Feteerj fecha acordo com o SESC e professores farão assembleias sobre proposta do SESI

Feteerj orienta sindicatos filiados a realizarem assembleias para discutirem a contraproposta do SESI

A diretoria colegiada da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado Rio de Janeiro (Feteerj) decidiu aceitar a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) entre o SESC e os sindicatos filiados – o ACT é relativo a 2016 e atinge os professores que trabalham nas escolas daquela empresa em todo o estado. O acordo será finalizado entre o SESC e a Feteerj até a quinta-feira, dia 25 de agosto.

Foram pactuados entre a Federação e o SESC os seguintes termos, entre outros:

1) Data base em 1º de maio;

2) Cláusula econômica com valores acima da média do mercado;

3) Diversos benefícios como plano de saúde, bolsa integral para filhos dos professores nas escolas SESC, auxílio alimentação, transporte entre outros.

Negociação Feteerj x SESI

Em relação ao ACT 2016 com o SESI, o diretor da Secretaria de Administração da Feteerj e integrante da Comissão de Negociação, Robson Terra, enviou às direções dos sindicatos filiados a sugestão para que as entidades realizem assembleias deliberativas com os professores das escolas da empresa, preferencialmente antes do dia 15/09. Nas assembleias, os professores deverão se posicionar quanto à seguinte proposta do SESI feita à Comissão de Negociação:

“A correção salarial fica mantida no patamar de 5% em março/16, + 2% em julho/16 e + 2% em novembro/16, de forma acumulada. Lembramos que em benefício dos professores o SESI concedeu antecipação de 5% a partir de junho/16 e de 2% a partir de julho/16, restando o pagamento das diferenças do reajuste de 5% dos meses de março, abril e maio/16 que será efetuada tão logo assinarmos o ACT.

“A concessão dos benefícios, retroativos à data-base, considerando a carga horária plena, mas, respeitada a proporcionalidade da carga horária do professor, conforme cláusula do ACT, importam em: Vale Alimentação/Refeição, no valor diário de R$ 31,71; Aux. Creche e Aux. Dep. PCD, no valor mensal de R$ 599,50”.

Em todo o país, centrais enviam recado para Temer: não mexa com a CLT

Em protesto em defesa da CLT, da previdência social e das estatais, e contra o governo golpista, as centrais sindicais organizaram atos no dia 16 em todo o país (leia aqui sobre o ataque planejado por Temer que visa acabar com o 13º e as férias).

Os atos estão sendo organizados para preparar a greve geral nacional.

Aqui no Rio, a CUT e a CTB se incorporaram ao ato do Sindicato dos Bancários, que caminhou pelo Boulevard Olímpico para entregar medalhas irônicas em modalidades em que os banqueiros são campeões mundiais. Ocorreram apresentações culturais e panfletagens. A recepção aos manifestantes pelo público foi excelente e os adesivos “Fora Temer” se esgotaram rapidamente – leia aqui a matéria sobre o ato no site dos Bancários.

A Feteerj e os sindicatos filiados também apoiaram as manifestações que ocorreram em todo o estado. A seguir, leia a matéria do site da CUT Nacional:

DO SITE DA CUT: Na manhã desta terça-feira (16), a CUT e demais Centrais sindicais reuniram mais de seis mil pessoas na frente da sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em mais uma atividade do “Dia Nacional de Mobilização e Luta por Emprego e Garantia de Direitos”. As entidades aproveitaram o ato para enviar um recado ao governo ilegítimo de Michel Temer.

“Assim como a Fiesp avisou que não pagaria o pato, os trabalhadores também não vão. Os trabalhadores querem seus empregos garantidos, não permitiremos que esse governo golpista avance nos nossos direitos. Nosso aviso está dado, se mexer com a classe trabalhadora, nós vamos parar esse País”, alertou Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT.

Outro dirigente que aproveitou a manifestação na frente da Fiesp foi Edson Carneiro, o Índio, secretário-geral da Intersindical. “Chega de ouvir o [Paulo] Skaf dizendo que vai pagar o pato, ele tem que pagar são os impostos sobre suas propriedades. O Michel Temer é um mordomo do diabo e fica aqui o recado para ele: ‘Temer, tire suas patas sujas da CLT’”.

Diante dos inúmeros balões e faixas de sindicatos de toda parte do estado, as lideranças seguiram se revezando no microfone, alertando a militância e transeuntes que estavam na avenida Paulista sobre as consequências das ações tomadas por Michel Temer.

