abr 2, 2018

Artigo do presidente do Sinpro-Rio Oswaldo Teles convida para ato da Educação, na praia de Copacabana, dia 08/04, às 10h:
Em pleno golpe que afastou Dilma Rousseff, legitimamente eleita pelo povo, a Educação é uma das vítimas dos desmandos do poder ilegítimo. Vivemos uma época de desmontes e aniquilação de nossos direitos. Professoras e professores são atingidos, sendo o alvo principal a qualidade da Educação oferecida à sociedade.
Empresários de escolas particulares estão mais de olho na Bolsa de Valores do que nas bolsas de estudo. A palavra é financeirização em detrimento à qualidade.
Números do Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos demonstram que, para eles, lucro não compatibiliza com qualidade na Educação, muito pelo contrário.
Enquanto aumenta substancialmente o número de alunos e os rendimentos engordam, os empresários minimizam seus custos.
No combate a esta situação adversa, professoras e professores das escolas particulares no Rio de Janeiro estão se mobilizando para a Campanha Salarial 2018, sob o tema “Apagar o Professor é apagar o Futuro. Valorizar o Professor é Priorizar a Educação”.
O Sinpro-Rio está organizando toda uma campanha de mobilização e de conscientização da sociedade a respeito do desmonte da Educação e da importância de que fiquemos alertas sobre isso.
É fundamental que a sociedade entenda que a precarização dos profissionais incide diretamente na tão almejada qualidade do ensino destinada aos seus filhos.
O lançamento da Campanha Salarial 2018 se dará com um Ato pela Educação, dia 08 de abril, 10h, em Copacabana, com concentração na frente do Hotel Copacabana Palace.
mar 24, 2018

Nova diretoria da Feteerj eleita pelo 12º Congresso da Feteerj, realizado na sede do Sinpro Rio
Nos dias 23 e 24 de março, foi realizado o 12º Congresso da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Feteerj), que congrega os Sindicatos de Professores das escolas particulares do estado do Rio.
O Congresso foi realizado na sede do Sinpro Rio, com a presença de cerca de 90 delegados eleitos pelos Sindicatos de Professores Filiados à federação em todo o estado.
Além de debater a conjuntura política nacional e do estado, o Congresso discutiu a reação aos ataques que os trabalhadores e a sociedade organizada vêm sofrendo desde o impedimento da presidenta Dilma Roussef, em 2016. Com isso, os delegados aprovaram uma carta de princípios, tendo em vista o debate ocorrido nos dois dias do Congresso, com base na necessidade fundamental de que os Sindicatos Filiados ampliem sua base de sindicalizados e também ampliem sua influência na sociedade – leia aqui a Carta do 12º Congresso.
O Congresso também aprovou a modificação de pontos importantes do estatuto: o mandato passou a ser do dirigente eleito e de 4 anos (2018 a 2022). Antes o mandado era da entidade, que poderia substituir o dirigente a qualquer momento, e com a duração de 3 anos.
