ago 8, 2017

Sinpro Campos e São João da Barra convoca professoras e professores para assembleia nessa quinta, dia 10
Em conjunto com os demais Sindicatos de Professores de todo o estado, o Sinpro Campos e São João da Barra realiza campanha salarial em sua base, no Norte Fluminense. O sindicato colocou faixas próximas das principais escolas particulares da região, convocando os professores e professoras para a assembleia que discutirá a convenção coletiva e a proposta do Sinepe (sindicato patronal), que será realizada nessa quinta, dia 10.
O Sinepe propõe apenas 4% de reajuste das perdas salariais. A presidente do Sinpro, Vera Felix, também diretora da Feteerj, está percorrendo as escolas, convocando os colegas: “Esse reajuste proposto pelo Sinepe traria um aumento irrisório em nossa hora/aula. Por isso, a categoria tem que se posicionar na assembleia e se mobilizar para conquistar um reajuste melhor”.
A assembleia irá ocorrer na sede do Sinpro, nessa quinta, às 10h. O endereço do Sinpro é: Avenida 28 de março, nº 13/19, loja 47 (Turf-Club). Você pode contatar o sindicato por meio do face – clique aqui para acessar.

Vera Felix é a presidente do Sinpro Campos/São João da Barra e ela tem visitado as escolas, convocando a categoria a participar da assembleia dia 10
ago 4, 2017
A Feteerj e os sindicatos filiados repudiam a forma como a UERJ está sendo tratada pelo governo do estado, em uma situação de penúria e falta de perspectivas, totalmente abandonada pelo governador Pezão.
Esta semana, devido à total falta de estrutura da universidade, a Reitoria suspendeu as aulas nesse início de segundo semestre.
A universidade não tem condições estruturais de conceder aulas aos seus alunos devido ao atraso no pagamento dos salários de seus servidores de maio, junho, julho e 13º de 2016, como também devido ao não pagamento dos prestadores de serviços (limpeza, segurança etc) e das bolsas de pesquisas.
Em janeiro, o início do ano letivo já havia sido suspenso devido à falta de condições, fato que agora se repete.
Em um grande esforço de sua comunidade, as aulas foram iniciadas este ano, no primeiro semestre, mas agora, segundo a Reitoria, não há mais condições para que o ano letivo transcorra normalmente.
Em nota, a Reitoria afirmou: “a despeito das reiteradas manifestações públicas em relação às precárias condições de funcionamento da Universidade, não houve qualquer progresso das negociações com o governo do estado do Rio de Janeiro nas últimas semanas”.
A falência do governo do estado é uma tragédia para o Rio de Janeiro. Tantos anos de incompetência e corrupção da parte dos governantes estão aparecendo agora de maneira dramática para a população, com desemprego, péssimos serviços públicos, aumento da violência etc – a crise na UERJ é mais uma consequência disso.
Dessa forma, nos solidarizamos com os servidores públicos estaduais e em particular com os servidores da UERJ, que convivem com esse descaso da parte do Executivo.
A UERJ, um dos maiores centros de pensamento e pesquisa da América Latina, não pode receber esse tratamento. Nos juntamos, assim, àqueles que defendem que a Universidade Estadual do Rio de Janeiro tenha condições plenas de funcionamento.
Também nos solidarizamos com a Universidade Estadual Norte Fluminense (UENF), Universidade Estadual Zona Oeste (UEZO), CAP-UERJ e Faetc, que também estão na mesma situação.
Feteerj e Sindicatos filiados
Leia a carta de denúncia da Reitoria da UERJ
ago 1, 2017

DO SITE DA CONTEE:
“O retorno das atividades escolares e parlamentares neste segundo semestre traz desafios para todos os trabalhadores e trabalhadoras em educação, bem como para as entidades sindicais, que sofreram ataques estruturais com a aprovação da Reforma Trabalhista. E uma das formas de enfrentamento está na formação”, destacou hoje (31) o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, conclamando as entidades da base da Confederação a inscreverem seus representantes no 1° Curso Nacional de Formação e Gestão Sindical da Contee: Formação, Mobilização e Conquistas, que será realizado em São Paulo, nos dias 18 e 19 de agosto, em parceria com o Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES).