“O que estamos vendo por todo o País é uma rejeição ao governo que aí está, que nem é ainda governo empossado, não sabemos o que acontecerá semana que vem em Brasília [o Senado votará entre os dias 25 e 31 de agosto o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff]. O Temer tem sido vaiado em todas as partes do Brasil, por todos os lados temos visto protestos contra suas medidas. Aliás, essas medidas de arrocho pra cima da classe trabalhadora, se fossem boas, teriam resolvido a crise na Europa, que se arrasta desde 2008”, lembrou Sérgio Nobre.

Adilson Araújo, presidente nacional da CTB, pediu que as Centrais se mantenham unidas. “É fundamental que nos juntemos, esse é só o primeiro de diversos atos que vão provocar uma paralisação nacional. Por trás desse discurso da modernidade do trabalho, há propostas como jornada de 80 horas semanais de trabalho”, criticou o dirigente sindical.

Nessa terça (16), centrais vão às ruas em defesa do emprego e direitos

Centrais sindicais promoverão o Dia Nacional de Mobilização para barrar retrocessos em conquistas trabalhistas e sociais

A Feteerj – Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro – e os sindicatos filiados convocam os professores a se unirem à manifestação nacional e unificada dos trabalhadores, convocada para o dia 16 de agosto, em defesa de empregos, direitos e da Previdência Social. A convocação está sendo feita pelas maiores centrais sindicais: CUT, FORÇA SINDICAL, UGT, NOVA CENTRAL, CTB, CSB, CGTB e CSP CONLUTAS.

No estado do Rio, os professores da educação básica e da educação superior vêm sofrendo este ano com uma conjuntura duríssima, obrigando os sindicatos a uma luta diária pela manutenção de direitos, como também com a própria manutenção dos empregos.

Esta luta é de cunho nacional. Por isso mesmo, a Feteerj e os sindicatos de professores reafirmam a convocação para que a categoria se una ao movimento convocado pelas Centrais no dia 16 de agosto, rumo a uma mobilização nacional.

O governo interino prepara diversos ataques a direitos históricos de todos os trabalhadores, como o fim do 13º e das férias remuneradas, contidos na CLT – leia mais aqui.

A Feteerj orienta os professores que participem dos atos realizados em suas cidades, com o apoio dos Sinpros – nenhum direito a menos!

A seguir, a convocação da CUT:

DO SITE DA CUT (12/08): A CUT, CTB, CSP, CGTB, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT realizam em 16 de agosto o Dia Nacional de Mobilização e Luta por Emprego e Garantia de Direitos.

Além de paralisações nos locais de trabalho como bancos e fábricas, de uma, duas horas ou a manhã inteira, haverá atos em frente às sedes das principais federações patronais em todas as capitais do Brasil.

Um dos maiores desafios do movimento sindical brasileiro hoje é defender os direitos da classe trabalhadora, que estão sendo atacados pelo Congresso Nacional e pelo governo federal, e impedir que milhares de trabalhadores sejam demitidos.

A ampliação da terceirização que explora, mutila e mata; a flexibilização de direitos trabalhistas e a reforma da Previdência Social são algumas das ameaças que o atual governo está tentando aprovar. Se não houver resistência, luta e muita pressão, podemos ter mais desemprego, o fim da CLT e da política de valorização do salário mínimo, além de aposentadoria só aos 70 anos.

É isso que empresários, como o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e da CNI, Robson Andrade – aquele que falou em aumentar a jornada para 80 horas semanais – querem.

“Os empresários financiaram o golpe de Estado e agora estão cobrando a conta. Acham que nós é que vamos pagar. Estão enganados. Esse pato não é nosso”, diz o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

Segundo Vagner, o Dia Nacional de Mobilização é um alerta ao governo e aos empresários. “Vamos resistir, vamos lutar para impedir o aumento da exploração e a retirada de direitos. A mobilização do dia 16 é um dos passos dessa resistência rumo a uma greve geral.”

Para ele, não é possível aceitar qualquer retrocesso nos direitos sociais. Uma das principais ameaças do momento é a tentativa de implantar o negociado sob o legislado. Neste caso, as relações entre empregado e patrão ditam as regras que ficarão acima dos direitos garantidos pela CLT.

“Não é porque os sindicatos têm medo de negociação ou são acomodados com a legislação. É porque o empresário brasileiro não avança para ter uma relação de igual para igual, muito pelo contrário. O que acontece hoje é uma campanha mundial contra os sindicatos”, argumentou Freitas.