A nova direção da Feteerj foi eleita pelos delegados em chapa única, de forma consensual. Veja a seguir os diretores eleitos:
Secretaria de Administração:
Robson Terra Silva – Sinpro Norte e Noroeste Fluminense
Rodrigo Marinho Berenger Vianna – Sinpro Lagos
Secretaria de Finanças:
Luiz Alberto Wiechers Grossi – Sinpro Petrópolis e Região
Marcelo Pereira – Sinpro Rio
Secretaria de Assuntos Jurídicos e Trabalhistas:
Lygia Maria Baptista Carreteiro – Sinpro Niterói e Região
Sérgio Oliveira da Silva – Sinpro Niterói e Região
Secretaria de Assuntos Educacionais e Culturais:
Vera Lucia Ribeiro Felix – Sinpro Campos e São João da Barra
Ronald Ferreira dos Santos – Sinpro Lagos
Secretaria de Imprensa e Divulgação:
Antônio Rodrigues Sinpro Rio
Lucinéia Firmino Batista – Sinpro Costa Verde
Secretaria de Relações Políticas Sindicais:
Eduardo Monteiro dos Santos – Sinpro Baixada e Região
Marcio Franco Xavier Vieira – Sinpro Rio
Secretaria de Movimentos Sociais, Gênero, Etnia e Diversidade:
José Luis Miranda Antunes – Sinpro Lagos e Região
Robson Neves Silva – Sinpro Petrópolis e Região
Suplentes:
Marivaldo Marques Soares – Sinpro Baixada
Nice Castro de Oliveira – Sinpro Niterói
Fabio Siqueira – Sinpro Campos/SJB
Jacimar Fazollo Méra – Sinpro NNF
Maria de Fátima Mendonsa – Sinpro Petrópolis
Conselho Fiscal:
Paulo Roberto Pereira Gomes – Sinpro NNF
Fernanda Vieira Coelho – Sinpro Petrópolis
Maria Marta de Andrade Cerqueira- Sinpro Rio
Elizabeth Cristina Moraes Peixoto – Sinpro Campos/SJB (suplente)
Karla Reis da Silva – Sinpro Baixada (suplente)

Eleição da nova diretoria da Feteerj pelos mais de 90 delegados presentes ao Congresso da Federação
mar 24, 2018

Delegados do Congresso no momento da leitura da carta
Os delegados presentes ao 12° Congresso da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro, a Feteerj, que congrega os Sindicatos de Professores das escolas particulares do estado do Rio, Congresso este realizado dias 23 e 24 de março, no Sinpro-Rio, decidem:
- Devido à profunda crise econômica e política que o país atravessa desde o impedimento da presidenta Dilma Roussef, em 2016, mais que nunca o movimento sindical e em especial os sindicatos de professores têm que buscar novas ferramentas de mobilização e a unidade em defesa dos direitos trabalhistas e sociais, diariamente atacados por este governo ilegítimo;
- O movimento sindical deve buscar a ampliação de sua atividade junto à sociedade, em um esforço para aumentar sua base de representação – sindicalizando o maior número de trabalhadores -, melhorar sua situação de sustentação financeira e mesmo aprofundar a relação com os vários movimentos sociais que surgiram no país mais recentemente, tais como os movimentos por igualdade de direitos de gênero e racial, entre tantos outros;
- Para este esforço de ampliação de sua base sindical e na sociedade, o papel dos sindicatos de professores é fundamental, dada à proximidade dos professores principalmente com a juventude e com a população em geral;
- Por isso, a Feteerj, neste seu 12° Congresso, indica aos sindicatos filiados que não economizem esforços para este verdadeiro mergulho junto à sociedade e também junto aos diversos movimentos sociais e de trabalhadores, não se limitando apenas à categoria que representam;
- O momento é de luta pela Democracia, pelos Direitos Humanos, pela inclusão social, pela retomada do desenvolvimento e por uma Educação Democrática, Inclusiva, laica e de Qualidade Social;
- A alternativa que nós, sindicalistas, temos não é outra senão cumprir o que diz o poeta, apenas com uma leve alteração da frase: “todo sindicato tem que ir aonde o povo está”;
- Por fim, reafirmamos o lema deste 12° Congresso: resistir, manter e avançar em nossas conquistas.
Delegação do 12° Congresso da Feteerj
mar 24, 2018

Mesa de saudação ao 12º Congresso da Feteerj, dia 23 de março, no Rio de Janeiro
O 12º Congresso da Feteerj está sendo realizado no auditório do Sinpro-Rio, com o tema: “Resistir, manter e avançar”. A abertura ocorreu nesta sexta, dia 23/03. Neste sábado (24), serão discutidas importantes mudanças no estatuto e eleita a nova diretoria.
