ago 1, 2016
Feteerj e os sindicatos filiados não vão aceitar que o professor “pague o pato” junto ao SESI
A Comissão de Negociação da Feteerj está finalizando o processo de negociação para, ainda neste mês de agosto, serem assinados os Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) entre o SESC e os sindicatos filiados, visando os professores que trabalham nas escolas daquela empresa em todo o estado.
Já foram pactuados entre a Federação e o SESC o seguinte:
1) data base: 01/05;
2) cláusula econômica com valores acima da média do mercado;
3) diversos benefícios como plano de saúde, bolsa integral para filhos dos professores nas escolas SESC, auxílio alimentação, transporte entre outros.
Para assinatura dos acordos faltam apenas acertos burocráticos de caráter jurídico.
Negociação com o SESI ainda está aberta
Em relação à negociação com o SESI, a Comissão de Negociação da Feteerj reivindica a necessária reposição das perdas, aceitando inclusive a reposição parcelada. O SESI, que iniciou a negociação oferecendo 0% de reposição, propondo, assim, que os professores “pagassem o pato”, e em seguida chegou a propor um indecoroso reajuste de 7% este ano, condicionado à absurda redução de 5% em 2017. Agora, já propõe 9,24% em parcelas: 5% a partir de 1º de março, mais 2% em 1º de julho, mais 2% em 1º de novembro, totalizando 9,24%.
No entanto, as perdas acumuladas foram de 11,08%.
Por isso mesmo, a Comissão de Negociação da Feteerj, reunida na última sexta-feira, 29/07, decidiu manter abertas as negociações, esperando que os gestores do SESI cheguem aos 11,08% ou apresentem outras compensações que justifiquem a aceitação de perdas.
jul 28, 2016
Feteerj e sindicatos filiados convocam os professores a participar
A Federação produziu o “Feteerj Informa” para divulgar as mobilizações nacionais de 16 de agosto, convocadas pelas Centrais sindicais contra o desemprego, contra a reforma da previdência pretendida por este governo interino e ilegítimo; abaixo, reproduzimos o texto e a cópia do panfleto, que também será distribuído pelos sindicatos e Feteerj em todo o estado.
Rumo à mobilização unificada dos trabalhadores em todo o país – nenhum direito a menos!
A Feteerj – Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro – e os sindicatos filiados convocam os professores a se unirem à manifestação nacional e unificada dos trabalhadores, convocada para o dia 16 de agosto, em defesa de empregos, direitos e da Previdência Social. A convocação está sendo feita pelas maiores centrais sindicais: CUT, FORÇA SINDICAL, UGT, NOVA CENTRAL, CTB, CSB, CGTB e CSP CONLUTAS.
No dia 16 de agosto, ocorrerá uma Assembleia Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras, em São Paulo, em que as Centrais darão o seguinte recado: nenhuma delas aceitará negociar com este governo ilegítimo e interino a retirada de direitos.
Para as Centrais, o governo interino não tem apresentado propostas capazes de promover o desenvolvimento sem seguir a cartilha fracassada de jogar a conta no colo dos trabalhadores.
Nenhum direito a menos
Os trabalhadores brasileiros não aceitarão uma reforma da Previdência com o aumento da idade mínima e que venha a igualar a idade para aposentadoria de homens e mulheres. Além disso, não aceitaremos desvincular a aposentadoria do salário mínimo, o que seria uma tragédia para milhões de pessoas! Afinal, querem melhorar previdência? Basta cobrar a divida de quem sonega.
É inaceitável, também, discutir propostas que sobreponham o negociado pelo legislado, medida que permitiria a quebra de regras como o pagamento de 13º e férias em bases onde o sindicato não tem a mesma força do patrão. Por isso mesmo, a Feteerj e os sindicatos filiados repudiam o desmantelamento atual da Justiça do Trabalho.
Dessa forma, nos unimos às Centrais sindicais na organização para realizar a greve geral em defesa do emprego e dos direitos dos trabalhadores – se mexerem em nossos direitos, temos a obrigação de dar uma resposta à altura!
Vamos lembrar, também, que no estado do Rio os professores da educação básica e da educação superior vêm sofrendo este ano com uma conjuntura duríssima, obrigando os sindicatos a uma luta diária pela manutenção de direitos, como também com a própria manutenção dos empregos.
Esta luta, sabemos todos, é de cunho nacional. Por isso mesmo, reafirmamos a convocação para que a categoria se una ao movimento convocado pelas Centrais no dia 16 de agosto, rumo a uma mobilização nacional – nenhum direito a menos!
