou que a Central já orientou suas bases para que mapeie todos os senadores presentes na CAE e pressione ainda mais os parlamentares nos estados, nos aeroportos e em todos os espaços por onde eles circulam para fazê-los mudar os votos.

 

SENADORES DO RIO

A Feteerj informa aqui no site os nomes e as contas no Face de dois senadores do Rio que ainda não se colocaram contra a reforma trabalhista – vamos encher de comentários a linha de tempo deles, exigindo que não votem na reforma trabalhista:

Senador Eduardo Lopes (PRB) – clique aqui para acessar o face dele.

Senador Romário (PDT) – clique aqui para acessar o face dele.

“Nossa pressão tem de ser constante e ainda maior porque temos de barrar esse projeto do ilegítimo e corrupto Temer, que deu um golpe para destruir as conquistas da classe trabalhadora”, apontou.

Para o dirigente, a reconquista da democracia se torna ainda mais importante porque qualquer governo eleito por vias indiretas prosseguirá com o ataque a direitos – o debate sobre votação indireta começou no inicio deste mês quando o empresário Joesly Batista, do grupo JBS/Friboi delatou o presidente e seu preposto, o deputado Rocha Loures, e ambos passaram a ser investigados pelo Supremo Tribunal Federal.

“A agenda de reformas não é de governo, é de mercado, e qualquer governo indireto vai prosseguir com ela. Por isso, além de Fora Temer e suas reformas, agora reforçaremos nas ruas a luta pelas Diretas Já”, falou.

 

EM QUEM MIRAR

Na avaliação do analista político e assessor legislativo do Diap Neuriberg Dias, as centrais devem focar a pressão em parlamentares do PSB, PSD e PMDB, que serão o fiel da balança, a partir dos votos já mapeados entre governo e oposição.

“A reversão é possível, porque se o governo garantisse a aprovação já teria acelerado a votação. Tanto na comissão quanto no plenário, se passar, esses partidos é que vão dar a tendência de rejeição ou aprovação”, avaliou.

Na votação do parecer do relatório, semana passada, o resultado foi de 11 favoráveis e nove contra. Caso ocorra empate, quem decide é o presidente da CAE, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), favorável ao texto. Por isso a necessidade de mais três votos.

Jereissati foi responsável por uma decisão polêmica na semana passada, quando considerou lido o texto do projeto, sem que isso tivesse realmente acontecido, aproveitando-se de um momento de tensão e discussão entre os senadores.

Na visão do membro suplente da CAE o senador Paulo Paim (PT-RS), a mobilização das centrais tem sido e será fundamental para fragilizar Temer e sua base.

“Hoje estamos taco a taco com os governistas por conta da crise. Amanhã teremos uma reunião às 15h com o Renan Calheiros (PMDB-AL) e pedimos a presença de um representante das centrais para nos ajudar a mapear votos e convencer outros parlamentares a votarem conosco. Acreditamos que há grandes chances de reverter”, falou.

Ainda segundo Neuriberg Dias, outro termômetro que demonstra a tendência de alteração do projeto é número de emendas. Atualmente são 242.

“Há divisão no Senado em relação ao assunto e o clima é de redução da amplitude da reforma, em todos os aspectos, desde a tentativa de minimizar o papel da Justiça do Trabalho, até o desejo de enfraquecer a organização sindical. É justamente o contrário da Câmara, onde atuaram para ampliar a reforma, porque os senadores entendem que os deputados foram longe demais e agora é necessário enxugar.”

Sinpro-Rio: assembleia da educação básica aprova acordo da Campanha Salarial 2017

Após Marcha em Brasília, executiva da Contee define novas ações

Reunião da CONTEE em Brasília, dias 25 e 26 de maio

A Diretoria Executiva da Contee, a qual a Feteerj é filiada, realizou reunião, dias 25 e 26, em Brasília, para definir novas ações, após a vitoriosa greve nacional realizada no dia 28 de abril e o Ocupe Brasília e marcha de 150 mil trabalhadores na capital federal. Discutiu também as reformas Trabalhista e Previdenciária, a participação em eventos internacionais e questões organizativas.

Veja a posição da Feteerj e sindicatos filiados.