O Congresso da Feteerj terá a participação de 101 delegados, entre os eleitos em suas bases pelos Sindicatos de Professores em todo o estado e os delegados natos que compõem a diretoria da Federação.
O Sinpro Teresópolis oficializou sua entrada na Federação e participará com delegados observadores.
A mesa de saudação aos delegados, na abertura, foi formada pelo professor Cássio Bessa (Fetsul), Eduardo Monteiro, presidente do Sinpro Baixada e diretor da CTB, Robson Terra, coordenador da Feteeej e diretor do Sinpro Norte e Noroeste Fluminense, deputado Valdeck Carneiro (PT-RJ), José Ribamar, representante da CONTEE e CUT Nacional, Oswaldo Telles, presidente do Sinpro Rio, Marcelo Rodrigues da CUT Rio, e Patrícia Emigdio dos Santos do Sinpro Niterói.
Em pedido de Eduardo Monteiro, foi feito um minuto de silêncio em homenagem à vereadora Marielle e o motorista Anderson Gomes, covardemente assassinados na noite do dia 14/03.
Em seguida, foi lido e aprovado o regimento do Congresso, mediando a discussão o diretor do Sinpro Petrópolis, Luiz Grossi, e a presidenta do Sinpro Campos e São João da Barra, Vera Felix. O regimento foi aprovado com pequenas modificações.
Logo após essa primeira votação, ocorreu um debate sobre a conjuntura política e a sustentação político-financeira das entidades sindicais, face à nova legislação trabalhista em vigor, com os mesmos participantes da mesa de saudação, com a exceção de Waldeck Carneiro, que teve que se retirar. O debate foi mediado pelos diretores do Sinpro Rio, Antonio Rodrigues, e do Sinpro Petrópolis, Maria de Fátima. O Debate teve a presença do ex-superintendente do Ministério do Trabalho no Rio, Robson Leite.
O congresso continua neste sábado, quando ocorrerão os debates sobre mudança do estatuto e a eleição para a nova diretoria da Federação.

Debate sobre a conjuntura política
mar 16, 2018

A Feteerj realiza seu 12º Congresso, nos dias 23 e 24 de março, na sede do Sinpro-Rio, no centro do Rio de Janeiro. Com o tema, “Manter, resistir e avançar”, o congresso vai discutir a reação à grave conjuntura que os trabalhadores brasileiros e especialmente os professores das escolas privadas enfrentam desde o golpe que derrubou a presidenta Dilma, em 2016. Uma conjuntura de ataques aos direitos trabalhistas e sociais, além de uma crise econômica profunda, com mais de 12 milhões de desempregados em todo o país, sendo 500 mil somente no estado do Rio.
O Congresso da Feteerj terá a participação de 101 delegados, entre os eleitos em suas bases e os delegados natos que compõem a diretoria da Federação.
Na abertura do evento, na sexta (23), 16h, ocorrerá um debate sobre a conjuntura política e a sustentação político-financeira das entidades sindicais, face à nova legislação trabalhista em vigor, com as presenças dos seguintes palestrantes: prof. Cássio Bessa (Fetsul), prof. Celso Napolitano (Fepesp), prof. Gilson Reis (Contee), prof. José Ribamar (Contee) e prof. Rodrigo de Paula (Fetraeep).
A coordenadora da Secretaria de Finanças da Federação e diretora do Sinpro Niterói, Lygia Maria Baptista Carreteiro, coordenará a mesa do debate.
A Secretaria de Imprensa e Divulgação da Feteerj preparou um documento sobre as conjunturas nacional e internacional para a orientação dos delegados – o texto pode ser lido aqui: 12º Congresso Feteerj – texto de referência sobre conjuntura
Os delegados eleitos e natos representam os Sindicatos de Professores nos seguintes municípios:
Sinpro Baixada: 11 delegados;
Sinpro Campos/São João da Barra: 8 delegados;
Sinpro Costa Verde: 1 delegado;
Sinpro Friburgo: 3 delegados;
Sinpro Macaé: 5 delegados;
Sinpro Niterói: 14 delegados;
Sinpro Norte Noroeste: 12 delegados;
Sinpro Petrópolis: 11 delegados;
Sinpro-Rio: 15 delegados.
