Feteerj e Sindicatos filiados saúdam o 8 de março, Dia Internacional da Mulher

Feteerj e Sindicatos filiados saúdam o 8 de março, Dia Internacional da Mulher

 

A Feteerj e os Sindicatos filiados celebram o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher e suas lutas históricas pela igualdade de direitos sociais e trabalhistas, contra o assédio e o machismo e pelo fim da violência contra a mulher.

Não devemos nos esquecer que a Educação tem uma categoria formada, em sua grande maioria, por mulheres.

No Rio de Janeiro, ocorrerá uma manifestação unificada nesta quinta-feira (8/03), com concentração na Candelária a partir das 16h. O Simpro-Rio participará dessa manifestação.

Em todo o estado os Sindicatos de Professores participarão das manifestações nos municípios correspondentes – contate o seu sindicato para se informar sobre as manifestações (clique aqui para ler os endereços).

Este 8 de março será marcado não só pela defesa das lutas específicas da mulheres, mas também pela luta para restabelecer a democracia, extremamente fragilizada desde o golpe desferido contra a presidenta Dilma Roussef, em 2016.

É indiscutível que o golpe que destituiu Dilma, além de toda a orquestração contra os avanços sociais que vinham em curso, foi marcado também por um caráter fortemente misógino.

É igualmente inegável que, frente a essa série de ataques aos direitos sociais e trabalhistas, as mulheres são particularmente atingidas.

No corte de recursos da educação e da assistência social, sofrem as mães trabalhadoras que precisam de creches onde deixar seus filhos.

No desmanche da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), padecem as gestantes submetidas a condições insalubres, as mulheres obrigadas a fazer duplas — às vezes triplas — jornadas, as vítimas de assédio, que pode ser intensificado com a reforma trabalhista e cujo combate se torna ainda mais difícil, inclusive pelos empecilhos ao acesso à Justiça.

Na ameaça aos direitos previdenciários, são atingidas gravemente as que começaram a trabalhar muito cedo, como é comum, por exemplo, na categoria representada pela Contee, principalmente entre as professoras de educação infantil e primeira frase do ensino fundamental.

A Feteerj e os Sindicatos filiados defendem que todas essas questões levantadas acima estejam no centro do debate, juntamente com toda a pauta de luta pela igualdade de direitos de gênero pelo fim do machismo e da violência contra a mulher — uma luta que é de todas e todos, mulheres e homens, trabalhadoras e trabalhadores.

* Parte do texto retirado do site da Contee, incluindo a imagem.

Diretoria do Sinpro Norte e Noroeste Fluminense toma posse nesta sexta

Diretoria do Sinpro Norte e Noroeste Fluminense toma posse nesta sexta

Professores elegeram a nova diretoria do Sinpro Norte e Noroeste Fluminense para o período de 2018 a 2021

 

A diretoria do Sindicato dos Professores do Norte e Noroeste Fluminense, eleita para o quadriênio 2018/2021, toma posse nesta sexta, às 19h, no Colégio Batista, em Itaperuna.

Os novos diretores foram eleitos em eleição realizada em novembro do ano passado, em chapa única; no pleito, 40% dos eleitores aptos a votar compareceram, tendo votado 100% na chapa.

No ato da posse, também será realizada uma conferência livre de Educação, visando a Conferência Estadual Popular de Educação (Conepe), que será realizada em março.

A Feteerj saúda os novos diretores.

 

SINPRO NNF ASSINA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

O Sindicato dos Professores do Norte e Noroeste Fluminense assinou em outubro do ano passado a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, com validade até 30 de abril de 2019, para os professores em estabelecimentos particulares de educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e ensino profissionalizante, com abrangência nos municípios de Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Italva, Itaocara, Itaperuna, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio De Pádua e São Fidélis.

A CCT 2017/2019 pode ser lida aqui.

 

Vitória dos trabalhadores: votação da reforma da Previdência é suspensa

Vitória dos trabalhadores: votação da reforma da Previdência é suspensa

Ato no Rio de Janeiro contra a reforma da previdência teve até o vampirão Temer

 

RETIRADO DO SITE DA CONTEE (20/02): Com a aprovação pelos deputados do decreto de intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, na madrugada desta terça-feira, 20, o Congresso não votará mais a reforma da Previdência. A suspensão da votação foi considerada uma vitória pelo movimento sindical e popular, que realizou, na segunda-feira, Dia Nacional de Luta contra a reforma. “Vencemos, mas continuaremos mobilizados”, anunciou o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis.

