mar 28, 2019
FETEERJ REPUDIA COMEMORAÇÃO DO GOLPE MILITAR DE 64 ORDENADA PELO PRESIDENTE
A determinação do presidente da República de que as Forças Armadas “comemorem” o golpe militar de 64, no dia 31 de março, é um acinte à democracia, ao estado de Direito e aos cidadãos brasileiros.
Como pode o representante máximo recém eleito pelo povo ordenar aos militares que “comemorem” um golpe perpetrado e mantido durante décadas exatamente contra a democracia, com todas as mortes, torturas e prisões de milhares de pessoas que a ele se opuseram?
O governo federal, não contente em atacar o sistema de bem estar social contido em nossa Constituição através da reforma da previdência, ao convocar essa manifestação, também ataca os valores civilizatórios essenciais: respeitabilidade, tolerância, dignidade e as garantias de liberdade individual e de expressão de cada um – valores estes contidos em nossa Constituição como uma resposta ao período de arbítrio deflagrado exatamente pelo golpe de 64.
Com isso, a Feteerj repudia a determinação presidencial e pede que os professores e professoras debatam com os alunos, pais e responsáveis a gravidade desse ato.
Não esquecer para não repetir: ditadura nunca mais!
Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Feteerj)
mar 21, 2019
Nesta sexta-feira, dia 22, diversas categorias de trabalhadores farão manifestações durante o dia, em todo o estado do Rio, antes de se incorporar ao ato unitário que acontecerá a partir das 16h, na capital Rio de Janeiro, partindo da Candelária e caminhando até a Central do Brasil. A Feteerj e os Sindicatos de Professores orientam as professoras e professores que trabalham em instituições privadas de ensino a se juntarem às manifestações em suas cidades – procure o Sindicato de Professores de sua Região.
As manifestações ocorrerão em centenas de cidades em todo o País.
Segue abaixo a lista de entidades filiadas a CUT que confirmaram atos até o momento:
Macaé: Café contra a Reforma Da Previdência (Praça Verissimo de Melo), às 10h, no Centro.
Campos: Caminhada pelo centro (Saindo dos Bancários), às 09h, até a Caixa Econômica, no Pelourinho; 10h, ato (Centro); 16h, panfletagem no Pelourinho.
Rio das Ostras: Ato (Praça José Pereira Câmara), às 15h30.
Volta Redonda: 6h: entrada da CSN/Vila; às 17h, Praça Juarez Antunes.
Sindicato Nacional da Casa da Moeda: ato na entrada do Distrito industrial, às 6h.
Sindipetro Caxias: 7h30 no Arco da Reduc.
Sintergia: plenárias às 8h (portão da Real Grandeza), em Furnas, às 13h, no Prédio novo (Rua da Quitanda, 196);
Eletrobrás: ato às 14h (Presidente Vargas 409).
Bancários Rio: 9h30 caminhada partindo do sindicato pelo centro do Rio.
Sintufrj: 10h debate sobre Reforma da Previdência no Bloco A do CT no Fundão
Sindicato dos Engenheiros: 15h porta da CEDAE
mar 13, 2019

A Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Feteerj) e os Sindicatos de Professores a ela filiados (leia a relação no fim da nota), entidades que representam os professores e professoras que trabalham nas instituições particulares do estado do Rio, se solidarizam com os parentes e amigos das vitimas da tragédia que ocorreu na manhã dessa quarta-feira (13/03), na escola Estadual Raul Brasil do município de Suzano, em São Paulo, onde dois atiradores invadiram a unidade e mataram sete estudantes e uma funcionária da escola, fazendo dezenas de feridos.
Com isso, lembramos, também, de episódio semelhante e trágico ocorrido em 2011, na escola municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, quando um atirador assassinou 13 crianças. À época, a falta de segurança das unidades públicas, com a carência de funcionários especializados, tais como porteiros e inspetores de alunos, foi uma das causas apontadas para a tragédia ocorrer – infelizmente, com o desmonte do serviço público que vem sendo perpetrado no País nos últimos anos, a precariedade de nossas escolas só aumentou.