As inscrições podem ser feitas, pelo Portal da Contee, até a próxima sexta-feira, 4 de agosto. Os temas abordados estão relacionados ao movimento sindical, à conjuntura política e à gestão sindical. As aulas incluem: origens do sindicato e história do movimento sindical brasileiro; concepções sindicais; gestão financeira das entidades sindicais; e a importância da formação sindical e do Planejamento Estratégico Situacional (PES). Cada sindicato e federação pode inscrever um participante, preferencialmente o responsável pela pasta de formação. A Contee ficará responsável por todas as despesas do curso, ao passo que as entidades filiadas precisarão arcar apenas com os custos de transporte, alimentação e hospedagem.
“A luta de classes sempre esteve em marcha e agora estamos num momento crítico, no Brasil e no mundo”, ressaltou Gilson. “É fundamental que a categoria conheça e dê valor à sua história e, nesse sentido, o Curso de Formação é uma estratégia de enfrentamento à crise”, completou, lembrando que a iniciativa da parceria com o CES foi uma estratégia de fortalecimento da Confederação que antecipou a própria aprovação da Reforma Trabalhista.
A questão do fortalecimento da formação sindical tem sido enfatizada pelo coordenador-geral da Contee em todas as atividades das quais tem participado ao longo do último mês, com destaque para o 7° Conselho Sindical da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Feteerj) e o XIII Encontro Nacional da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação), cuja abertura ocorreu no último dia 26. Nela, Gilson salientou a importância de os trabalhadores e do sindicalismo estarem preparados para o cenário adverso para a educação no próximo período. “São várias medidas que vêm destruir os avanços civilizatórios, no Brasil e no mundo, e esta situação nos coloca novos desafios. Só a reforma trabalhista prevê novos tipos de contrato, tanto no setor público quanto no privado, e temos que pensar novas formas de combater estes retrocessos, construindo unidade neste processo”.
Leia a matéria completa aqui
jul 31, 2017
DO SITE DA AGÊNCIA SINDICAL:
O povo brasileiro tem baixíssima confiança no presidente da República, partidos, Congresso Nacional e no governo federal. É o que revela o Índice de Confiança Social (ICS), medido pelo Ibope Inteligência a partir da opinião declarada pela população. A avaliação cobre 20 instituições e quatro grupos sociais.
A confiança na instituição Presidente (leia-se Temer) caiu de 30 pontos em 2016 para 14 neste ano. A segunda queda mais acentuada foi com o governo federal, de 36 para 26. A confiança nas duas instituições fica ainda mais distante dos maiores patamares alcançados, 69 e 59, no ano de 2010.
Sindicatos – Já a avaliação dos Sindicatos melhorou e subiu quatro pontos frente ao ano passado – de 40 para 44 pontos. A menor aprovação foi constatada em 2013, ano das famosas “jornadas de junho”, que alguns chamam de jornadas da CIA e da NSA.
O Índice de Confiança Social em 2017 fica em 52 pontos, próximo ao patamar do ano passado (51). A queda das instituições políticas foi compensada pelo crescimento na confiança das igrejas, polícia, meios de comunicação e escolas públicas.
Lideram – Corpo de bombeiros ocupa a primeira posição desde 2009. Confiança passou de 83 para 86 pontos neste ano. Igrejas estão na segunda colocação e sobem de 67 para 72 pontos. Em terceiro vem Polícia Federal. Subiu de 67 para 72. Outras: Forças Armadas têm 68 pontos; escolas públicas, 63; meios de comunicação, 61. Partidos 17 pontos e Congresso Nacional, 18.
Contradição – João Franzin, coordenador da Agência Sindical, ironiza: “Um presidente que cai de podre, partidos repudiados e Congresso desmoralizado ousam fazer reformas que lesam a Nação. A trabalhista, por exemplo, fere o sindicalismo, que, apesar da campanha contra, subiu quatro casas e está com 44 pontos. Diria um velho udenista que é uma completa inversão de valores”.