O governo, na verdade, não tinha os 308 votos necessários à aprovação da emenda à Constituição que muda, para muito pior, o instituto da Previdência Social.

O decreto estabelece intervenção federal até o dia 31 de dezembro de 2018. Já no dia 20, o texto também foi pelo Senado Federal na forma do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 886/18.

Como determina a Constituição Federal, o Congresso não poderá emendar o texto constitucional durante o período da intervenção. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), confirmou que não será possível votar a PEC da reforma da Previdência ou qualquer outra PEC durante a vigência da intervenção.

Tramitam, somente na Câmara, 35 propostas de emenda à constituição com comissões especiais constituídas e em funcionamento, ou cujo parecer aguarda votação em plenário.

Também no Senado, o presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) suspendeu qualquer andamento de propostas de emenda à Constituição.

De acordo com Eunício, que também preside os trabalhos do Congresso Nacional, são cerca de 190 as PECs que tramitam atualmente no Senado ou na Câmara. “A posição da Mesa do Senado é que, a partir do dia de publicação do decreto, nenhuma matéria em relação a mudança na Constituição terá qualquer trâmite. Não é só a PEC da Previdência, são todas as PECs”, enfatizou.

No dia 19, sindicatos filiados à Contee, centrais sindicais, movimentos populares e entidades integrantes das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, no campo e na cidade, realizaram diversos atos a paralisações contra a reforma. Pela manhã, ocorreram trancamentos de rodovias, fechamentos de agências bancárias, paralisação de ônibus municipais e de fábricas. Categorias como metalúrgicos, professores, bancários, entre outras, paralisaram suas atividades.

No Rio de Janeiro, a passeata na Avenida Rio Branco reuniu mais de 2 mil pessoas. Em São Paulo, ato na capital reuniu cerca de 20 mil pessoas. No Ceará, apenas na capital, Fortaleza, foram mais de 15 mil manifestantes contra a retirada de direitos na aposentadoria. Em Pernambuco, foram 5 mil. Os atos em Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG) reuniram cerca de 3 mil pessoas cada.

Nove agências do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) foram ocupadas ou tiveram atos realizados em frente às sedes: Senador Pompeu (CE), Porto Alegre (RS), Criciúma (SC), Lages (SC), Delmiro Gouveia (AL), Andradina (SP), Natal (RN), Conceição do Coité (BA) e Paulo Afonso (BA).

Debate da reforma continua

A situação dos aposentados e pensionistas, o prejuízo dos devedores da Previdência Social e a reforma da Previdência continuam sendo debatidos em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado. O debate atende a requerimento do senador Paulo Paim (PT-RS).

As atividades legislativas continuam. Para esta terça-feira, 20, Maia convocou sessão de debates de temas gerais para as 14h. Após a sessão do Congresso está prevista sessão extraordinária da Câmara com duas Medidas Provisórias (MPs). A MP 800/17 estabelece diretrizes para a reprogramação de investimentos em concessões rodoviárias federais, e a MP 801/17 dispensa os estados de uma série de exigências para renegociar suas dívidas com a União.

No Senado, ocorrerão sessões deliberativas às 14h e 18h. A sessão do Congresso (que une Câmara e Senado) foi convocada para as 15h, para avisos, notas, informações, votação de matérias em tramitação, composição de comissões e composição de liderança do governo e da minoria.

Nota da Feteerj sobre a intervenção federal no estado do Rio

Nota da Feteerj sobre a intervenção federal no estado do Rio

A Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Rio de Janeiro (Feteerj), que congrega os sindicatos de professores que atuam na educação particular, vê com extrema preocupação a assinatura do decreto do governo federal que intervém na Segurança Pública do estado do Rio, determinando que as Forças Armadas assumam o comando das polícias militar e civil e o corpo de bombeiros.

Para a Federação, esta intervenção ignora o caos econômico e social do estado do Rio, o ente federativo que mais vem sofrendo com a crise econômica e o desemprego do país – ignora, com isso, a paralisação de investimentos na Petrobras, a falência das empreiteiras e das indústrias de construção civil e naval, além dos bilhões de reais em isenções fiscais irresponsáveis que os governos Cabral e Pezão fizeram ao longo desses anos.