Trata-se de um alerta que a Feteerj e os Sindicatos filiados faz a todos: se a nossa sociedade está doente e “comete” feitos desse tipo, nada melhor, como “remédio”, que uma educação de qualidade e que atinja a todos, sem distinção.
Assinam esta nota: Feteerj; Sinpro Baixada Fluminense; Sinpro Campos/São João da Barra; Sinpro Costa Verde; Sinpro Lagos; Sinpro Macaé e Região; Sinpro Niterói e Região; Sinpro Norte e Noroeste Fluminense; Sinpro Nova Friburgo e Região; Sinpro Petrópolis e Região; Sinpro-Rio (capital) e Sinpro Teresópolis
fev 19, 2019

A Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado-RJ (Feteerj) e os Sindicatos de Professores filiados anunciam às professoras e professores que trabalham nas escolas particulares em todo o estado do Rio de Janeiro a campanha salarial 2019. Vamos lutar, de modo unificado, por uma Convenção Coletiva de Trabalho que garanta à categoria a manutenção de nossos direitos.
Abaixo, os materiais de campanha – baixe os arquivos, divulgue nas redes sociais e imprima para colar em sua escola ou panfletar para o seu colega:
Panfleto da Campanha Salarial 2019 da Feteerj e Sindicatos Filiados
Cartaz da Campanha Salarial 2019 da Feteerj e Sindicatos Filiados
COMPARTILHE, TAMBÉM, OS CARTÕES DA CAMPANHA EM SUAS REDES SOCIAIS:





fev 18, 2019

A Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado-RJ (Feteerj) e os Sindicatos de Professores filiados anunciam às professoras e professores que trabalham nas escolas particulares em todo o estado do Rio de Janeiro a campanha salarial 2019. Os trabalhadores brasileiros – e os professores em especial – estão sofrendo tremendos ataques contra os seus direitos trabalhistas. Por isso, vamos lutar, de modo unificado, por uma Convenção Coletiva de Trabalho que garanta à categoria a manutenção de nossos direitos.
No dia 22 de fevereiro, a diretoria da Feteerj se reuniu em plenária e elegeu a Comissão de Negociação de Acordos Coletivos que irá discutir, de maneira unificada, com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Sinepe-RJ), Sesi e Sesc a renovação dos respectivos ACTs. Participaram da plenária da Federação representantes do Sinpro-Rio, Sinpro Teresópolis, Sinpro Petrópolis, Sinpro Norte e Noroeste Fluminense, Sinpro Lagos, Sinpro Niterói, Sinpro Baixada e Sinpro Campos e São João da Barra.
Veja a seguir os itens que serão destaques em nossa campanha para constarem na renovação do Acordo Coletivo de Trabalho:
1 – Renovação da Convenção Coletiva de Trabalho:
O novo governo federal, eleito em 2018, já anunciou que quer acabar com a legislação trabalhista e, com isso, aumentar a carga horária de trabalho; acabar com o 13° salário; com os 30 dias de férias etc. Esses direitos estão garantidos na atual Convenção Coletiva de Trabalho dos Sindicatos de Professores, por isso é fundamental a renovação da Convenção.
2 – Homologação é no sindicato:
Uma das cláusulas colocadas na Convenção Coletiva de Trabalho é a da obrigatoriedade da homologação ser feita no sindicato. Caso a escola insista em não respeitar essa determinação, é possível que esteja lesando algum direito do trabalhador. Por isso, o professor deve procurar o seu sindicato e pedir para ser acompanhado na rescisão.
3 – Ganho real de salário:
Muitos itens de primeira necessidade sobem além da inflação. Não existe teto para o aumento da mensalidade escolar, por exemplo, e ele sempre supera a inflação anual. Por isso, na negociação coletiva o sindicato reivindica percentual de aumento que mantenha o poder aquisitivo do salário, mas também garanta melhorias das condições de vida das professoras(es) em estabelecimentos de ensino.
4 – Liberdade de cátedra:
A liberdade de cátedra ou liberdade acadêmica é um principio que assegura a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber. O ataque à liberdade de cátedra contido no projeto “escola sem partido” fere diretamente a Constituição e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Não aceitamos assédio! Em caso de ameaça, fale com o sindicato imediatamente!
