jan 16, 2019
A CUT e demais centrais sindicais – Força Sindical, CTB, Intersindical, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas e CSB – definiram, nesta terça-feira (15), pela realização de uma plenária nacional em defesa da aposentadoria e da Previdência no dia 20 de fevereiro, quando será deliberado um plano de lutas unitário.
Até lá, deve ser realizada uma agenda de mobilização nas bases, com assembleias nas categorias e plenárias estaduais, para organizar a resistência da classe trabalhadora contra a proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL/RJ ).
As propostas sinalizadas pela equipe econômica do governo, como o aumento da idade mínima e a capitalização da Previdência, praticamente acabam com o direito à aposentadoria de milhões de brasileiros e brasileiras.
A feteerj, que é filiada à CUT, e os Sindicatos filiados à federação ajudarão a construir a resistência, organizar os professores e professoras das escolas privadas, além de dialogar com a sociedade sobre os riscos das propostas sinalizadas pelo governo.
A resistência deve ser construída a partir da base e os sindicatos têm o papel central na construção desse processo.
Os sindicatos devem ir para as bases, marcar as assembleias, construir a organização da luta. E as demandas e as deliberações dos trabalhadores serão a base do que será definido dia 20.
A batalha contra a reforma da Previdência, na avaliação da CUT, é o que definirá como será a luta de resistência da classe trabalhadora no atual governo.
Por isso, é importante dialogar também com todos os setores da sociedade. E as mobilizações do dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e do 1º de maio, Dia do Trabalhador, são fundamentais para estabelecer esse diálogo.
CAPITALIZAÇÃO DA PREVIDÊNCIA É TRAGÉDIA PARA OS TRABALHADORES
Na reunião com as demais centrais, foi rechaçada a proposta de regime de capitalização da Previdência, que Bolsonaro quer adotar no Brasil para, segundo ele, resolver o rombo nas contas públicas. O mesmo modelo foi adotado no Chile na década de 1980 e hoje, quase 40 depois, o resultado foi o empobrecimento e a miséria dos idosos chilenos.
No Chile, aproximadamente 91% dos aposentados recebem benefícios de cerca de meio salário mínimo do país, o equivalente a, em média, R$ 694 – o piso nacional do Chile é de 288 pesos, ou R$ 1.575,66.
No modelo de capitalização, cada trabalhador ou trabalhadora faz a própria poupança, que é depositada em uma conta individual, geralmente administrada por bancos ou Administradoras de Fundos de Pensão (AFPs), como o caso do Chile, que podem investir no mercado financeiro.
Na prática isso significa que o valor da aposentadoria de um trabalhador depende do rendimento que a conta individual dele tiver, sem contribuição dos empresários e do governo. No final, a experiência chilena mostra que o valor dos benefícios são rebaixados. Essa proposta de capitalização é uma tragédia para a classe trabalhadora brasileira.
Confira a íntegra da nota das centrais sindicais:
NOTA DAS CENTRAIS SINDICAIS ORIENTANDO PARA A LUTA EM 2019
Reunidas nesta terça (15), as centrais sindicais (CSB, CTB.CUT, Força Sindical, Nova Central, CSP – Conlutas, Intersindical e CGTB) reafirmaram sua posição contrária a qualquer proposta de reforma que fragilize, desmonte ou reduza o papel da Previdência Social Pública.
Centrais Sindicais Brasileiras decidem:
– Realização de “Plenária Unitária das Centrais em defesa da Previdência e contra o fim da aposentadoria” no dia 20 fevereiro;
– Orientar a realização de plenárias estaduais e assembleias de trabalhadores para construir a mobilização, decidirem formas de luta, greves e paralisações, para enfrentar as propostas do governo e alertar os trabalhadores sobre a nefasta proposta de reforma da Previdência e ataques à aposentadoria;
São Paulo, 15 de janeiro de 2019
Vagner Freitas, Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Adilson Araújo, Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
Antônio Neto, Presidente Interino da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)
José Calixto Ramos, Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)
Edson Índio, Secretário Geral da Intersindical
Atnagoras Lopes, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS
Ubiraci Dantas, Presidente da CGTB
dez 27, 2018