“Aceitamos o negociado sob o legislado, desde que seja negociado com o trabalho mais do que está na CLT. Aceitamos desde que seja uma proposta melhor para o trabalhador, nada mais do que isso”, conclui o presidente da CUT.

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO E LUTA POR EMPREGO E GARANTIA DE DIREITOS

Alagoas

8h – Ato de protesto na casa das Indústrias de Alagoas

Amapá

12/8 – Ao final do III Simpósio Amazônico Sobre Reforma Agrária, Desenvolvimento e Meio Ambiente – SARADAM, será feito um ato da CUT por nenhum direito a menos

Bahia

9h – Ato em frente à FIEB com todas as centrais

Mato Grosso

17h – Ato das centrais sindicais na Praça Ipiranga, no centro de Cuibá

Mato Grosso do Sul

Greve geral contra retirada de direitos

9h – Paralisação e ato em Campo Grande.

13h – Audiência Pública na Assembléia Legislativa

Pará

8h – Concentração com Café da Manhã na Escadinha (Próximo a Estação das Docas).

Às 9h sai em caminhada pela Presidente Vargas, fazendo paradas em frente a bancos e agencia dos correios. Termina com um ato em frente a agencia do INSS de Nazaré.

Paraíba

15h – Parque Solon de Lucena – Centro João Pessoa

Pernambuco

8h – Fetape realizará ato na secretaria de agricultura

17h – Ato com a Frente Povo Sem Medo e Conlutas na Praça da Independência, no centro do Recife

Piauí

Ato acontece dia 23, às 8h, na Praça do Marques

Rio de Janeiro

10h – Os Bancários vão lançar a campanha salarial e a CUT vai se incorporar na atividade, no Boulevard Olímpico, praça Mauá

Rondônia

Plenária das Mulheres CUTistas do Estado em Ji-Paraná

Rio Grande de Sul

7h – Ato estadual unificado em defesa da CLT e da Justiça do Trabalho e contra a Reforma da Previdência, em frente à Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), na Avenida Assis Brasil, zona norte de Porto Alegre

Sergipe

Dia 15, às 15h – O Ato será antecipado por conta da visita do Ministro da Saúde do Governo Interino em Teresina, em frente ao Hospital Universitário. Com CTB e Conlutas

Santa Catarina

13h – Ato em frente à UDESC com todas as centrais

São Paulo

10h – Ato em frente à Fiesp

Congresso ataca a democracia – Feteerj alerta: sociedade tem que reagir

Impedimento de Dilma prossegue e parlamentares aprovam projetos que destroem o serviço público

Nessa terça (09/08) e na madrugada de quarta (10), um congresso com uma maioria formada por parlamentares com um viés reacionário aprovou pontos fundamentais da pauta do governo golpista de Michel Temer: os senadores aprovaram a continuação do processo de impedimento da presidente Dilma; e os deputados aprovaram os projetos 257 (em plenário) e 247 (na CCJ) que atacam os servidores e destroem os serviços públicos. O governo golpista já acena com outras pautas tão ou mais graves: a privatização do pré sal, cuja totalidade dos royalties é garantida por lei para ser aplicada, atualmente, na saúde e educação; a destruição da CLT, priorizando o contratado ao legislado, e da previdência social.

Com isso, a Feteerj e os sindicatos filiados alertam toda a sociedade da urgência da unidade de ação dos setores progressistas e nacionalistas em torno da reação a essa pauta que atinge, brutalmente, o trabalhador e a população mais pobre, que vinha sendo assistida nos últimos 14 anos por programas como o Bolsa Família, Proer, políticas de cotas nas universidades, entre outros. As entidades sindicais em todos os níveis e a população de modo geral têm que se reorganizar para enfrentar esse verdadeiro rolo compressor conservador que está agindo para retirar todas as conquistas sociais e democráticas recentemente conquistadas e até mesmo aquelas contidas na Constituição de 1988. Além disso, esse governo golpista já mostrou a que veio em pouco tempo, em relação ao tratamento ao movimento sindical, estudantil e social, ao criminalizar qualquer ação contrária a seus interesses. Não podemos esquecer, também, como esse ataque conservador não se limita a uma ofensiva contra os sindicatos e entidades como o MST e MTST: o projeto de lei da mordaça nas escolas é um exemplo de como o Congresso quer atingir toda a sociedade, restringindo a liberdade e acabando com a visão contida na Constituição de uma escola laica.