Essa intervenção quer dar uma satisfação à mídia, que se fartou de mostrar a violência do carnaval carioca, como se o restante do país fosse um oásis de tranquilidade.

Mídia esta que não mostra que a verdadeira violência que aflige todo o país é causada por esse sistema político e econômico que está no poder sob o efeito de um golpe de estado efetuado contra uma presidente eleita por 54 milhões de brasileiros; não mostra que esse sistema, tão bem representado pela escola de samba Tuiuti ao mostrar Temer como um vampiro, marginaliza a população carente, destrói os serviços públicos essenciais (incluindo a própria área da Segurança) e causa o desemprego e a miséria de dezenas de milhões de pessoas.

Como bem diz a nota da CUT: “Segurança pública não se resolve com intervenção militar. A solução são investimentos públicos, com obras de saneamento, habitação, mobilidade urbana, geração de empregos, economia solidária, renda básica, investimento em educação, cultura, esportes, ensino profissionalizante, garantia de primeiro emprego para os jovens e aposentadoria digna para todo povo carioca e brasileiro”.

Além disso, o decreto tenta lançar uma névoa na votação da reforma da previdência que está tramitando no Congresso. Sendo que o próprio governo afirma que tentará aprovar a reforma, que é uma emenda à Constituição, mesmo com a intervenção no estado do Rio.

Ou seja, o governo ilegítimo de Temer está se agarrando a uma intervenção midiática e populista, de implementação duvidosa, buscando fazer com que a população ignore o caos econômico e social em que o país vive.

Com isso, a Feteerj se coloca à disposição de todas as forças democráticas do estado do Rio contra qualquer tipo de retrocesso político e social.

Leia também a nota da CUT: Intervenção no Rio é mais um vexame de Temer

 

Morreu Carlos Alberto Caó, autor da lei que torna racismo crime inafiançável

DO SITE VERMELHO (04/01):

Faleceu neste domingo (04/02) o jornalista e militante do movimento negro Carlos Alberto Caó de Oliveira. O jornalista tinha 76 anos e sua destaca trajetória política teve início no movimento estudantil da Bahia, passando pelo jornalismo e chegou ao parlamento quando foi autor da lei que tornou contravenção o preconceito de raça, cor, sexo e estado civil, a Lei Caó. Na Assembleia Constituinte, por emenda sua, o racismo passou a ser inafiançável e imprescritível.

O jornalista, advogado e militante do movimento negro Carlos Alberto Caó marcou sua trajetória pela postura aguerrida com que defendia suas posições. Destacou-se desde os tempos em que foi líder estudantil na Bahia, depois como jornalista político e de economia trabalhou em diversos veículos de comunicação mesmo sob dura vigilância do regime militar de 1964 e no parlamento se sobressaiu, tanto na Câmara dos Deputados, como no Assembleia Nacional Constituinte, por combater o racismo e torna-lo crime.

A deputada federal Jandira Feghalli (PCdoB-RJ), através das redes sociais, prestou solidariedade aos familiares e amigo de Caó a quem definiu como “uma das principais lideranças políticas brasileiras no combate às discriminações, como o racismo” e ressaltou sua “reverenciável trajetória humanista”. O senador Paulo Paim (PT-RS) também se manifestou nas redes sociais e se disse consternado com o falecimento de Caó. Para ele “um homem de estatura universal, militante social, brasileiro apaixonado pelo seu país”. O deputado Jean Willys (Psol-RJ) afirmou que recebia com tristeza a notícia da morte de Caó “um dos mais brilhantes membros do movimento negro do Brasil”. Para ele “é nossa responsabilidade dar continuidade ao seu legado”.

 

DA BAHIA À CONSTITUINTE

Carlos Alberto Caó Oliveira dos Santos iniciou sua trajetória política aos 15 anos de idade em Salvador, quando tornou-se secretário da Associação de Moradores do Bairro da Federação, cargo que exerceu de 1956 a 1959. Atuando também no movimento estudantil, de 1958 a 1959 foi vice-presidente do Centro Acadêmico Rui Barbosa, do Colégio Estadual da Bahia. Em 1960, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e, em 1962, foi eleito vice-presidente de intercâmbio internacional da União Nacional dos Estudantes (UNE). Em 1963, foi um dos organizadores do I Seminário Internacional dos Estudantes do Mundo Subdesenvolvido, realizado em Salvador. No segundo semestre daquele ano, assumiu a presidência da União dos Estudantes da Bahia (UEB), onde atuou até o golpe militar de 1964.