O coordenador-geral, Gilson Reis, abriu os trabalhos fazendo uma apreciação do momento político, lembrando que, “um ano após o golpe, Michel Temer perdeu a capacidade de controle da situação e esperneia no cargo. Os golpistas querem se livrar de Temer através de eleição indireta que garanta a continuidade dos ataques às conquistas trabalhistas e sociais. De nossa parte, queremos o Fora Termer e Diretas Já, para que o povo se pronuncie e dê legitimidade ao novo governo que se formará. Repudiamos as reformas de Temer. Nenhum direito a menos! A direção da Contee cumprimenta todas as entidades filiadas pela participação ativa nos movimentos que temos desenvolvido”.

A diretoria aprovou moções condenando os assassinatos, por policiais, de trabalhadores rurais no Pará; exigindo a punição dos motoristas que atropelaram dois manifestantes durante os protestos em Caxias do Sul (RS) no dia de greve geral; e denunciando a ação violenta do prefeito João Dória (PSDB) contra dependentes químicos na chamada Cracolândia, na capital paulista. Aprovou ainda a realização de um encontro de secretários de formação e afins e a parceria com a Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES) para realizar duas pesquisas e um curso de formação e gestão sindical.

 

NOVAS TAREFAS

Os diretores executivos também decidiram retirar a Contee da Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social do Prouni (CONAP) e da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), ambas do Ministério da Educação (MEC), que foram esvaziadas pelo governo.

Propuseram a indicação às centrais sindicais de nova greve geral, em junho, contra as reformas, pelo Fora Temer e Diretas Já.

Conclamaram os dirigentes das entidades filiadas a estarem em Brasília nos dias 5, véspera do julgamento da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e 6 e 7, quando ocorrerão audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado sobre as investidas de Temer ao Fórum Nacional de Educação (FNE). Também será reforçada a ação judicial em defesa do FNE e o apoio ao decreto parlamentar apresentado pela deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) anulando as alterações na composição do Fórum, que retiraram as representações da Contee e de outras entidades.

A Contee conclama ao fortalecimento das conferências municipais e estaduais de educação e eleição de delegados à Conferência Nacional Popular de Educação (Conape), instrumento de resistência em defesa dos avanços e dos espaços de interlocução conquistados após décadas de muita luta, que estão sendo destruídos e/ou usurpados pelas forças golpistas, às quais não interessa o fortalecimento de uma educação crítica e de qualidade. A Conape será realizada em abril de 2018.

Foi aprovada a realização do Encontro de Gênero, que será realizado um dia antes do Encontro Internacional do Parlatino (data indicativa em novembro). Será iniciada a construção do Banco de Dados da Contee, com a criação de uma plataforma e a contratação de uma assessoria, por seis meses, para essa tarefa, tendo à frente a Coordenação da Secretaria de Assuntos Estratégicos e Banco de Dados, juntamente com a secretarias de Relações de Trabalho, Organização Sindical e Politicas Sindicais.

Sinpro-Rio: professoras e professores, em estado de greve, exigem respeito do patronato

Sinpro-Rio: professoras e professores, em estado de greve, exigem respeito do patronato

Os professores e professoras das escolas particulares do município do Rio de Janeiro, reunidos em assembleia nesse sábado, dia 20, decidiram entrar em estado de greve

 

Nota do Sinpro-Rio:

Professoras e professores, que atuam nas escolas particulares, deram uma pronta resposta aos patrões do ensino particular, aprovando, por unanimidade, o estado de GREVE, em Assembleia, dia 20 de maio, na sede do Sinpro-Rio.

O desrespeito à educação, com os patrões – representados nas reuniões paritárias – recusando o diálogo, levou as professoras e professores a sinalizar a GREVE, com agendamento de uma próxima assembleia para o dia 03 de junho, tendo como local, a ser confirmado, a UERJ.

Foram realizadas três reuniões paritárias, mas o sindicato patronal recusou-se a avançar nas conversações da Campanha Salarial 2017.

Mostrando-se intransigente nas negociações da Campanha Salarial 2017, deixaram clara a intenção de destinar tão somente o INPC, de 4,57%, como reajuste salarial.

O Sinpro-Rio sempre esteve de portas abertas ao diálogo, mas a insensibilidade patronal nas reuniões paritárias levou a categoria a indicar a GREVE.

Exigimos a retomada das negociações na busca de um acordo que contemple a categoria.

Este seria o sinal de respeito que professoras e professores esperam, sobretudo, pelos compromissos que têm com a educação e pelo esforço que dispendem diuturnamente em favor da qualidade do ensino que ministram.

O momento é grave e, sem diálogo, o caminho é a GREVE.