No dia 16, as Centrais sindicais farão uma ampla plenária em São Paulo (leia mais), visando a preparação da greve geral. Já nos dias 26 a 28 de agosto, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), a qual a Feteerj é filiada, realiza o seu Congresso, em que serão discutidas as melhores formas de reação, por parte dos professores das instituições privadas de ensino, a essa conjuntura.

Impedimento de Dilma

Na madrugada dessa quarta (10), os senadores aprovaram, por 59 votos a 21, a continuação do processo contra a presidente Dilma, eleita pelo voto popular, com o falso argumento de crime de responsabilidade. Como afirma no site 247 o jornalista Paulo Moreira Leite, “foi uma noite didática, para se assistir a um espetáculo de cartas marcadas, um teatro ensaiado com antecedência para se evitar debates reais e avançar o rolo compressor de uma maioria de momento, ocupada em revogar direitos e conquistas da última década e meia – operação que passa pelo afastamento definitivo de Dilma Rousseff e pela cada vez mais complicada tentativa de dar alguma estabilidade ao governo Michel Temer (leia a íntegra do texto aqui)”.

Agora, a intenção dos senadores golpistas é a de acelerar o processo para que Dilma seja deposta até o fim do mês. Trata-se de um golpe de estado disfarçado, já que esse governo não foi eleito pelo povo em 2014 e, com a queda de Dilma, quer impingir sua pauta conservadora, com o apoio da mídia. A presidente já se comprometeu que, se voltar ao poder, realizará um plebiscito consultando o povo se a eleição presidencial prevista para 2018 deve ser antecipada.

Projetos antipopulares são aprovados pelos deputados

Também nessa terça e quarta-feiras, o plenário da Câmara aprovou em primeiro turno o projeto nº 257, que impõe aos governos dos estados, por 20 anos, uma política recessiva, atacando servidores e fragilizando os serviços essenciais aos cidadãos (leia o PL aqui) – ainda falta votar alguns destaques, o que ocorrerá hoje (10); de quebra, a CCJ da Câmara aprovou a constitucionalidade da PEC nº 247 (leia o PL), que visa entronizar, também por 20 anos, uma política brutal de corte de gastos nas esferas públicas, desvinculando, por exemplo, a obrigação dos estados em todos os níveis de investir nos serviços essenciais, em um claro ataque à conquistas sociais da Constituição de 88, priorizando o capital privado – os grandes grupos privados educacionais foram especialmente citados pelo ministro de educação como um “exemplo” a ser seguido, o que demonstra o caráter pró privatização e antinacional desse governo.

Nesse ponto, correm sério risco a educação pública, incluindo as universidades, e o SUS.

Ambos os projetos ainda têm que tramitar no Congresso e por isso os educadores, os demais trabalhadores e a sociedade organizada têm que pressionar os parlamentares, visando o arquivamento das propostas.

Precisamos impedir que ocorram retrocessos nos direitos dos trabalhadores, por isso convocamos os professores a contatar os deputados federais e senadores, exigindo que votem contra estes projetos e se posicionem contra o impedimento da presidente Dilma – clique aqui para contatar os deputados e senadores.

Sinpro Rio: Justiça barra tentativa de golpe e dá ganho de causa aos professores do IBEU

DO SITE DO SINPRO RIO: A Justiça do Trabalho concedeu liminar ao Sinpro-Rio contra o IBEU, obrigando-o a retornar com a denominação de “professor” em substituição a de “educador”, criada pelo instituto. E, por extensão, a ratificar o Sinpro-Rio como representante sindical dos docentes, contrariando a posição arbitrária da direção do IBEU em romper unilateralmente as negociações com nosso Sindicato, o que certamente levaria a categoria a ter perdas econômicas e sociais.

Essa vitória – fruto de nossa luta travada contra o empregador, que apostava na desvalorização dos professores e professoras – só foi possível pela força da categoria e de nosso Sindicato, que atuaram intransigentemente na defesa dos interesses dos professores. Nossas ações de mobilização, denúncias e repúdio, realizadas nas portas das filiais do IBEU e conjugadas ao processo de assédio moral movido pelo Sindicato em 2015, ainda em trâmite, foram determinantes para essa vitória.

Parabéns, professora e professor. Certamente foi garantida a dignidade que o IBEU tentou lhe retirar.