Perseguido pelo regime militar, Caó refugiou-se no Rio de Janeiro, onde passou a exercer a profissão de jornalista. Foi redator e editor político no jornal Luta Democrática até 1966, quando empregou-se na Tribuna da Imprensa, de onde viria a se licenciar em 1968. Também trabalhou como tradutor na Editora Civilização Brasileira. Ainda em 1966, retomou o curso de direito, transferindo-se para a Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde, no ano seguinte, diplomou-se bacharel em ciências jurídicas. Em seguida, nesta mesma instituição, fez o curso de extensão em direito tributário e, em 1967, o curso de extensão em ciência política e administração da Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A partir de 1968, ainda no Rio de Janeiro, trabalhou em O Jornal e na TV Tupi, também como redator e editor político. Foi um dos fundadores e primeiro secretário-geral do Clube dos Repórteres Políticos, entidade criada para enfrentar a censura imposta pelo regime militar.

Em função das suas atividades no movimento estudantil, respondeu a inquéritos policiais militares. Em fevereiro de 1970, foi submetido a julgamento na 6ª Região Militar, em Salvador, sendo condenado a dois anos de prisão. Permaneceu preso nesta cidade por seis meses e 15 dias, tendo sido libertado por decisão do Superior Tribunal Militar (STM), que considerou a pena prescrita.

Logo que foi libertado, retornou ao Rio de Janeiro. Demitido da TV Tupi desde o seu julgamento, continuou a trabalhar como jornalista, tendo sido forçado, contudo, a abandonar a área política. Assim, transferiu-se para a reportagem econômica, indo trabalhar no Jornal do Brasil e, em 1974, na revista Veja. Para escapar do rígido controle exercido pelo regime militar sobre o noticiário econômico, organizou com um grupo de jornalistas, no início dos anos 1970, a Associação dos Jornalistas de Economia e Finanças (AJEF), tendo presidido a entidade no biênio 1975-1976.

Em julho de 1978 foi eleito presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, sendo reeleito em 1981, ano em que, a convite de Leonel Brizola, filiou-se ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). Disputou as eleições de novembro de 1982, obtendo a segunda suplência do PDT na Câmara dos Deputados. Assumiu o mandato parlamentar em março de 1983, licenciando-se, no mesmo mês, para exercer o cargo de secretário de Trabalho e Habitação do primeiro governo Brizola no Rio de Janeiro (1983-1987). À frente da pasta, foi responsável pela implementação do programa Cada família, um lote — uma política habitacional alternativa à do Banco Nacional de Habitação (BNH). Permaneceu no cargo até 1986, quando foi novamente suplente na eleição para deputado federal constituinte, em novembro. Ainda em 1986, passou a integrar o diretório nacional do PDT.

Retornou à Câmara em janeiro de 1987, antes do início dos trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte, em virtude da morte do deputado Giulio Caruso. Empossado como constituinte em fevereiro seguinte, foi um dos poucos parlamentares negros a participar da elaboração da nova Constituição, consagrando-se pela aprovação da emenda Caó, posteriormente regulamentada pela Lei Caó, que tornou a prática do racismo crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão. Além desta, conseguiu incorporar aproximadamente mais 60 emendas à nova Carta. O direito de voto para cabos e soldados, a democratização dos meios de comunicação, a definição da ruptura da legalidade democrática como crime imprescritível e o amplo exercício do direito de greve foram alguns de seus projetos de lei homologados.

19/02 é o dia de luta contra reforma da Previdência

19/02 é o dia de luta contra reforma da Previdência

Centrais sindicais realizarão o Dia Nacional de Lutas em 19/02 contra o fim da aposentadoria

 

Em reunião nesta quarta-feira (31), a CUT e as principais centrais sindicais do país (CSB, CTB, Força Sindical, Nova Central, UGT e Intersindical) decidiram iniciar imediatamente uma Jornada de Luta contra a Reforma da Previdência, que seguirá enquanto a nova proposta de reforma do governo continuar em tramitação na Câmara dos Deputados.