Leia a completa aqui matéria
jul 30, 2017

Na mesa da abertura do 7º Consind, presenças da CUT-RJ, CTB-RJ, Contee e de representantes dos 10 sindicatos filiados à Feteerj – clique na foto para ver o vídeo
O 7º Conselho Sindical da Feteerj (7º Consind) foi realizado nos dias 21 a 23 de julho, no Rio de Janeiro e teve a participação de 93 delegadas e delegados eleitos pela base dos 10 Sindicatos de Professores filiados à Federação.
Com o tema “Resistir é preciso”, os professores das escolas particulares eleitos delegados discutiram a conjuntura política e trabalhista do Rio, além da conjuntura nacional.
O Conselho unificou o discurso dos delegados contra o governo golpista de Temer.
Veja o filme do Conselho, com o depoimento dos representantes dos 10 Sindicatos de Professores (Sinpro) filiados à Feteerj, que comentam os objetivos do Consind – clique aqui para ver o filme que foi produzido pela Secretaria de Imprensa e Divulgação da Federação.
O Conselho também homenageou o escritor negro e carioca Lima Barreto, como um símbolo que expressa a resistência da classe trabalhadora aos tremendos desmandos sociais, políticos e trabalhistas que vêm sendo aplicados pelo governo golpista de Temer.
jul 26, 2017

Momento da leitura da tese guia do Consind
O 7º Conselho Sindical da Feteerj (7º Consind) foi realizado de sexta a domingo (21 a 23 de julho), no Rio de Janeiro, e teve a presença de cerca de 100 professoras e professores das escolas privadas de nosso estado, eleitos delegados de base pelos dez Sindicatos de Professores filiados à Federação.
Com o tema “Resistir é preciso”, o 7º Consind discutiu na abertura, sexta (21), nas duas mesas de debates no sábado (22) e na plenária final de domingo (23) a conjuntura política e trabalhista de nosso estado e também a conjuntura nacional. O Conselho também homenageou o escritor negro e carioca Lima Barreto, como um símbolo que expressa a resistência da classe trabalhadora aos tremendos desmandos sociais, políticos e trabalhistas que vêm sendo aplicados pelo governo golpista de Temer.
Veja o vídeo do 7º Consind da Feteerj.
Estiveram presentes aos debates, convidados pela Feteerj, o presidente da CUT-RJ, Marcelo Rodrigues; o presidente da CTB-RJ, Paulo Farias; e o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, a qual a Feteerj é filiada. Além deles, participaram dos debates as professoras Malvina Tuttman (Conselho Nacional de Educação) e Adércia Hostin (Contee); e o economista José Luiz Fevereiro.
Na fundamental mesa sobre a sustentação financeira das entidades sindicais após a reforma trabalhista participaram do debate, além do coordenador da Contee, Gilson Reis, os professores Celso Napolitano (Fepesp/Diap) e o professor José Ribamar (Contee).
No domingo (23), foi realizada a plenária final, em que foi definido que em setembro a Federação realizará um seminário com a sua diretoria colegiada para discutir a conjuntura nacional, tendo em vista os desdobramentos da reforma trabalhista e a provável publicação de uma Medida Provisória pelo governo com adendos à reforma. O documento com as decisões do Consind também será aprovado nesse seminário.
As fotos da abertura do Consind podem ser vistas e baixadas na conta oficial da Feteerj no facebook.
jul 26, 2017
MOÇÃO DE APOIO A RAFAEL BRAGA
Nós, professores e professoras da rede particular de ensino no estado do Rio de Janeiro, presentes ao VII Congresso da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino no Estado do Rio de janeiro – FETEERJ – realizado no Rio de Janeiro, nos dias 21, 22 e 23 de julho de 2017 – vimos através desta moção manifestar nossa solidariedade combativa a Rafael Braga Vieira, única pessoa que segue presa após os protestos que tomaram as ruas do Brasil, em junho de 2013 . Reafirmamos: PROTESTAR NÃO É CRIME!