Leia abaixo trecho da decisão do juiz:

“Independentemente do título sob o qual o profissional seja contratado – professor, instrutor ou técnico – é a realidade do contrato de trabalho que define a função do magistério e, por consequência, a categoria diferenciada de docente”.

Neste contexto, tem-se que o autor faz jus à antecipação dos efeitos da tutela, na forma como requerida, motivo pelo qual defere-se o pedido.

Expeça-se mandado de notificação à ré para ciência da presente decisão, bem como para que comprove nos autos, em 15 dias, a alteração de seus contratos de trabalho, fazendo constar novamente a função de PROFESSOR no lugar de EDUCADOR, sendo certo que ao autor volta a caber a representação sindical dos empregados assim enquadrados, ao menos até decisão meritória que sobrevenha em sentido contrário.

Sem prejuízo da diligência acima, intimem-se as partes para comparecimento à audiência já designada e dê-se ciência desta decisão ao Ministério Público do Trabalho.”

Feteerj participou da Marcha das Mulheres Negras e de ato contra Temer

Integrantes de diversos sindicatos filiados à Federação também participaram

A Feteerj e os sindicatos filiados participaram ontem, dia 31, no Rio de Janeiro, da Marcha das Mulheres Negras, na parte da manhã, na praia de Copacabana. À tarde, os professores se juntaram à manifestação no Centro do Rio contra o governo interino, em defesa dos direitos dos trabalhadores e contra a reforma da previdência pretendida por Temer.

Essa luta já entra em fase decisiva essa semana mesmo, quando está prevista a entrada na pauta de votação na Câmara de Deputados, em Brasília, do famigerado projeto de lei 257/2016, que propõe a renegociação das dívidas dos Estados com a União e, em contrapartida, pune o servidor e destrói o serviço público, com o corte de verbas e a proibição de concurso público.

Dia do Axé

Ontem, na Marcha das Mulheres Negras, foi comemorado o “Dia do Axé” – os manifestantes deram votos de felicidades e expressaram a vontade de lutar contra o preconceito de todos os tipos e a intolerância.

A Secretaria de Gênero, Etnia e Diversidade da Feteerj ajudou a convocar a manifestação e tem atuado coletivamente, fortalecendo a atuação da Federação na luta contra a opressão.

Participaram das manifestações os professores e professoras Lucineia (Sinpro Costa Verde), Wilson (Sinpro Petrópolis), João Jorge (Sinpro Rio), Edson (Sinpro Niteroi), Lourdinha (Sinpro Baixada) e Cesar Gomes e Guilhermina Rocha (Sinpro Macaé).

Sinpro NNF e Ciep 263 de Itaperuna realizam evento sobre a profissão de professor

Começou há pouco o Simpósio de Educação no Ciep 263 em Itaperuna, com a presença de mais de 300 professores e normalistas. O evento é organizado pela direção do Ciep e pelo Sinpro Norte e Noroeste Fluminense.

Amanhã, dia 02, na parte da tarde, o diretor da Feteerj e do Sinpro, Robson Terra, fará a palestra de encerramento, com o tema: “Profissão, professor”. Ele vai abordar a profissão de maneira histórica, mostrando a inserção da atividade no mercado de trabalho. Robson também vai falar sobre o projeto “escola sem partido”, com o foco na questão da dita neutralidade.

Acordo Coletivo dos professores das escolas do SESC quase fechado, negociação com o SESI continua

Feteerj e os sindicatos filiados não vão aceitar que o professor “pague o pato” junto ao SESI

A Comissão de Negociação da Feteerj está finalizando o processo de negociação para, ainda neste mês de agosto, serem assinados os Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) entre o SESC e os sindicatos filiados, visando os professores que trabalham nas escolas daquela empresa em todo o estado.

Já foram pactuados entre a Federação e o SESC o seguinte:

1) data base: 01/05;

2) cláusula econômica com valores acima da média do mercado;

3) diversos benefícios como plano de saúde, bolsa integral para filhos dos professores nas escolas SESC, auxílio alimentação, transporte entre outros.

Para assinatura dos acordos faltam apenas acertos burocráticos de caráter jurídico.