No dia 19 de fevereiro, data prevista para a reforma entrar na pauta da Câmara dos Deputados, a CUT vai convocar seus sindicatos e militantes para participar do “Dia Nacional de Luta”, com greves, paralisações, assembleias e atos públicos contra mais esse retrocesso.

Sobre os atos que começam na próxima semana e prosseguirão até o dia em que a nova proposta de reforma seja retirada da pauta e engavetada, a CUT alerta que não podemos subestimar a maldade deste governo com os trabalhadores e as trabalhadoras. A luta será diária.

Por isso mesmo, as centrais não vão ficar paradas, esperando a data certa para a votação de um projeto que acaba com o direito da aposentadoria dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Além das mobilizações de massa, a CUT e as demais centrais também farão audiências com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e com quem preciso for para retirar da pauta da Câmara a reforma da Previdência.

Na reunião realizada na manhã desta quarta-feira na sede da Força Sindical, em São Paulo, as centrais repudiaram, em nota, a campanha enganosa do governo do ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP), que usa a televisão aberta e outros meios para tentar convencer os mais de 85% da população que são contra a reforma, segundo pesquisa CUT/VoxPopuli, de que acabar com o direito de milhões de brasileiros se aposentarem é bom para a população e para o Brasil. A nota destaca ainda a importância da comunicação do movimento sindical, mídia alternativa e parceiros para contrapor a narrativa mentirosa do governo.

Leia a nota conjunta das centrais, chamando para as atividades do dia 19 de fevereiro:

 

DIA 19/02: CENTRAIS REALIZARÃO JORNADA NACIONAL DE LUTA CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Em reunião manhã desta quarta-feira (31), as centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, Intersindical) aprovaram a realização de uma Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência.

Na oportunidade, as centrais repudiaram a campanha enganosa do governo Michel Temer para aprovar a Reforma da Previdência. E orientam para o próximo dia 19 de fevereiro um Dia Nacional de Luta.

Com a palavra de ordem “Se botar pra votar, o Brasil vai parar”, as centrais orientam suas bases a entrarem em estado de alerta e mobilização nacional imediata, com a realização de assembleias, plenárias regionais e estaduais, panfletagens, blitz nos aeroportos, pressão nas bases dos parlamentares e reforçar a pressão no Congresso Nacional.

As centrais sindicais conclamam suas bases a reforçar o trabalho de comunicação e esclarecimento sobre os graves impactos da “reforma” na vida dos trabalhadores e trabalhadoras.

A unidade, resistência e luta serão fundamentais para barrarmos mais esse retrocesso.

Antonio Neto, presidente da CSB

Adilson Araújo, presidente da CTB

Vagner Freitas, presidente da CUT

Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical

José Calixto, presidente da Nova Central

Ricardo Patah, presidente da UGT

Confederação patronal questiona fim da obrigatoriedade da contribuição sindical

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu mais uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) questionando o fim da contribuição sindical compulsória, uma das alterações decorrentes da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) aprovada ano passado. A diferença é que a ADI 5859, que se soma às demais ações ajuizadas na Corte com o mesmo objeto, é a primeira ajuizada por uma entidade patronal.

Nela, a Confederação Nacional do Turismo (CNTur) ataca o dispositivo que alterou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para tornar facultativa a contribuição sindical anual de empregados e patrões.

 

DO SITE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (16/01):

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu mais uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) questionando o fim da contribuição sindical compulsória, uma das alterações decorrentes da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) aprovada ano passado. A diferença é que a ADI 5859, que se soma às demais ações ajuizadas na Corte com o mesmo objeto, é a primeira ajuizada por uma entidade patronal. Nela, a Confederação Nacional do Turismo (CNTur) ataca o dispositivo que alterou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para tornar facultativa a contribuição sindical anual de empregados e patrões.

A entidade sindical patronal que representa a categoria econômica do turismo afirma que a contribuição sindical é uma receita “imprescindível e fundamental” para a subsistência e manutenção do sistema sindical brasileiro, e que a alteração promovida pela lei resultará no estrangulamento do caixa das instituições sindicais, “levando à bancarrota todo o sistema existente há mais de 80 anos”. Por isso, pediu a concessão de liminar para suspender a eficácia do dispositivo impugnado (artigo 1ª da Lei 13.467/2017, que deu nova redação aos artigos 545, 578, 579, 582, 583, 587 e 602 da CLT).