Todos à assembleia do dia 03 de junho!!!

Nenhum Direito a Menos!!!!

Sinpro-Rio – Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro e região

Feteerj exige a saída do corrupto Temer, eleição direta pra presidente e arquivamento das reformas

O jornal O Globo noticiou dia 18 que o presidente Temer foi flagrado pela Procuradoria Geral da República, em gravações feitas em março e permitidas pelo Supremo, acertando com os donos da JBS, Joesley Batista e seu irmão Wesley Batista, uma propina; além disso, em outra gravação, Temer foi alertado pelo mesmos donos da JBS de que a empresa estava pagando uma propina, mensalmente, ao ex-deputado Cunha para que esse se mantenha calado na prisão.

Temer, na gravação, concordou com o pagamento a Cunha.

Uma outra gravação incrimina o senador Aécio, ex-presidente da República, em uma mesma situação com a JBS.

Diante da gravidade dos fatos, a diretoria colegiada da Feteerj e os Sindicatos filiados exigem: Temer tem que renunciar imediatamente; caso não o faça, deve sofrer imediato processo de impeachment.

Exigimos, também, eleições diretas imediatas assim que Temer sair. O povo tem o direito de escolher o presidente – há uma proposta de emenda constitucional já tramitando na Câmara que institui a eleição direta no meio do mandato, caso este esteja vago.

Por fim, exigimos ainda a imediata paralisação do processo de votação das reformas da Previdência e Trabalhista, com o seu arquivamento – pois a corrupção que atingiu em cheio a Presidência da República não permite mudanças tão drásticas e antipopulares em nossa Constituição, principalmente da parte de um governo não eleito pelo povo.

Semana da pressão aos deputados contra as reformas começou!

A Feteerj e os Sindicatos filiados convocam os professores e professoras da rede particular do estado do Rio para as mobilizações em defesa dos direitos e contra as reformas Trabalhista e da Previdência arquitetadas por Michel Temer (PMDB) e seus aliados golpistas.

Todas as centrais sindicais e movimentos sociais intensificam ações de pressão ao Congresso Nacional na próxima semana, 15 a 19 de maio, com mobilização em Brasília prevista para o próximo dia 17 (quarta-feira).

Logo após, no dia 24 de maio, está confirmada a Marcha e Ocupação de Brasília – procure o Sindicato de Professores de sua região e se informe sobre as mobilizações. Nesse dia, a Câmara pretende começar a votar a reforma da Previdência e os trabalhadores farão uma grande manifestação em Brasília, com a participação da Feteerj e Sindicatos filiados.

 

DEPUTADOS SENTEM PRESSÃO

Informações sobre o clima entre os parlamentares no Congresso dão conta que deputados e senadores estão muito incomodados com a mobilizações da classe trabalhadora junto às bases eleitorais dos parlamentares, o que fortalece a esperança para continuar e obter as mudanças de votos que precisamos para reverter o roubo de direitos.

Por este motivo é preciso ampliar a pressão em todos os estados impedindo os parlamentares de respirar sem que um de nós esteja em seus calcanhares.

No dia 17 haverá um mutirão de visita aos gabinetes dos senadores e a intensificação do trabalho de pressão que tem sido feito pelos representantes da classe trabalhadora.

Depois disso, o passo seguinte será ocupar a Capital Federal contra o roubo dos direitos trabalhistas com caravanas de todo o país.

A Greve Geral do último dia 28 mostrou que a informação está chegando à população que está participando de todas as atividades convocadas.

Confira abaixo nota das centrais sobre a agenda de mobilizações:

 

CONTINUAR E AMPLIAR A MOBILIZAÇÃO CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS!

As Centrais Sindicais, reunidas na tarde do dia 4 de maio, avaliaram a Greve Geral do dia 28 de abril como a maior mobilização da classe trabalhadora brasileira. Os trabalhadores demonstraram sua disposição em combater o desmonte da Previdência social, dos Direitos trabalhistas e das Organizações sindicais de trabalhadores.

A forte paralisação teve adesão nas fábricas, escolas, órgãos públicos, bancos, transportes urbanos, portos e outros setores da economia e teve o apoio de entidades da sociedade civil como a CNBB, a OAB, o Ministério Público do Trabalho, associações de magistrados e advogados trabalhistas, além do enorme apoio e simpatia da população, desde as grandes capitais até pequenas cidades do interior.