Feteerj
Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (Sinpro Rio);
Sindicato dos Professores de Niterói e Região (Sinpro Niterói);
Sindicato dos Professores de Nova Friburgo e Região (Sinpro Nova Friburgo);
Sindicato dos Professores de Petrópolis e Região (Sinpro Petrópolis);
Sindicato dos Professores da Região dos Lagos (Sinpro Lagos);
Sindicato dos Professores de Macaé e Região (Sinpro Macaé);
Sindicato dos Professores da Costa Verde (Sinpro Costa Verde);
Sindicato dos Professores do Norte Noroeste Fluminense (Sinpro NNF);
Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro Baixada);
Sindicato dos Professores de Campos e S.J. da Barra (Sinpro Campos e São João da Barra).
jul 28, 2016
jul 26, 2016
DO SITE DO SINPRO RIO: Reunidos em assembleia na noite do dia 25 de julho, os professores da Educação Superior rejeitaram, por unanimidade, a proposta de pagamento integral do INPC (9,91%) parcelados em três vezes (4% em abril, 3% em setembro e 2,91% em dezembro); proposta que representaria uma perda salarial de quase 40% para a categoria.
Uma próxima assembleia será marcada após o recesso de agosto, para meados do mês de setembro.
Clique aqui para ler a matéria no site original e ver as fotos da assembleia.
jul 25, 2016
Para Feteerj, o projeto de Dornelles é um ataque direto à autonomia sindical
Causa extrema preocupação a notícia de que o governo estadual do Rio de Janeiro estuda, segundo matéria publicada no jornal Extra desse domingo (24), “uma modificação do repasse das contribuições sindicais voluntárias dos servidores do Rio. A ideia é tornar a contribuição uma transferência física, ou seja, quando o trabalhador precisa se deslocar ao seu sindicato para pagar sua cota à entidade”.
Por trás dessa aparente proposta bem intencionada para o erário, ao fim e ao cabo o projeto tem como objetivo principal fragilizar, e em alguns casos, destruir a liberdade de organização dos sindicatos de servidores. Afinal, se efetuada tal ideia, o que ocorrerá é a asfixia financeira destas entidades representativas dos servidores estaduais, que vêm – sempre é bom lembrar – se colocando contra a política administrativa e econômica do governo do estado, que vem provocando atraso e parcelamento de salários.
Além do mais, um projeto de lei com esse teor é notoriamente inconstitucional e também vai de encontro à própria legislação estadual.
Um tal projeto de lei, se ampliado, também poderá atingir todos os sindicatos que representam categorias que trabalham em instituições privadas, como os sindicatos de professores, ajudando a piorar a já difícil correlação de forças na iniciativa privada, quase sempre contrária aos trabalhadores.
Por isso, a Feteerj denuncia esse projeto como mais uma ação autoritária do governo estadual e pede aos parlamentares, centrais, demais federações e sindicatos que repudiem tal iniciativa.
Direção colegiada da Feteerj
jul 16, 2016
O projeto de Lei “escola sem partido” que também está tramitando no Senado, em Brasília, é inaceitável e tem que ser combatido, com todas as forças, pelos professores em todo o país. Trata-se de mais um ataque conservador às conquistas recentes da sociedade brasileira.
O Senado está fazendo uma consulta na Internet, perguntando a opinião das pessoas sobre o PL.
A Feteerj pede aos professores que acessem o site e votem contra o projeto.
A consulta pode ser acessada aqui.
Observação: para votar, o interessado tem que se cadastrar, mas é muito fácil. Basta um email.
jul 15, 2016
ACT prevê a reposição plena do INPC.
O Sinpro Petrópolis e Região celebrou com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Sinepe) o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para a educação básica das escolas privadas dos municípios de Petrópolis e Três Rios.
O ACT inclui a reposição do INPC pleno (9,9% ) e uma cláusula qualitativa que garante uma comissão paritária para discutir a hora tecnológica para o próximo acordo.
O Sinpro Petrópolis também fechou um acordo para os professores da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), com o INPC pleno e uma cláusula qualitativa que garante uma nova reunião durante a vigência do acordo para discussão de um ganho real.
jul 13, 2016
No último domingo, dia 10, faleceu Maria Margarida Chehab Maleson, diretora do Sinpro Niterói e Região e militante histórica da Educação. Deixou dois filhos e sete netos. A Feteerj e os sindicatos filiados se solidarizam com os parentes e amigos – Margarida presente!
Do alto de seus 78 anos de idade, trabalhou por mais de 60 anos e, assim como nunca deixou o labor, nunca abandonou a luta em favor dos injustiçados e em favor do magistério.
Filha de imigrantes libaneses, nasceu em 04/12/1937 em Rio Bonito e logo radicou-se em Niterói, cidade que a adotou e pela qual D. Margarida sempre defendeu e tanto ajudou, estudando no Aurelino Leal e no Colégio Brasil em seus áureos tempos.
Cursou faculdade de Geografia na UFF, com licenciatura concluída em 1960. Em seguida, cursou Direito, concluindo em 1963. Após, retornou à UFF para fazer seu Mestrado em Educação, na área de Psicopedagogia, concluindo em 1973. Mostrando sua incrível aptidão para os estudos e completa imersão no ambiente acadêmico, regressou à UFF para cursar Serviço Social e concluir em 1997, aplicando seus novos conhecimentos adquiridos entre 1995/1997 na COMLURB, se transformando em uma referência na assistência social junto aos garis.