Contate o Sindicato de Professores de sua região e participe da campanha salarial 2019:
5 – Equiparação Salarial para o professor do Ensino Fundamental I:
O piso salarial das professoras(es) do Ensino Fundamental I (em especial o piso da Educação Infantil) tem uma defasagem histórica em relação aos demais. A busca pela equiparação salarial é mais uma luta da categoria que somente será vitoriosa se realizada em parceria com o seu Sindicato.
Baixe aqui o Cartaz da campanha salarial 2019.
Baixe aqui o Panfleto da campanha salarial 2019.
Todo o material de campanha, incluindo os cartões com as revindicações, podem ser compartilhados aqui.
ENTRE EM CONTATO COM OS SINDICATOS DE PROFESSORES DE SUA REGIÃO:
Sinpro Baixada Fluminense
(21) 2796-4254
Sinpro Campos/São João da Barra
https://sinpronnf.com.br/
(22) 2735-2762
Sinpro Costa Verde
https://www.sinprocostaverde.com.br/
(21) 2532-0319
Sinpro Região dos Lagos
https://www.sinprolagosrj.org.br/
(22) 2643-2604
Sinpro Macaé e Região
www.sinpromacae.com.br
(22) 2272-3154
Sinpro Niterói e Região
www.sinpronitregiao.org.br
(21) 2719-3716
Sinpro Norte e Noroeste Fluminense
https://sinpronnf.com.br/
(22) 3822-0094
Sinpro Nova Friburgo e Região
(22) 25224995
Sinpro Petrópolis e Região
https://sinpropet.org.br/
(24) 22436740
Sinpro-Rio (capital)
https://www.sinpro-rio.org.br/site2/
(21) 3262-3430/3262-3407
Sinpro Teresópolis e Região
(21) 2742-2223
Feteerj
https://feteerj.org.br
(21) 2532-0319
fev 9, 2019
Nesta sexta-feira, dia 8, o ministro do Supremo Tribunal Federal – STF, Edson Fachin, derrubou a decisão que liberava uma deputada estadual de Santa Catarina, eleita pelo PSL, incentivar alunos a filmarem e constrangerem professores em salas de aula.
O ministro entendeu que a deputada estadual estava estimulando os alunos a terem controle sobre as opiniões dos professores, o que vai contra a Constituição, que em seu artigo 206 (Capítulo III, seção sobre Educação) garante, claramente, a liberdade de expressão: “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: Princípio II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; Princípio III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino”.
De acordo com a decisão de Fachin, “Ao conclamar os alunos a exercerem verdadeiro controle sobre manifestações de opinião de professores, a deputada transmite a ideia de que isso é lícito. Estimula-os, em consequência, a se sentirem legitimados a controlarem e a denunciarem manifestações político-partidárias ou ideológicas contrárias às suas”.
Fachin se baseou na decisão da Corte Suprema no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 548 (ADPF 548), que proibiu autoridades públicas estatais determinarem, promoverem ou permitirem o controle e a fiscalização, por agentes estatais, da liberdade de expressão e de pensamento de professores, alunos e servidores dentro dos ambientes escolares. A ADPF 548 pedia a inconstitucionalidade das ações de busca e apreensão do MP e PF nas universidades e escolas nas eleições passadas.
A Feteerj aplaude a decisão de Fachin e reivindica que o plenário do Supremo Tribunal Federal vote o mais breve possível as várias Ações Diretas de Inconstitucionalidade contra o projeto escola sem partido – projeto este que está por trás de toda essa confusão em Santa Catarina. Essas ADIs, incluindo a ADI 5537 feita pela CONTEE (a qual a Feteerj é filiada), seriam votadas em plenário na última sessão do Supremo ano passado, mas o julgamento foi adiado e a nova data não foi marcada.
Leia a decisão de Fachin.
fev 4, 2019
A minuta da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de reforma da Previdência que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) deve enviar ao Congresso Nacional este mês é “consegue” ser pior do que a do ex-presidente Michel Temer (MDB).
O texto da PEC, obtido pelo jornal Estado de São Paulo, prevê a obrigatoriedade de idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem. A proposta que Temer tinha encaminhado previa idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres.