Rafael Braga representa uma realidade presente em todos os países da América Latina, com a criminalização e o encarceramento da juventude pobre e negra. Lembramos que a sua prisão se deu no dia 20 de junho de 2013, no contexto de um dos maiores protestos realizados no Rio de Janeiro naquele ano e no âmbito das “jornadas de junho”, em todo o país.
Rafael foi detido por policiais sob a acusação de portar produtos de limpeza que, segundo a linguagem criminalizatória da polícia, seria utilizado para preparar coquetéis molotov, numa clara manipulação! Mesmo com diversos laudos que comprovam que tais materiais apreendidos não representavam nenhum risco, o Estado justifica a sua prisão com a acusação de que tais materiais seriam utilizados para produção de explosivos.
Nós, presentes ao VII CONSIND DA FETEERJ, saudamos e nos somamos à Campanha Internacional que exige a imediata liberdade para Rafael Braga!
Ainda denunciando a criminalização dos movimentos sociais e daqueles e daquelas que lutam, nos colocamos solidários, e manifestamos nosso apoio irrestrito. Frente a esse quadro de perseguição, relacionamos a prisão de Rafael Braga, um símbolo do encarceramento da juventude pobre e negra, à criminalização da luta social.
Reafirmamos o nosso compromisso com a exigência da imediata libertação de Rafael Braga e, ao mesmo tempo, expressamos total solidariedade com todas (os) criminalizadas(os) por lutarem!
PROTESTAR NÃO É CRIME!
LIBERDADE PARA RAFAEL BRAGA, JÁ!
Rio de Janeiro, 23 de julho de 2017 – VII CONSIND FETEERJ
jul 22, 2017 |

Mesa de abertura do 7º Consind da Feteerj, realizado no Rio de Janeiro (foto: Marcelo Mesquita)
Nessa sexta, dia 21, foi aberto o 7º Conselho Sindical da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Feteerj). Participaram da mesa da abertura do evento (foto) representantes dos dez sindicatos filiados à Feteerj, o presidente da CUT-RJ, Marcelo Rodrigues, e o diretor da Contee, José de Ribamar Virgolino Barroso. O presidente da CTB, Paulo Farias, também compareceu.
O tema do Conselho é: “Resistir é Preciso”. E não à toa, o tom do discurso dos representantes das centrais, Contee e da Feteerj que falaram na abertura foi um só: unidade na luta contra o governo golpista.
O 7º Consind é, também, uma homenagem ao escritor negro Lima Barreto, que sempre resistiu à opressão e injustiças sociais de nosso país.
Representando os Sindicatos de Professores filiados à Feteerj, cerca de 100 professores e professoras das escolas particulares do estado foram eleitos delegados em suas bases para participar do Conselho e discutir a conjuntura política, social e trabalhista nacional e estadual, apontando as melhores formas de reação aos ataques que os trabalhadores e, em particular, a educação vem sofrendo. Dessa forma, os delegados irão discutir a política de lutas em defesa da categoria em nosso estado; e a melhor forma de reação, junto com as demais categorias de trabalhadores, ao golpe que instalou o governo corrupto de Temer no poder.
O Consind é, também, uma preparação para o Congresso da Federação, que será realizado em 2018 e escolherá a nova direção da Feteerj.
Para fazer essa discussão no Consind foram convidados sindicalistas da Contee, militantes do movimento social e partidário, com visões diferentes do contexto político atual, que participarão das duas mesas de debates que ocorrerão nesse sábado – o Consind vai se estender até esse domingo e está sendo realizado no Bairro do Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro.
A programação do congresso pode ser lida aqui.
ABERTURA
Na abertura realizada na sexta (21), foi lido o texto base que será usado nos debates – os destaques ao texto, juntamente com as propostas que serão feitas nas mesas de discussão nesse sábado, serão discutidas na plenária final que será realizada no domingo.
No documento guia, a Feteerj denuncia o grave momento que o Brasil vive, fruto de um golpe parlamentar aplicado na ex-presidente Dilma Roussef.