Os atuais 21 diretores da Feteerj são delegados natos.
Total: 101 delegados.
Os delegados do Sinpro Teresópolis, nova entidade filiada à Feteerj, participarão como observadores.
PROGRAMAÇÃO DO 12º CONGRESSO DA FETEERJ
Sexta-feira (23/03/2018):
15h às 20h:
– Credenciamento
16h às 20h:
– Solenidade de Abertura; Aprovação do Regimento Congressual; Mesa de debate;
Sábado (24/03/2018):
08h às 10h:
– Credenciamento
09h às 12h:
– Prestação de Contas da gestão 2015/2018;
– Apresentação, discussão e aprovação de Reformulação Estatutária;
12h às 13h30:
– Almoço
13h30 às 14h:
– Apresentação de chapas
14h às 16h:
– Plenária Final com eleição e posse da Diretoria Colegiada eleita para o novo mandato.
mar 15, 2018
A diretoria colegiada da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Feteerj) está chocada com o assassinato da vereadora Marielle (Psol-RJ) e o motorista, Anderson, que a acompanhava, na noite desta quarta (14).
A sociedade não pode tratar esses crimes como “mais um”.
Temos que cobrar dos poderes constituídos a investigação e elucidação do que ocorreu, com a consequente prisão dos assassinos.
A Feteerj se solidariza com os familiares de Marielle e o trabalhador Anderson.
Exigimos, também, que todos os esforços sejam feitos pela polícia para descobrir o que, de fato, ocorreu.
Diretoria Colegiada da Feteerj
mar 7, 2018

A Feteerj e os Sindicatos filiados celebram o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher e suas lutas históricas pela igualdade de direitos sociais e trabalhistas, contra o assédio e o machismo e pelo fim da violência contra a mulher.
Não devemos nos esquecer que a Educação tem uma categoria formada, em sua grande maioria, por mulheres.
No Rio de Janeiro, ocorrerá uma manifestação unificada nesta quinta-feira (8/03), com concentração na Candelária a partir das 16h. O Simpro-Rio participará dessa manifestação.
Em todo o estado os Sindicatos de Professores participarão das manifestações nos municípios correspondentes – contate o seu sindicato para se informar sobre as manifestações (clique aqui para ler os endereços).
Este 8 de março será marcado não só pela defesa das lutas específicas da mulheres, mas também pela luta para restabelecer a democracia, extremamente fragilizada desde o golpe desferido contra a presidenta Dilma Roussef, em 2016.
É indiscutível que o golpe que destituiu Dilma, além de toda a orquestração contra os avanços sociais que vinham em curso, foi marcado também por um caráter fortemente misógino.
É igualmente inegável que, frente a essa série de ataques aos direitos sociais e trabalhistas, as mulheres são particularmente atingidas.
No corte de recursos da educação e da assistência social, sofrem as mães trabalhadoras que precisam de creches onde deixar seus filhos.
No desmanche da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), padecem as gestantes submetidas a condições insalubres, as mulheres obrigadas a fazer duplas — às vezes triplas — jornadas, as vítimas de assédio, que pode ser intensificado com a reforma trabalhista e cujo combate se torna ainda mais difícil, inclusive pelos empecilhos ao acesso à Justiça.
Na ameaça aos direitos previdenciários, são atingidas gravemente as que começaram a trabalhar muito cedo, como é comum, por exemplo, na categoria representada pela Contee, principalmente entre as professoras de educação infantil e primeira frase do ensino fundamental.