Negociação com o SESI ainda está aberta

Em relação à negociação com o SESI, a Comissão de Negociação da Feteerj reivindica a necessária reposição das perdas, aceitando inclusive a reposição parcelada. O SESI, que iniciou a negociação oferecendo 0% de reposição, propondo, assim, que os professores “pagassem o pato”, e em seguida chegou a propor um indecoroso reajuste de 7% este ano, condicionado à absurda redução de 5% em 2017. Agora, já propõe 9,24% em parcelas: 5% a partir de 1º de março, mais 2% em 1º de julho, mais 2% em 1º de novembro, totalizando 9,24%.

No entanto, as perdas acumuladas foram de 11,08%.

Por isso mesmo, a Comissão de Negociação da Feteerj, reunida na última sexta-feira, 29/07, decidiu manter abertas as negociações, esperando que os gestores do SESI cheguem aos 11,08% ou apresentem outras compensações que justifiquem a aceitação de perdas.

Centrais sindicais farão ato unificado e nacional dia 16 de agosto – nenhum direito a menos!

Feteerj e sindicatos filiados convocam os professores a participar

A Federação produziu o “Feteerj Informa” para divulgar as mobilizações nacionais de 16 de agosto, convocadas pelas Centrais sindicais contra o desemprego, contra a reforma da previdência pretendida por este governo interino e ilegítimo; abaixo, reproduzimos o texto e a cópia do panfleto, que também será distribuído pelos sindicatos e Feteerj em todo o estado.

Rumo à mobilização unificada dos trabalhadores em todo o país – nenhum direito a menos!

A Feteerj – Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro – e os sindicatos filiados convocam os professores a se unirem à manifestação nacional e unificada dos trabalhadores, convocada para o dia 16 de agosto, em defesa de empregos, direitos e da Previdência Social. A convocação está sendo feita pelas maiores centrais sindicais: CUT, FORÇA SINDICAL, UGT, NOVA CENTRAL, CTB, CSB, CGTB e CSP CONLUTAS.

No dia 16 de agosto, ocorrerá uma Assembleia Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras, em São Paulo, em que as Centrais darão o seguinte recado: nenhuma delas aceitará negociar com este governo ilegítimo e interino a retirada de direitos.

Para as Centrais, o governo interino não tem apresentado propostas capazes de promover o desenvolvimento sem seguir a cartilha fracassada de jogar a conta no colo dos trabalhadores.

Nenhum direito a menos

Os trabalhadores brasileiros não aceitarão uma reforma da Previdência com o aumento da idade mínima e que venha a igualar a idade para aposentadoria de homens e mulheres. Além disso, não aceitaremos desvincular a aposentadoria do salário mínimo, o que seria uma tragédia para milhões de pessoas! Afinal, querem melhorar previdência? Basta cobrar a divida de quem sonega.

É inaceitável, também, discutir propostas que sobreponham o negociado pelo legislado, medida que permitiria a quebra de regras como o pagamento de 13º e férias em bases onde o sindicato não tem a mesma força do patrão. Por isso mesmo, a Feteerj e os sindicatos filiados repudiam o desmantelamento atual da Justiça do Trabalho.

Dessa forma, nos unimos às Centrais sindicais na organização para realizar a greve geral em defesa do emprego e dos direitos dos trabalhadores – se mexerem em nossos direitos, temos a obrigação de dar uma resposta à altura!

Vamos lembrar, também, que no estado do Rio os professores da educação básica e da educação superior vêm sofrendo este ano com uma conjuntura duríssima, obrigando os sindicatos a uma luta diária pela manutenção de direitos, como também com a própria manutenção dos empregos.

Esta luta, sabemos todos, é de cunho nacional. Por isso mesmo, reafirmamos a convocação para que a categoria se una ao movimento convocado pelas Centrais no dia 16 de agosto, rumo a uma mobilização nacional – nenhum direito a menos!

Feteerj
Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (Sinpro Rio);
Sindicato dos Professores de Niterói e Região (Sinpro Niterói);
Sindicato dos Professores de Nova Friburgo e Região (Sinpro Nova Friburgo);
Sindicato dos Professores de Petrópolis e Região (Sinpro Petrópolis);
Sindicato dos Professores da Região dos Lagos (Sinpro Lagos);
Sindicato dos Professores de Macaé e Região (Sinpro Macaé);
Sindicato dos Professores da Costa Verde (Sinpro Costa Verde);
Sindicato dos Professores do Norte Noroeste Fluminense (Sinpro NNF);
Sindicato dos Professores da Baixada Fluminense (Sinpro Baixada);
Sindicato dos Professores de Campos e S.J. da Barra (Sinpro Campos e São João da Barra).