O coordenador da Feteerj e diretor do Sinpro Norte e Noroeste Fluminense, Robson Terra, escreveu artigo no jornal O Dia, criticando o “escola sem partido”
O jornal O Dia publicou nesta quinta-feira, dia 27/12, artigo do coordenador da Feteerj e diretor do Sinpro Norte e Noroeste Fluminense, Robson Terra, em que ele critica o projeto “Escola sem partido”.
Em um trecho, Terra afirma: “O que está no centro deste ‘sedutor’ título é o espírito de um novo tipo de inquisição que o projeto Escola Sem Partido representa: crianças estimuladas em serem delatoras; professores e gestores assediados, chantageados e ameaçados e/ou acusados de ‘crime’ por suas convicções e/ou metodologias de ensino”.
O artigo pode ser lido aqui no site do jornal.
Ou na foto a seguir:

Artigo do coordenador da Feteerj, Robson Terra, publicado em O Dia (27/12/2018)
dez 20, 2018

Diretoria do Sinpro-Rio ganhou na Justiça o direito a acompanhar as homologações dos professores demitidos da Estácio
O Sindicato de Professores do Município do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio), filiado à Feteerj, ganhou com uma liminar na Justiça o direito a acompanhar a homologação dos professores demitidos da Estácio. Com isso, 20 diretores, a equipe de advogados e o departamento jurídico do Sindicato acompanham, nesta quinta (20), as homologações, dando total assistência aos professores na garantia de seus direitos trabalhistas.
Fazer a homologação sem a presença do sindicato aumenta a possibilidade de sonegação e de retirada de direitos do trabalhador demitido por parte do empregador e isso foi levado em consideração pelo Tribunal Regional do Trabalho-RJ para conceder a liminar ao Sinpro-Rio.
Em nota pública, o Sinpro-Rio divulgou: “(o sindicato) se faz presente, defendendo a categoria em mais uma demissão de massa da Universidade Estácio, onde excelentes profissionais, que trabalharam e construíram esta instituição, foram agora descartados como simples mobiliários, numa visão neoliberal que está tomando conta das universidades privadas do Rio de Janeiro”.
Leia nota do Sinpro-Rio.
dez 14, 2018

Professores da Estácio se reuniram dia 14/12 no auditório do Sinpro-Rio
A Universidade Estácio recebeu uma resposta imediata sobre as demissões em massa que, mais uma vez, atingem professoras e professores: cerca de 200 professores/as compareceram à assembleia da manhã do dia 14 de dezembro, na sede do Sinpro-Rio.
Os professores da Estácio autorizaram, por unanimidade, que o Sindicato negocie com a Universidade os termos da rescisão de contratos. Professoras e professores exigem o pagamento de todos os seus direitos, não abrindo mão de que a homologação de suas demissões seja realizada na sede do Sinpro-Rio.
Apoiando a luta dos professores, estiveram presentes na assembleia representações estudantis: UEE, DCE Estácio e CA de Psicologia da Estácio. O Sindicato se manterá firme e mobilizado na defesa dos direitos dos/as professores/as.
dez 13, 2018

O Sindicato de Professores do Município do Rio de Janeiro, o Sinpro-Rio, convocou os professores da universidade Estácio para assembleia nesta sexta, dia 14, às 10h30, na sua sede (leia cartaz acima). A assembleia irá discutir as demissões que começam a ocorrer naquela instituição. Leia a nota do Sinpro-Rio a seguir:
Professoras e professores da Estácio, a história se repete. Chegamos ao final do ano letivo e a Estácio inicia o processo demissional.
O Sinpro-Rio teve ciência, nesta noite de quarta-feira, que inúmeros professores e professoras já foram dispensados. O MAIS GRAVE: o aviso prévio, a Estácio informa que as homologações acontecerão na sua sede na Rua do Bispo.
Isto significa que o professor não terá a assistência no ato homologatório do representante do Sinpro-Rio. É fundamental relembrar que nas demissões de dezembro de 2017, TODAS AS HOMOLOGAÇÕES ESTAVAM ERRADAS e as ações judiciais e a pressão dos professores e das professoras obrigaram a Estácio a pagar a diferença das verbas rescisórias no mês de fevereiro de 2018.
Desta vez, parece que a Estácio não quer a presença do Sindicato nas homologações.
O Sinpro-Rio convoca todos os professores e professoras , independente de recebimento de aviso de dispensa, para uma assembleia que acontecerá na sexta-feira, dia 14 de dezembro, às 10h30, em sua sede na Rua Pedro Lessa, 35, 2°andar, para debater e deliberar sobre a assistência sindical no ato da homologação das rescisões e sobre possível ajuizamento de ação civil pública contra a Estácio.
Oswaldo Teles – presidente do Sinpro-Rio
dez 6, 2018