As Centrais Sindicais também reafirmaram sua disposição de luta em defesa dos direitos e definiram um calendário para continuidade e ampliação das mobilizações.

 

CALENDÁRIO DE LUTA

▪ Comitiva permanente de dirigentes sindicais no Congresso Nacional para pressionar os deputados e senadores e também atividades em suas bases eleitorais para que votem contra a retirada de direitos;

▪ Atividades na base sindicais e nas ruas para continuar e aprofundar o debate com os trabalhadores e a população, sobre os efeitos negativos para a toda sociedade e para o desenvolvimento econômico e social brasileiro.

Do dia 15 ao dia 19 de maio:

▪ Ocupa Brasília: conclamamos toda a sociedade brasileira, as diversas categorias de trabalhadores do campo e da cidade, os movimentos sociais e de cultura, a ocuparem Brasília para reiterar que a população brasileira é frontalmente contra a aprovação da Reforma da previdência, da Reforma Trabalhista e de toda e qualquer retirada de direitos;

▪ Marcha para Brasília: em conjunto com as organizações sindicais e sociais de todo o país, realizar uma grande manifestação em Brasília contra a retirada de direitos.

Se isso ainda não bastar, as Centrais Sindicais assumem o compromisso de organizar um movimento ainda mais forte do que foi o 28 de abril.

Por fim, as Centrais Sindicais aqui reunidas convocam todos os Sindicatos de trabalhadores do Brasil para mobilizarem suas categorias para esse calendário de lutas.

CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
UGT – União Geral dos Trabalhadores

Contra as reformas, trabalhadores farão marcha a Brasília dia 24/05

Contra as reformas, trabalhadores farão marcha a Brasília dia 24/05

Professores e professoras irão a Brasília ajudar a barrar as reformas

 

Realizamos no dia 28 de abril a maior GREVE GERAL da história do país. Em todos os estados e em mais de 250 municípios greves e manifestações responderam ao chamado unitário das centrais sindicais, envolvendo cerca de 40 milhões de trabalhadores de todos os setores econômicos.

No dia 24 de maio, as centrais sindicais estão convocando os trabalhadores para ocupar Brasília em protesto contra as reformas da Previdência e trabalhista, com a realização de uma grande marcha na capital.

Antes, no dia 17 de maio, realizaremos uma mobilização no Congresso Nacional, com a participação de todas as Centrais Sindicais.

Temos que continuar pressionando os parlamentares em suas bases eleitorais nos Estados.

A Feteerj e os sindicatos filiados estão participando da mobilização.

 

A 2ª GREVE GERAL VEM AÍ

Devemos dar uma grande demonstração de força durante a votação da reforma da previdência, com o objetivo de derrotá-la na Câmara dos Deputados. Será também nossa advertência para o Senado rejeitar a reforma trabalhista.

As centrais sindicais, na sequência, vão discutir a data para a segunda GREVE GERAL, que deverá ocorrer no final de maio ou início de junho.

Os professores e professoras do estado do Rio de Janeiro têm que preparar a mobilização para esses eventos. Nossa categoria fez bonito e participou ativamente da greve geral do dia 28 de abril – leia a matéria sobre a greve do dia 28/04.

A pressão direta nas bases eleitorais dos parlamentares que apoiam as reformas trabalhista e da previdência também tem produzido resultados concretos. Os parlamentares estão ficando cada vez mais incomodados vendo suas fotos pregadas em postes, expostas nas redes sociais ou em outdoors como inimigos da classe trabalhadora. Estão cada vez mais constrangidos com as manifestações nos aeroportos e com a imensidão de mensagens que continuam recebendo diariamente em seus gabinetes.

Aqui no nosso estado, metade da bancada votou contra a reforma trabalhista, inclusive deputados da base do governo, em um sinal de que a pressão dos trabalhadores está surtindo efeito.

Apesar do projeto da reforma trabalhista ter passado na Câmara dos Deputados, ainda tem muita luta no Senado e na eventual volta do processo para a Câmara os Deputados. Por isso, nossa pressão direta sobre os parlamentares em suas bases eleitorais poderá ser decisiva neste resultado.

A prioridade dessa pressão deve ser sobre os parlamentares indecisos para que se posicionem contra as reformas. Devemos continuar conversando com seus cabos eleitorais nos municípios (vereadores, prefeitos, pessoas que trabalharam para eles nas últimas eleições) e dar o recado: serão denunciados como inimigos da classe trabalhadora se votarem a favor das reformas. Devemos ainda continuar enviando mensagens diretamente a seus gabinetes, usando os recursos existentes.