A PEC de Bolsonaro prevê, ainda, quem quiser receber 100% do benefício terá de trabalhar 40 anos e cria um sistema de capitalização, de “caráter obrigatório”.
A CUT e demais centrais sindicais – Força Sindical, CTB, Intersindical, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas e CSB – definiram pela realização de uma plenária nacional em defesa da aposentadoria e da Previdência no dia 20 de fevereiro, quando será deliberado um plano de lutas unitário.
CONHEÇA AS MALDADES QUE BOLSONARO QUER PROPOR
A capitalização da Previdência é uma espécie de poupança que os trabalhadores serão obrigados a fazer. Eles terão de abrir uma conta individual para depositar um percentual do salário todos os meses para bancar seus benefícios no futuro. Adotado no Chile durante a ditadura militar, a capitalização da Previdência levou aposentados à miséria.
Atualmente, há duas formas de se aposentar no Brasil: 1) por idade, com a exigência de ter 65 anos (homens) e 60 anos (mulheres), com no mínimo 15 anos de contribuição; ou, 2) por tempo de contribuição, quando não se exige idade mínima, mas são necessários 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres) de pagamentos ao INSS.
A reforma que deve ser enviada pelo governo Bolsonaro até o fim do mês ao Congresso acaba com a possibilidade de se aposentar por tempo de contribuição.
40 ANOS CONTRIBUINDO
O texto obtido pelo jornal Estadão/Broadcast – e confirmado pela agência de notícias com duas fontes da equipe econômica – propõe que o tempo mínimo para se aposentar pelo INSS será de 20 anos, com o recebimento de 60% do benefício. A cada ano a mais, acrescentará dois pontos porcentuais até chegar a 100% do benefício com 40 anos.
No regime dos servidores públicos, a contribuição mínima será começará com 25 anos e para ter direito a 100% do benefício também serão necessários 40 anos.
CAPITALIZAÇÃO
Os trabalhadores poderão usar parte do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), caso queiram, para complementar a contribuição, sem prejuízo de outras fontes adicionais de contribuições patronais e do trabalhador. Será vedada a transferência de recursos públicos para esse novo sistema, diz a proposta preliminar.
A gestão desse novo sistema será feita por entidades de previdência públicas e privadas, habilitadas pelo governo. O trabalhador poderá escolher a entidade que vai gerir esses recursos e poderá optar pela portabilidade a qualquer momento sem nenhum custo. O governo não poderá usar esses recursos.
A capitalização será feita em regime de contribuição definida. Isso significa que o valor da contribuição é acertado no ato da contratação do plano e o benefício que será recebido no futuro varia em função do valor das contribuições, do tempo em que foram feitas e da rentabilidade dos recursos.
Leia mais: Modelo de Previdência proposto por Bolsonaro levou idosos do Chile à miséria
informações e foto retirados do site da CUT.
A matéria do jornal Estado de São Paulo pode ser acessada aqui.
jan 31, 2019
(Do site do IBGE/Eduardo Peret): A taxa média de desocupação no país caiu de 12,7% em 2017 para 12,3% em 2018, revertendo a tendência observada desde 2015, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje pelo IBGE. Essa melhora, no entanto, não foi acompanhada pelos indicadores de informalidade, que estão no patamar mais alto da série histórica iniciada em 2012.
A pesquisa revelou que foram 12,8 milhões de pessoas desocupadas, em média, no ano passado, 3% a menos do que em 2017. Porém, na comparação com o menor ponto da série, quando atingiu 6,7 milhões em 2014, houve um aumento de 90,3%.
As altas recordes na informalidade se mostram, por exemplo, no menor contingente de pessoas com carteira de trabalho assinada, exceto empregados domésticos, na série histórica, que alcançou 32,9 milhões em 2018. Outro indicador que mostra o aumento do mercado informal é o número de empregados sem carteira assinada no setor privado, excluídos domésticos, que chegou a 11,2 milhões. Os trabalhadores por conta própria também chegaram ao maior nível na série, 23,3 milhões, pouco mais de um quarto do total da população ocupada no país. O total de empregados domésticos chegou a 6,2 milhões de pessoas, também o patamar mais alto da série, sendo que, desse total, menos de um terço (29,2%) tinham carteira assinada, o menor percentual desde 2012.