Segundo o documento, a nossa principal instituição em que se baseava a democracia brasileira, a Constituição de 1988, vem sendo golpeada, desde a reeleição de Dilma, dia após dia. São golpes que atingem não só a democracia, como também todo o organismo trabalhista e social em que se baseia o país. Eis os principais ataques:
1) A aprovação da “PEC dos gastos”, que congelou os investimentos nos serviços públicos essenciais durante os próximos 20 anos;
2) A aprovação do PLC 38/2017, a “reforma trabalhista”, que destruiu todo o arcabouço de direitos dos trabalhadores contidos na CLT;
3) A aprovação do PL da terceirização;
4) A venda quase que diária de “ativos” da Petrobras, Furnas, Caixa, Banco do Brasil etc, visando a privatização de setores estratégicos nacionais;
5) O congelamento e até a diminuição de investimentos em programas sociais fundamentais para a população pobre, como o Bolsa Família;
6) O fim da política de reajuste anual com ganho real do salário mínimo;
7) A judicialização da política nacional, com o uso do tacão do Judiciário apenas contra os partidos e integrantes dos governos Lula e Dilma, além da perseguição a militantes do movimento social;
8) A perseguição específica ao ex-presidente Lula pelo juiz Moro, visando retirá-lo da eleição de 2018;
9) Destruição da Previdência Social por meio de uma reforma aprovada pelo Congresso.
No entanto, o processo que desaguou no impeachment de Dilma, aguçou a crise econômica, ao contrário do que defendia os golpistas. Assim, os índices principais que medem o desempenho do país pioraram: o desemprego em 2017 atinge 15 milhões de pessoas; os investimentos maciços na economia nacional desabaram; a recessão se aprofunda; a arrecadação desaba, trazendo a falência de estados e municípios; a segurança e saúde públicas, com isso, entram em colapso.
O único índice que Temer e a mídia ainda “podem” mostrar é o da inflação, que está baixa. Mas mesmo isso tem uma triste razão de ser: as pessoas não estão comprando quase nada e com isso os preços descem a patamares que beiram a estagnação – a parada total da economia. O nome disso é recessão profunda.

Momento da leitura da tese guia do Consind (foto acima e a da capa: Bel Junqueira)
TESE BASE APONTA O QUE FAZER
De acordo com a tese base, a oposição, representada pelas forças à esquerda e com o apoio do movimento dos trabalhadores, busca se unificar na luta através de bandeiras contra as “reformas” trabalhistas e previdenciárias, pelo “impeachment” de Temer e eleições diretas para presidente, por meio de uma PEC, até as eleições de 2018.
O documento alerta que o 7º Consind será realizado no momento mais crítico da história política da Feteerj e dos sindicatos filiados, em um quadro agravado pela investida da classe dominante sobre os direitos adquiridos dos trabalhadores em todo o país e o processo de desmonte do arcabouço de organização que se materializa nas nossas entidades de classe.
É também neste sentido que nos inserimos em todo ato e qualquer denúncia às medidas arbitrárias e antidemocráticas do governo golpista de Michel Temer, através de seu Ministério da Educação. Ministério este que aplica a reforma do ensino médio, tendo em vista a privatização de todo o setor; que corta os investimentos nas universidades públicas, visando a sua estagnação pura e simples; entre outras perversas medidas.
É neste contexto que a FETEERJ faz um apelo unitário à luta contra o governo golpista e ilegítimo de Temer!
Nenhum direito a menos! Fora Temer!
jul 17, 2017

Nessa sexta, dia 21, terá início o 7º Conselho Sindical da Feteerj (7º Consind), que será realizado no Hotel Windsor, no Bairro do Catete, no Rio de Janeiro (21 a 23 de julho).
O tema do Consind é: Resistir é preciso.