Aqui você terá acesso ao Face dos deputado que votaram a favor da reforma trabalhista. Vamos encher a “time line” deles de comentários contra as reformas, exigindo que, dessa vez, votem contra a reforma da previdência ou não vão se reeleger.

É o futuro da nação brasileira e da classe trabalhadora que a constrói que estão em jogo neste momento histórico.

NENHUM DIREITO A MENOS!

NÃO À REFORMA TRABALHISTA E À REFORMA DA PREVIDÊNCIA!

FORA TEMER!

Nota de repúdio da Contee à dissolução do Fórum Nacional de Educação

Nota de repúdio da Contee à dissolução do Fórum Nacional de Educação

O Fórum Nacional de Educação (FNE), fruto de deliberação da 1ª Conferência Nacional de Educação (Conae/2010), um espaço de interlocução entre a sociedade civil e o Estado, foi uma reivindicação histórica e uma conquista da comunidade educacional brasileira. Conquista assegurada com a sanção da Lei 13.005, de 25 de junho de 2014, que instituiu o Plano Nacional de Educação (PNE).

A Portaria 577, de 28 de abril de 2017, do Ministério da Educação (MEC), anula as portarias anteriores referentes ao FNE e, na prática, dissolve o colegiado. Mais que uma afronta à Conae/2010 e ao PNE, é uma arbitrariedade que, ao destituir todo o FNE, desnuda ainda mais a face golpista do governo ilegítimo de Michel Temer. Atinge a própria Constituição e o princípio que garante a educação como dever do Estado e direito de cada cidadão e cidadã.

A exemplo do aparelhamento do Conselho Nacional de Educação (CNE) promovido pelo MEC em 2016, a alteração da composição do FNE, é, na verdade, uma reformulação para que ele sirva aos interesses do governo e de seu projeto privatista e antidemocrático de educação. Interesses patentes em cada uma das medidas tomadas no último ano pelo governo ilegítimo, passando pela excludente contrarreforma do ensino médio, pelo congelamento de investimentos em educação pelos próximos 20 anos, pelo desmonte de programas de inclusão social e educacional, pelo apoio descarado à censura e à perseguição contra educadores, pela descontinuidade de quaisquer políticas públicas que visassem à garantia do fortalecimento da educação pública, gratuita, laica e de qualidade socialmente referenciada.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee agrega quase uma centena de sindicatos e federações de professores e técnicos administrativos do setor privado de ensino, da educação infantil à superior, representando cerca de 1 milhão de trabalhadores brasileiros. Sempre articulou a luta política e sindical com a luta por um projeto educacional integrado a um projeto de desenvolvimento nacional soberano e democrático.

É sintomático, portanto, que a Contee tenha sido excluída do FNE, sem ser relacionada sequer entre as postulantes a uma vaga. Ao tempo em que o MEC abre o FNE ao aumento significativo da presença patronal, incluindo o Sistema S e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), exclui do debate educacional a única entidade nacional representante dos trabalhadores do setor privado de ensino e pioneira na denúncia e no combate à mercantilização da educação.

Igualmente emblemático é o fato de que, além da Contee, também foram excluídas a Federação de Sindicatos de Trabalhadores de Universidades Brasileiras (Fasubra) e a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação). O Governo Temer eliminou do FNE qualquer representatividade do ensino superior, justamente o setor no qual a financeirização, oligopolização e desnacionalização da educação é mais escancarada.

Ao contrário do que alega, o Ministério da Educação não “corrige distorções” na realização da Conae/2018 e na composição do Fórum Nacional de Educação, acusado de estar sendo usado como propósito político-partidário. Longe disso, com a dissolução do FNE, o que o MEC faz é interditar o diálogo com a sociedade civil e — ele, sim, com propósitos escusos — ampliar a presença, no Fórum, do empresariado e de entidades potencialmente mais alinhadas com o governo.

A Contee, juntamente com seus 98 sindicatos e federações filiados, repudia com veemência a medida e manifesta sua resistência, articulada às demais entidades e organizações educacionais e da sociedade civil, contra mais este ataque. Vamos pressionar o Executivo, o Legislativo e o Judiciário para revogar a portaria, restaurar o FNE como a conquista social que ele deve continuar sendo e intensificar nossa luta uma educação pública, gratuita, laica, inclusiva e de qualidade.