“Se a principal receita das entidades sindicais patronais deriva das contribuições sindicais pagas pelas empresas, e a modificação proposta pela norma impugnada tornou essa contribuição facultativa, pretendendo modificar, assim, sua natureza tributária prevista na Constituição Federal, é evidente que haverá uma queda abrupta, repentina, sem precedentes em nossa história, no faturamento dessas entidades sindicais patronais, em todo o país, impedindo que as mesmas façam frente à suas obrigações não apenas perante seus associados mas também perante terceiros, deixando de honrar compromissos, contratos, tornando-as absolutamente inadimplentes”, argumenta.

Entre outros fundamentos jurídicos, a CNTur alega que a norma apresenta inconstitucionalidade formal, pois a alteração na natureza da contribuição sindical não poderia ter sido feita por lei ordinária, mas somente por lei complementar, nos termos do artigo 146 da Constituição Federal. Quanto à inconstitucionalidade material,  sustenta que a facultatividade no recolhimento da contribuição sindical viola o princípio da isonomia tributária (artigo 150, II, da Constituição). “A Lei 13.467/2017, ao promover as alterações nos dispositivos ora impugnados, instituiu tratamento desigual entre os contribuintes de uma mesma relação jurídica ao tornar facultativo o recolhimento de tal tributo, em completa e absoluta afronta ao texto constitucional. Além de promover o enriquecimento ilícito daqueles que serão beneficiados pela atuação da Confederação requerente [CNTur] e demais entidades patronais, sem contribuir para o custeio das suas iniciativas estatutárias”, ressalta.

A CNTur aponta ainda que o regime de recolhimento das contribuições sindicais das entidades patronais difere das entidades que representam trabalhadores. No caso dos trabalhadores, de acordo com a nova redação do artigo 582 da CLT, o desconto é feito na folha de pagamento do mês de março, mediante autorização prévia e expressa. Entretanto, no que concerne à contribuição sindical patronal, há a emissão de guias para pagamento em dezembro para que o pagamento seja feito dentro do mês de janeiro.

 

RITO ABREVIADO

Relator de todas as ações, o ministro Edson Fachin aplicou, em 19 de dezembro passado, o rito abreviado para julgamento da ADI 5859 (artigo 12 da Lei 9.868/1999), a fim de possibilitar o julgamento definitivo da questão pelo Plenário do STF, sem prévia análise do pedido de liminar, em razão da relevância da matéria constitucional suscitada e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica. Foram solicitadas informações ao presidente da República, Michel Temer, e aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Eunício Oliveira.

 

OUTRAS ADIS

A primeira ADI ajuizada contra o fim da contribuição sindical compulsória (ADI 5794) foi proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Aquaviário e Aéreo, na Pesca e nos Portos (CONTTMAF) em outubro do ano passado, antes mesmo de a Reforma Trabalhista entrar em vigor. Nos meses de novembro e dezembro, o Tribunal recebeu diversas outras ações – ADIs 5806, 5810, 5811, 5813, 5815, 5850 – questionando a mudança, ajuizadas por entidades representativas de trabalhadores.

Vitória dos trabalhadores: votação da reforma da Previdência é suspensa

Sinpro Macaé convoca assembleias de professores da Rede CNEC dia 11/01

Sinpro Macaé convoca assembleias no dia 11/01 para discutir a situação precária da rede CNEC de Educação básica e Superior; a rede está demitindo professores e fechando unidades

 

DO BLOG DO SINPRO MACAÉ:

O Sindicato dos Professores de Macaé e Região estima que ao menos 100 professores foram demitidos, neste final de ano, pela Rede CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade), nos três colégios: Cnec Quissamã (Colégio Cenecista Nossa Senhora do Desterro), Cnec Rio das Ostras (Colégio Cenecista de Rio das Ostras) e Cnec Rio Bonito (Colégio Cenecista Monsenhor Antonio Souza Gens). O Colégio Cenecista Nossa Senhora do Desterro foi a instituição que mais demitiu (mais 70 professores e funcionários, segundo os pais de alunos e professores).