“Esses números refletem uma tendência que vínhamos observando, do aumento da informalidade se opondo à queda na desocupação”, explica o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. “A taxa anual de desocupação, de 12,3%, mesmo sendo um pouco menor que a de 2017, está muito acima do ponto mais baixo da série, de 6,8% em 2014”, completa.
Outro indicador em destaque é a população subutilizada na força de trabalho, que chegou a 27,4 milhões em 2018, o maior valor da série. Sobre a medida desse índice, Cimar destaca que “embora tenha havido redução no contingente de desocupados, nas demais medidas que compõem o indicador – subocupação, força potencial de trabalho e desalento – o quadro é de aumento, com os três indicadores no ponto mais alto da série histórica”.
Entre os grupos de atividades, a agricultura, indústria e construção apresentaram as menores participações na série. O aumento da informalidade influenciou, em parte, o crescimento nas atividades de serviços domésticos, comércio, alimentação, transporte e outros serviços.
Eleições, Black Friday e fim de ano aquecem mercado de trabalho
No fechamento do último trimestre de 2018, a taxa de desocupação foi de 11,6%, menor do que a do trimestre de julho a setembro (11,9%) e estável em relação a do último trimestre de 2017 (11,8%). Os 12,2 milhões de desocupados significaram uma queda de 2,4% em relação ao trimestre encerrado em setembro. Os contingentes de empregados no setor privado com carteira e sem carteira assinada permaneceram estáveis em relação ao trimestre anterior, 33 milhões e 11,5 milhões, respectivamente, mas a categoria por conta própria, com 23,8 milhões de pessoas, aumentou 1,5% no período. Na comparação com o último semestre de 2017, os empregados sem carteira e os trabalhadores por conta própria tiveram aumentos de 3,8% e 2,8%, respectivamente.
Os grupos de atividades que tiveram aumentos no contingente de ocupados na comparação com o trimestre anterior foram: comércio (1,5%), transporte (3,4%) e comunicação, informação e atividades imobiliárias e financeiras (1,9%). “O aumento na ocupação nesses setores remete principalmente à informalidade, com aumento do trabalho por conta própria. As principais atividades com aumento no período se relacionam com as eleições, a Black Friday e a contratação temporária para o fim de ano, um fenômeno sazonal”, conclui Cimar.

Leia a matéria original aqui.
jan 24, 2019

O Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio) alerta sobre golpe contra professores usando o nome da entidade, para obter informações pessoais e extorquir os docentes.
O Sinpro-Rio constatou a adulteração de dados da entidade na página do Google, na qual foi inserido como contato o número de telefone (21) 3005-2413, que não pertence ao sindicato. Nosso telefone é o (21) 3262-3400.
O golpe se dá da seguinte forma: os golpistas telefonam para os professores, identificando-se como empregados do sindicato e afirmam que a professora ou professor foi beneficiada em ação judicial referente a pagamentos de precatórios e correções monetárias. Em seguida, solicitam dados pessoais e tentam convencer a vítima a fazer um depósito como garantia para recebimento do benefício.
Importante: o Sinpro-Rio não cobra nenhum valor antecipado de custas processuais!
Diante da gravidade da situação, o sindicato realizou, com urgência, as providências judiciais cabíveis e o inquérito policial investigativo se encontra em curso. Para reforçar a ação, o sindicato publicou comunicado no site, redes sociais e enviou e-mail alertando os professores para o golpe e pedindo que, caso recebam ligações de supostos empregados da entidade, não forneçam dados pessoais, não realizem nenhuma transação bancária e façam o Boletim de Ocorrência na Polícia.
O Sinpro-Rio, como entidade representativa dos professores, não compactua e não aceita atitudes que ferem os direitos da categoria e por isso não será omissa em situações como esta. Pedimos apoio na divulgação desse alerta.
Entre em contato com o Sinpro-Rio.