Todos os sindicatos filiados à Federação participarão; aguarda-se a presença de mais de 100 delegados, que discutirão a resistência ao golpe perpetrado contra a democracia brasileira, com o impeachment de Dilma e a posse de Temer; o golpe aos direitos dos trabalhadores, com a reforma trabalhista aprovada em julho pelo Congresso; o perigo latente da aprovação da reforma da previdência, que, se aprovada da forma como o governo Temer pretende, será a destruição da previdência social; e a preparação dos sindicatos a essa nova e terrível conjuntura, talvez uma das mais graves para a classe trabalhadora.
A seguir, publicamos a programação do Congresso:
21/07/2017 – 6ª FEIRA
– A partir das 15h: Credenciamento;
– 17h30 às 18h30: Coquetel de boas vindas;
– 18h30 às 19h30: Solenidade de Abertura, com a leitura e aprovação do Regimento Interno;
– 19h30h às 21h30: Balanço político-financeiro da entidade – previsão orçamentária; leitura e aprovação do texto-base;
– 21h30: Jantar.
22/07//2017 – SÁBADO
– 8h: Café da manhã;
– 9h às 13h: Conjuntura: Internacional, Nacional e Educacional – profª Adércia Hostin (Contee); prof. José Luiz Fevereiro (economista); prof. Gilson Reis (Contee) e profª Malvina Tuttman (Cee/Unirio);
– 13h às 14h30: Almoço;
– 14h30 às 17h30: Reforma estatutária;
17h30 às 18h: Lanche;
18h às 21h30: Sustentação político-financeira das entidades frente às investidas do governo federal – prof. Celso Napolitano (Fepesp/Diap); Prof. Gilson Reis (Contee) e prof. José Ribamar (Contee);
– 21h30: Jantar.
23/07/2017 – DOMINGO
– 8h: Café da manhã;
– 9h às 13h: Plenária Final;
– 13h30 : Almoço.
jul 11, 2017 |

No começo da noite dessa terça-feira, 50 senadores da base do governo, incluindo Aécio Neves (PSDB) e Zezé Perrela (PMDB), envolvidos na delação da JBS, votaram a favor da reforma trabalhista e acabaram com a CLT; acabaram com a carteira de trabalho.
Com essa lei aprovada por uma maioria simples de senadores, as leis trabalhistas que antes protegiam o trabalhador brasileiro – carteira de trabalho, férias de 30 dias, descanso no fim de semana, salário mínimo garantido, 40 horas semanais, horário de almoço etc – foram para o espaço, deixaram de existir.
Agora o que vale é o “negociado sobre o legislado” – ou seja, a Justiça do Trabalho não garante mais o trabalhador em relação à negociação com o patrão. Vai valer o que estiver “negociado” com o patrão e se não tiver nada negociado, vai valer o que o patrão falar que vale.
Mas os trabalhadores não podem ficar de braços parados. A lei, é verdade, será sancionada sem vetos pelo presidente golpista e começará a valer rapidamente, mas o povo brasileiro tem que reagir e mostrar que não aceita esse golpe.
Sim, o golpe em Dilma Roussef, eleita democraticamente pela maioria do povo brasileiro e que nunca sancionaria essa lei, foi feito, ao fim e ao cabo, para destruir a CLT e a Previdência.
É contra isso que temos lutar.
Os partidos de oposição entrarão com uma ação no Supremo, pedindo a inconstitucionalidade dessa reforma.
Temos que aumentar a mobilização pelo fora Temer e diretas já, com a eleição de um novo presidente, com legitimidade para mandar para o Congresso, assim que eleito, uma nova lei revogando essa reforma trabalhista.
Todas as pesquisas de opinião confirmam que a ampla maioria do povo é contra essa reforma. As mais importantes entidades do país são contra: CNBB, OAB, MPT, AMB (magistrados), procuradores etc fizeram nota contra a reforma – leia aqui a nota.
NOVA LEI FAZ BRASIL RETORNAR À REPÚBLICA DOS ANOS 20…
Com essa nova lei, praticamente voltamos ao tempo em que não existia legislação trabalhista – voltamos à era anterior a Getúlio Vargas!
Voltamos à República Velha.
O povo brasileiro, o povão, ainda não acordou para o que aconteceu. Em sua luta diária para manter ou procurar emprego, ele não percebeu que essa lei vai causar mais desemprego e aumentar o subemprego.