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee

Nessa segunda, 1º de Maio na Cinelândia, contra as reformas e a violência policial

Nessa segunda, 1º de Maio na Cinelândia, contra as reformas e a violência policial

Nosso esforço de unidade tem sido permanente e consistente. No último dia 28 tínhamos tudo para realizar, ao final de um dia de muitas lutas, o maior ato dos últimos tempos na história do Rio de Janeiro, mas a truculência da PM impediu que isso acontecesse.

(Foto da capa: Rafael Gonzaga)

Veja aqui a convocação do presidente da CUT-RJ Marcelo Rodrigues.

Ciente de suas responsabilidades, comprometida com a classe trabalhadora e reconhecendo os desafios que a realidade nos impõe, as Centrais sindicais, as Frentes e os movimentos sociais que organizaram, no Rio de Janeiro, o dia 28 de Abril mais uma vez de forma unitária vem convocar os trabalhadores e trabalhadoras a ocuparem a CINELÂNDIA no Dia 1° de maio, dia internacional dos Trabalhadores, à partir das 11h.

Haverá um ato ecumênico e abraço à praça por toda classe trabalhadora que parou na Greve Geral.

Vamos comemorar o dia do Trabalhador. Vamos defender a democracia e os nossos direitos. Vamos dizer não à Repressão da PM. Vamos dizer não às reformas!

Nossa unidade é nossa força. Todos na Cinelândia. Dia 1° de maio, às 11h. Juntos somos fortes.

Nota Sinpro-Rio: Greve Geral, um misto de alegria e de tristeza

A Feteerj reproduz, em apoio, a nota do SIndicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio). A Feteerj, no mesmo dia, também denunciou a repressão e colocou no nosso face um vídeo que flagra o momento em que a PM joga bombas contra o palanque do ato, em pleno hino nacional – veja o vídeo aqui.

As centrais sindicais, em protesto contra essa violência, estão convocando um ato nessa segunda-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador, para a mesma Cinelândia, às 11h.

Leia a nota do Sinpro Rio:

28 de abril de 2017 – Greve Geral: um misto de alegria e de tristeza

É com um misto de alegria e de tristeza que o Sinpro-Rio elabora esta nota a respeito da Greve Geral de 28 de abril.

Professoras e professores,

Participamos, hoje, da maior greve geral de todos os tempos, do país. Greve em resposta aos descalabros que o governo ilegítimo vem impondo a toda a classe trabalhadora, com ênfase na nossa categoria no que concerne ao desmonte da Previdência. É igualmente desastrosa a reforma trabalhista, que ameaça conquistas consagradas. E o pior: estão buscando, via violência, criminalizar a nossa reação. Reação esta que corresponde, tão somente, a irmos às ruas para protestar e defender nossos direitos.

Mais de 25 mil professoras e professores deixaram de ir às escolas particulares, hoje, para realizar, pacificamente, ao lado de pais e alunos, uma verdadeira aula de democracia. Realizamos aulas públicas nos mais diversos pontos do Rio de Janeiro, utilizando nossas palavras para explicarmos os motivos de nossa preocupação quanto ao futuro.

No final da tarde, o que seria o coroamento de um dia de luta pacífica, na Cinelândia (palco da democracia), tornou-se um massacre perpetrado pela PM.

A Polícia Militar que deveria estar nas ruas para garantir a segurança dos cidadãos jogou, aleatoriamente, bombas de gás lacrimogêneo em meio a mais de 50 mil pessoas.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro colocou em risco vidas, invertendo o seu papel de defendê-las. Por várias vezes, policiais pagos com nossos impostos jogaram artefatos de gás, igualmente pagos com nossos impostos, contra pessoas que estavam ali armadas tão somente de palavras, bandeiras, cartazes e balões.

Nós, professoras e professores que tanto pregamos a paz e a tranquilidade nas salas de aula, vimos policiais truculentos transformarem a Cinelândia numa praça de guerra.

Fica a alegria de podermos ter realizado uma greve onde demos o recado ao governo ilegítimo de que não queremos as reformas que só prejudicam o trabalhador, e a tristeza de ver o poder público trocar os ouvidos por mãos que jogam bombas contra o povo.

Continuaremos em nossa luta pacífica, mas não nos calaremos contra a barbárie que querem nos impor, seja perante simulacros de leis ou de bombas de gás lacrimogêneo.

Sinpro-Rio – Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro e região