A Feteerj e os Sindicatos filiados defendem que todas essas questões levantadas acima estejam no centro do debate, juntamente com toda a pauta de luta pela igualdade de direitos de gênero pelo fim do machismo e da violência contra a mulher — uma luta que é de todas e todos, mulheres e homens, trabalhadoras e trabalhadores.
* Parte do texto retirado do site da Contee, incluindo a imagem.
mar 2, 2018

Professores elegeram a nova diretoria do Sinpro Norte e Noroeste Fluminense para o período de 2018 a 2021
A diretoria do Sindicato dos Professores do Norte e Noroeste Fluminense, eleita para o quadriênio 2018/2021, toma posse nesta sexta, às 19h, no Colégio Batista, em Itaperuna.
Os novos diretores foram eleitos em eleição realizada em novembro do ano passado, em chapa única; no pleito, 40% dos eleitores aptos a votar compareceram, tendo votado 100% na chapa.
No ato da posse, também será realizada uma conferência livre de Educação, visando a Conferência Estadual Popular de Educação (Conepe), que será realizada em março.
A Feteerj saúda os novos diretores.
SINPRO NNF ASSINA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
O Sindicato dos Professores do Norte e Noroeste Fluminense assinou em outubro do ano passado a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, com validade até 30 de abril de 2019, para os professores em estabelecimentos particulares de educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e ensino profissionalizante, com abrangência nos municípios de Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Italva, Itaocara, Itaperuna, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio De Pádua e São Fidélis.
A CCT 2017/2019 pode ser lida aqui.
fev 21, 2018

Ato no Rio de Janeiro contra a reforma da previdência teve até o vampirão Temer
RETIRADO DO SITE DA CONTEE (20/02): Com a aprovação pelos deputados do decreto de intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, na madrugada desta terça-feira, 20, o Congresso não votará mais a reforma da Previdência. A suspensão da votação foi considerada uma vitória pelo movimento sindical e popular, que realizou, na segunda-feira, Dia Nacional de Luta contra a reforma. “Vencemos, mas continuaremos mobilizados”, anunciou o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis.
O governo, na verdade, não tinha os 308 votos necessários à aprovação da emenda à Constituição que muda, para muito pior, o instituto da Previdência Social.
O decreto estabelece intervenção federal até o dia 31 de dezembro de 2018. Já no dia 20, o texto também foi pelo Senado Federal na forma do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 886/18.
Como determina a Constituição Federal, o Congresso não poderá emendar o texto constitucional durante o período da intervenção. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), confirmou que não será possível votar a PEC da reforma da Previdência ou qualquer outra PEC durante a vigência da intervenção.
Tramitam, somente na Câmara, 35 propostas de emenda à constituição com comissões especiais constituídas e em funcionamento, ou cujo parecer aguarda votação em plenário.
Também no Senado, o presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) suspendeu qualquer andamento de propostas de emenda à Constituição.
De acordo com Eunício, que também preside os trabalhos do Congresso Nacional, são cerca de 190 as PECs que tramitam atualmente no Senado ou na Câmara. “A posição da Mesa do Senado é que, a partir do dia de publicação do decreto, nenhuma matéria em relação a mudança na Constituição terá qualquer trâmite. Não é só a PEC da Previdência, são todas as PECs”, enfatizou.
No dia 19, sindicatos filiados à Contee, centrais sindicais, movimentos populares e entidades integrantes das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, no campo e na cidade, realizaram diversos atos a paralisações contra a reforma. Pela manhã, ocorreram trancamentos de rodovias, fechamentos de agências bancárias, paralisação de ônibus municipais e de fábricas. Categorias como metalúrgicos, professores, bancários, entre outras, paralisaram suas atividades.
No Rio de Janeiro, a passeata na Avenida Rio Branco reuniu mais de 2 mil pessoas. Em São Paulo, ato na capital reuniu cerca de 20 mil pessoas. No Ceará, apenas na capital, Fortaleza, foram mais de 15 mil manifestantes contra a retirada de direitos na aposentadoria. Em Pernambuco, foram 5 mil. Os atos em Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG) reuniram cerca de 3 mil pessoas cada.