A Feteerj alerta aos professores e professoras de todo o estado para ficarem atentos a respeito desse golpe, que poderá ocorrer em qualquer cidade. Os contatos oficiais de todos os Sindicatos de Professores estão em suas redes sociais e podem ser lidos neste link aqui.
jan 16, 2019
A CUT e demais centrais sindicais – Força Sindical, CTB, Intersindical, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas e CSB – definiram, nesta terça-feira (15), pela realização de uma plenária nacional em defesa da aposentadoria e da Previdência no dia 20 de fevereiro, quando será deliberado um plano de lutas unitário.
Até lá, deve ser realizada uma agenda de mobilização nas bases, com assembleias nas categorias e plenárias estaduais, para organizar a resistência da classe trabalhadora contra a proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL/RJ ).
As propostas sinalizadas pela equipe econômica do governo, como o aumento da idade mínima e a capitalização da Previdência, praticamente acabam com o direito à aposentadoria de milhões de brasileiros e brasileiras.
A feteerj, que é filiada à CUT, e os Sindicatos filiados à federação ajudarão a construir a resistência, organizar os professores e professoras das escolas privadas, além de dialogar com a sociedade sobre os riscos das propostas sinalizadas pelo governo.
A resistência deve ser construída a partir da base e os sindicatos têm o papel central na construção desse processo.
Os sindicatos devem ir para as bases, marcar as assembleias, construir a organização da luta. E as demandas e as deliberações dos trabalhadores serão a base do que será definido dia 20.
A batalha contra a reforma da Previdência, na avaliação da CUT, é o que definirá como será a luta de resistência da classe trabalhadora no atual governo.
Por isso, é importante dialogar também com todos os setores da sociedade. E as mobilizações do dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e do 1º de maio, Dia do Trabalhador, são fundamentais para estabelecer esse diálogo.
CAPITALIZAÇÃO DA PREVIDÊNCIA É TRAGÉDIA PARA OS TRABALHADORES
Na reunião com as demais centrais, foi rechaçada a proposta de regime de capitalização da Previdência, que Bolsonaro quer adotar no Brasil para, segundo ele, resolver o rombo nas contas públicas. O mesmo modelo foi adotado no Chile na década de 1980 e hoje, quase 40 depois, o resultado foi o empobrecimento e a miséria dos idosos chilenos.
No Chile, aproximadamente 91% dos aposentados recebem benefícios de cerca de meio salário mínimo do país, o equivalente a, em média, R$ 694 – o piso nacional do Chile é de 288 pesos, ou R$ 1.575,66.
No modelo de capitalização, cada trabalhador ou trabalhadora faz a própria poupança, que é depositada em uma conta individual, geralmente administrada por bancos ou Administradoras de Fundos de Pensão (AFPs), como o caso do Chile, que podem investir no mercado financeiro.
Na prática isso significa que o valor da aposentadoria de um trabalhador depende do rendimento que a conta individual dele tiver, sem contribuição dos empresários e do governo. No final, a experiência chilena mostra que o valor dos benefícios são rebaixados. Essa proposta de capitalização é uma tragédia para a classe trabalhadora brasileira.
Confira a íntegra da nota das centrais sindicais:
NOTA DAS CENTRAIS SINDICAIS ORIENTANDO PARA A LUTA EM 2019
Reunidas nesta terça (15), as centrais sindicais (CSB, CTB.CUT, Força Sindical, Nova Central, CSP – Conlutas, Intersindical e CGTB) reafirmaram sua posição contrária a qualquer proposta de reforma que fragilize, desmonte ou reduza o papel da Previdência Social Pública.
Centrais Sindicais Brasileiras decidem:
– Realização de “Plenária Unitária das Centrais em defesa da Previdência e contra o fim da aposentadoria” no dia 20 fevereiro;
– Orientar a realização de plenárias estaduais e assembleias de trabalhadores para construir a mobilização, decidirem formas de luta, greves e paralisações, para enfrentar as propostas do governo e alertar os trabalhadores sobre a nefasta proposta de reforma da Previdência e ataques à aposentadoria;
São Paulo, 15 de janeiro de 2019
Vagner Freitas, Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Adilson Araújo, Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
Antônio Neto, Presidente Interino da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)
José Calixto Ramos, Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)
Edson Índio, Secretário Geral da Intersindical
Atnagoras Lopes, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS
Ubiraci Dantas, Presidente da CGTB
Comentários