Vejam: a Ford, uma das grandes empresas desse país, não queria pagar as horas extras devidas recentemente, alegando que esperaria o resultado da votação da reforma trabalhista.
Se a Ford faz isso, imaginem o que patrões menos conhecidos não farão…
E trata-se de um tiro no pé dado pelo próprio empresariado, pois essa lei vai achatar ainda mais os salários dos trabalhadores e diminuir o seu poder de compra. Consequência: o mercado interno vai diminuir ainda mais e o comércio e indústria vão sentir.
Afinal, com os salários achatados, quem terá dinheiro para comprar alguma coisa?
Além disso, a Previdência Social será atingida em cheio, já que apenas uma minoria terá carteira de trabalho e pagará o INSS. A médio e longo prazos, o INSS será uma sombra do que é hoje.
Com isso, os médios e pequenos municípios vão sofrer e perder arrecadação, pois o poder de compra da população local, formada por muitos aposentados, vai cair horrores.
Existem milhares de pequenos municípios em todo o país que têm na base de sua economia o dinheiro dos aposentados. Imaginem o que irá ocorrer com essas cidades…
A reforma também atingiu em cheio os sindicatos, que perderão o poder de negociação. O trabalhador não terá a quem recorrer.
ESCOLAS PRIVADAS
Na educação privada a situação ficará muito grave: os donos de colégios vão querer contratar por períodos, sem carteira de trabalho. Obviamente, a qualidade de ensino vai desabar.
Isso significa que os professores e professoras terão que se unir em torno de seus sindicatos para se proteger; para resistir! Isso porque a ofensiva do patronato virá – e virá com força.
Nosso alerta, nosso chamado é para que os colegas se filiem, busquem os seus Sindicatos de Professores em suas regiões para que, nas negociações dos acordos coletivos, tenhamos força para resistir aos ataques aos nossos direitos.
Também orientamos os colegas a ler e guardar os nomes dos senadores que votaram a favor da reforma trabalhista; espalhem esses nomes em todas as redes sociais, como os verdadeiros destruidores da legislação trabalhista.
São eles que vão querer, inclusive, fazer a reforma da previdência!
Façam comentários nos faces deles; tem gente ali que merece nosso repúdio dobrado, como o senador Cristovam Buarque (PPS), que se arvora de ser um progressista…
Ou Jader Barbalho, que chama Temer de ladrão e vota com ele nessa reforma…
Ou Marta Suplicy, que até há pouco se dizia “socialista”…
Já falamos de Aécio, né?
Por fim, temos que aplaudir os senadores da oposição, sobretudo as senadoras que hoje impediram o início da votação, ocupando a mesa do Senado, a ponto do presidente do Senado, Eunício (PMDB), ter desligado a luz do plenário para obriga-las a sair, o que só ocorreu no fim do dia (veja a foto acima).
A seguir, listamos os nomes desses senadores que votaram a favor da reforma:
A FAVOR DA REFORMA
Aécio Neves (PSDB-MG)
Airton Sandoval (PMDB-SP)
Ana Amélia (PP-RS)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Benedito de Lira (PP-AL)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Cidinho Santos (PR-MT)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Cristovam Buarque (PPS-DF)
Dalirio Beber (PSDB-SC)
Dário Berger (PMDB-SC)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Edison Lobão (PMDB-MA)
Eduardo Lopes (PRB-RJ)
Elmano Férrer (PMDB-PI)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Garibaldi Alves (PMDB-RN)
Gladson Cameli (PP-AC)
Ivo Cassol (PP-RO)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
José Agripino Maia (DEM-RN)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Medeiros (PSD-MT)
José Serra (PSDB-SP)
Lasier Martins (PSD-RS)
Magno Malta (PR-ES)
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Omar Aziz (PSD-AM)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Pedro Chaves (PSC-MS)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Roberto Muniz (PP-BA)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Wilder Morais (PP-GO)
Zeze Perrella (PMDB-MG)
TOTAL: 50
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