Foi do DCE da UFF e lutou no movimento estudantil em anos tenebrosos do passado do nosso país. Supervisora pedagógica e professora de milhares de alunos sempre com destaque nas escolas que passou, como o Rivadávia Corrêa no Rio e o Liceu Nilo Peçanha em Niterói, achando no magistério e na luta por melhores condições de ensino, a sua maior vocação.
Foi professora do SENAC por mais de 20 anos, ministrando aulas de relações interpessoais no trabalho e psicologia das relações humanas, trabalhando até não mais aguentar andar e dirigir apenas algumas semanas antes de falecer.
Ingressou no movimento sindical acreditando, como sempre, que podia ser um elemento transformador de sua categoria e, em conjunto com sua aguerrida diretoria, ganhou eleições e, por quase 20 anos, foi diretora do Sinpro Niterói e Região, atuando como diretora dos departamentos específicos do SENAC, SENAT, SESC, SENAR, SESI e SENAI.
Membro Titular do Conselho Municipal de Trabalho, Emprego e Renda do Município de Niterói e Membro Titular do Conselho Municipal de Política Urbana do Município de Niterói por muitas gestões entre 2005 e 2015. Enfim, uma mulher à frente de seu tempo e que tanto lutou na vida pra vencer e dar a melhor educação pra seus filhos e netos.
jul 13, 2016
Feteerj e sindicatos filiados estiveram presentes.
Nessa quarta (13/07) pela manhã foi lançada a Frente Nacional contra o projeto de lei “Escola Sem Partido”. O evento de lançamento ocorreu no Salão Nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), da UFRJ. Os diretores da Feteerj Guilhermina Rocha (Sinpro Macaé) e Francisco Perez Levy (Sinpro Nova Friburgo) representaram a Federação.
Após intervenções do professor Gaudêncio Frigotto (UERJ) e de representantes das entidades e parlamentares que assinaram o manifesto de convocação da Frente (leia o manifesto aqui), lançado na semana passada, falou o professor Roberto Leher, reitor da UFRJ, que fechou a solenidade.
O ato reuniu mais de 300 pessoas no IFCS e foi um passo importante para ajudar a barrar esta proposta reacionária, que tem no Projeto de Lei federal nº 867/2015, que está tramitando na Câmara de Deputados, em Brasília, sua cara mais visível – no entanto, diversos legislativos estaduais e municipais de nosso país, inclusive no Rio de Janeiro, vem discutindo projetos semelhantes ao PL nº 867 da Câmara.
Na Câmara municipal do Rio, por exemplo, há um PL da escola sem partido tramitando. O mesmo ocorre na Assembleia Legislativa.
jul 12, 2016
Salários serão reajustados pelo INPC do período ou 9,9%
O Sindicato de Professores de Campos e São João da Barra, o Sinpro Macaé e Região e o Sinpro Norte e Noroeste Fluminense anunciam a celebração da Convenção Coletiva de Trabalho para o período 2016/2017 com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Sinepe Campos).
As negociações foram iniciadas em abril, tendo sido discutidos e feitos os seguintes adendos na CCT anterior:
Cláusula Econômica
-Reajuste de 9,9% com base no INPC integral do período a ser integralizado aos salários da seguinte forma:
.7,5% de reajuste sobre os pisos salariais que vigoraram até 30/04/2016 a partir de 01/05/2016 até 31/07/2016;
.Diferença de 2,4% de reajuste sobre os pisos salariais que vigoraram até 30/04/2016 a partir de 01/08/2016 até 30/04/2017, totalizando assim os 9,9%.
Cláusulas Sociais
– Inclusão de um parágrafo respectivamente nas atuais cláusulas 23ª CCT CAMPOS/SJB;
30ª CCT/MACAÉ e 28ª CCT/NNF – FÉRIAS TRABALHISTAS, com a seguinte redação:
“PARÁRAFO 1º – Havendo coincidência entre as férias e o gozo do benefício de licença maternidade, as férias serão obrigatoriamente concedidas ao término do benefício.”
“- Inclusão de Cláusula – LICENÇA PATERNIDADE, garantindo o abono de mais 4 dias em relação à previsão legal (Art. 7º, XIX CF/88 c/c Art. 10, §1º ADCT), totalizando 9 dias de licença.
“CLÁUSULA – LICENÇA PATERNIDADE. Não serão descontadas, no decurso de 9 dias as faltas verificadas por motivo de nascimento do filho do professor.
“Parágrafo único: a comprovação do nascimento para fins de abono das faltas se dará com a apresentação de cópia da certidão de nascimento ao empregador, no prazo de 48 horas após o retorno às atividades”.
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