Nove agências do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) foram ocupadas ou tiveram atos realizados em frente às sedes: Senador Pompeu (CE), Porto Alegre (RS), Criciúma (SC), Lages (SC), Delmiro Gouveia (AL), Andradina (SP), Natal (RN), Conceição do Coité (BA) e Paulo Afonso (BA).
Debate da reforma continua
A situação dos aposentados e pensionistas, o prejuízo dos devedores da Previdência Social e a reforma da Previdência continuam sendo debatidos em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado. O debate atende a requerimento do senador Paulo Paim (PT-RS).
As atividades legislativas continuam. Para esta terça-feira, 20, Maia convocou sessão de debates de temas gerais para as 14h. Após a sessão do Congresso está prevista sessão extraordinária da Câmara com duas Medidas Provisórias (MPs). A MP 800/17 estabelece diretrizes para a reprogramação de investimentos em concessões rodoviárias federais, e a MP 801/17 dispensa os estados de uma série de exigências para renegociar suas dívidas com a União.
No Senado, ocorrerão sessões deliberativas às 14h e 18h. A sessão do Congresso (que une Câmara e Senado) foi convocada para as 15h, para avisos, notas, informações, votação de matérias em tramitação, composição de comissões e composição de liderança do governo e da minoria.
fev 16, 2018
A Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Rio de Janeiro (Feteerj), que congrega os sindicatos de professores que atuam na educação particular, vê com extrema preocupação a assinatura do decreto do governo federal que intervém na Segurança Pública do estado do Rio, determinando que as Forças Armadas assumam o comando das polícias militar e civil e o corpo de bombeiros.
Para a Federação, esta intervenção ignora o caos econômico e social do estado do Rio, o ente federativo que mais vem sofrendo com a crise econômica e o desemprego do país – ignora, com isso, a paralisação de investimentos na Petrobras, a falência das empreiteiras e das indústrias de construção civil e naval, além dos bilhões de reais em isenções fiscais irresponsáveis que os governos Cabral e Pezão fizeram ao longo desses anos.
Essa intervenção quer dar uma satisfação à mídia, que se fartou de mostrar a violência do carnaval carioca, como se o restante do país fosse um oásis de tranquilidade.
Mídia esta que não mostra que a verdadeira violência que aflige todo o país é causada por esse sistema político e econômico que está no poder sob o efeito de um golpe de estado efetuado contra uma presidente eleita por 54 milhões de brasileiros; não mostra que esse sistema, tão bem representado pela escola de samba Tuiuti ao mostrar Temer como um vampiro, marginaliza a população carente, destrói os serviços públicos essenciais (incluindo a própria área da Segurança) e causa o desemprego e a miséria de dezenas de milhões de pessoas.
Como bem diz a nota da CUT: “Segurança pública não se resolve com intervenção militar. A solução são investimentos públicos, com obras de saneamento, habitação, mobilidade urbana, geração de empregos, economia solidária, renda básica, investimento em educação, cultura, esportes, ensino profissionalizante, garantia de primeiro emprego para os jovens e aposentadoria digna para todo povo carioca e brasileiro”.
Além disso, o decreto tenta lançar uma névoa na votação da reforma da previdência que está tramitando no Congresso. Sendo que o próprio governo afirma que tentará aprovar a reforma, que é uma emenda à Constituição, mesmo com a intervenção no estado do Rio.
Ou seja, o governo ilegítimo de Temer está se agarrando a uma intervenção midiática e populista, de implementação duvidosa, buscando fazer com que a população ignore o caos econômico e social em que o país vive.
Com isso, a Feteerj se coloca à disposição de todas as forças democráticas do estado do Rio contra qualquer tipo de retrocesso político e social.
Leia também a nota da CUT: Intervenção no Rio é mais um vexame de Temer
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