As mais de 70 demissões ocorridas na CNEC Quissamã (Colégio Cenecista Nossa Senhora do Desterro) e das demais unidades no final de dezembro serão discutidas pelos professores em Assembleia Extraordinária convocada pelo Sinpro Macaé e Região, dia 11/01, 5ª feira, às 10h, no auditório da Faculdade Fafima, em Macaé (Rua Tenente Rui Lopes Ribeiro, 200, Centro).

 

DESCUMPRIMENTO TRABALHISTA

Os reiterados atrasos salariais ocorridos desde de 2015 mobilizou o Sinpro Macaé e Região a buscar os caminhos para o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho – CCT Sinpro Macaé e Região e Sinepe-RJ. Inicialmente, se buscou a via de negociação para as soluções dos passivos trabalhistas, contudo, em um primeiro momento a CNEC, através da sua mantenedora à Campanha Nacional de Escolas da Comunidade, considerou que a situação não era de negociação, em razão da falta de fluxo de caixa e da imprevisibilidade do ingresso de recursos do Fies.

O Sinpro Macaé e Região, após a negativa da solução negociada, encaminhou a solicitação ao Ministério Público do Trabalho (MPT), cobrando a primeira parcela do 13º salário e todas as multas decorrentes da não observância dos prazos de pagamento de salários previstos na norma coletiva.

O Sinpro Macaé e Região apresentou para o MPT todas as irregularidades que a CNEC vem descumprindo da Convenção Coletiva de Trabalho e refirmamos com o ingresso judicial serão acrescidas de multa de 5% em favor do professor prejudicado.

Os atrasos salariais marcaram o primeiro semestre, culminando com o não pagamento da primeira parcela do 13º salário, em agosto. A falta de resposta dos gestores da CNEC às tentativas de negociação do Sinpro Macaé e Região ensejaram o pedido de duas mediações com o MPT que resulta no ingresso de ação coletiva (educação básica e superior).

 

FACULDADE CENECISTA VAI FECHAR

Também no dia 11, às 13h, o Sinpro Macaé convoca assembleia, na Fafima, com os professores da Faculdade Cenecista de Rio Bonito, também pertencente à rede CNEC.

A faculdade está sendo fechada e a assembleia irá discutir os direitos dos professores da instituição.

Fórum Sindical e Popular de Nova Friburgo se reunirá dia 16/01

Fórum Sindical e Popular de Nova Friburgo se reunirá dia 16/01

Os sindicatos e os movimentos sociais de Nova Friburgo realizam dia 16 de janeiro (terça) uma reunião para discutir a defesa dos direitos dos trabalhadores e cidadãos, notadamente, a reação à proposta de reforma da previdência do governo Temer.

Será o Fórum Sindical e Popular de Nova Friburgo, que se reunirá no dia 16, às 18h, no Sindicato dos Vestuários.

O fórum também discutirá as pautas relativas ao estado do Rio e ao próprio município de Nova Friburgo, com a aprovação de um calendário de lutas.

O Sinpro Nova Friburgo e Região participará da reunião.

Demissões na Universidade Castelo Branco: assembleia aprova pauta de reivindicações

Demissões na Universidade Castelo Branco: assembleia aprova pauta de reivindicações

No Sinpro-Rio, ocorreu, dia 3/01, assembleia dos professores demitidos na Universidade Castelo Branco, que discutiu a pauta de negociação

 

DO SITE DO SINPRO-RIO:

Em uma assembleia bastante representativa, ocorrida na manhã do dia 3 de janeiro, no Sinpro-rio, os professores e professoras da Universidade Castelo Branco (UCB) aprovaram, por unanimidade, uma pauta de reivindicações sobre as demissões ocorridas nesta IES. Tal pauta será levada à reunião do dia 5 de janeiro, entre a direção da UCB e o Sinpro-Rio.

Uma nova assembleia será realizada no dia 8 de janeiro, segunda-feira, às 10 horas, na Sede do Sindicato (Rua Pedro Lessa, nº 35, 3º andar, Centro).

Imitando a perversidade da Universidade Estácio de Sá, que demitiu no fim do ano centenas de professores em todo o país, a Universidade Castelo Branco do município do Rio demitiu, na quarta-feira (27/12), 78 professores, um percentual grande do seu quadro de mestres.

Leia também: Sinpro-Rio se reúne com reitoria da Castelo Branco e exige reintegração de professores demitidos