Reunião da diretoria Plena da Feteerj em 2017 discutiu a reforma trabalhista
A Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Feteerj), que representa os Sindicatos de Professores das escolas particulares, discute neste sábado (8) o Planejamento político e financeiro para 2019. A reunião ocorrerá na sede do Sinpro-Rio, de 9h às 17h, com a participação dos diretores da Executiva, do Pleno e do Conselho Fiscal da Federação.
Na abertura, serão discutidos Conjuntura Nacional e Movimento Sindical, com os seguintes professores convidados como palestrantes: Camila de Melo (CUT-RJ), Celso Napolitano (Federação de Professores do Estado de São Paulo – FEPESP) e Robson Leite (ex-superintendente do Ministério do Trabalho-RJ).
Na parte da tarde, serão discutidos os temas: Sustentação Financeira da Feteerj; Planejamento para 2019; Assuntos gerais.
Conheça a diretoria da Feteerj.
Conheça os Sindicatos Filiados à Feteerj.
dez 5, 2018

Nova BNCC para o ensino médio favorece os grupos empresariais da educação
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou nesta terça (4) a Base Nacional Comum Curricular para o ensino médio. A manobra foi tão deliberada para evitar qualquer tipo de protesto ou discussão mais aprofundada que o CNE sequer deu publicidade à pauta da sessão. De 20 conselheiros presentes, nada menos do que 18 (não houve votos contrários, mas duas abstenções) aprovaram, à revelia, um texto que é alvo de intensas críticas por apresentar uma série de retrocessos e desrespeitar — como ficou patente mais uma vez com essa votação — os processos históricos da educação brasileira e o diálogo com a sociedade, representada por professores, pesquisadores, organizações e entidades que defendem a educação.
Além de suprimir temas como o combate às discriminações de raça, gênero e orientação sexual — indo ao encontro do ideário defendido pela Escola Sem Partido e suas Leis da Mordaça — e excluir disciplinas que dão acesso ao conhecimento social e histórico, esta BNCC aprovada favorece a entrada do interesse mercantilista na educação básica, a exemplo do que já acontece há anos no ensino superior. Vale lembrar que, juntamente com o enxugamento do currículo, com a definição de que 40% da carga horário do ensino médio podem ser cumpridos via itinerários formativos, o MEC aprovou, em novembro, o uso de educação a distância (EAD) na etapa, o que compromete a qualidade e favorece ainda mais a lógica empresarial e a transformação do ensino em mercadoria.
nov 30, 2018

O Manual de Defesa Contra a Censura nas Escolas foi elaborado como uma resposta às agressões dirigidas a professoras e professores e a escolas feitas por movimentos reacionários e contrários à liberdade de ensino e ao pluralismo de concepções pedagógicas, princípios previstos na Constituição Federal. Ele foi feito em conjunto por dezenas de entidades, incluindo a nossa Contee, a qual a Feteerj é filiada.
Trata-se, com isso, de uma ferramenta importante para que as professoras, professores e os sindicatos ligados à área da Educação saibam prevenir e responder às ameaças e ataques, que já começaram.
O Manual de Defesa propõe:
- Resistir aos ataques, com base nos direitos constitucionais relacionados à educação e ao ensino – se necessário, com respostas jurídicas às agressões abusivas e injustas;
- Responder de forma política e pedagógica aos episódios de censura e ameaça no âmbito das próprias escolas, de modo que a ocorrência das agressões sirva para aprofundar reflexões nas comunidades escolares sobre a necessidade de defender a liberdade de ensinar e aprender e o pluralismo de concepções pedagógicas na educação.
Com isso, a Feteerj recomenda a todo o magistério e ao Sindicatos de Professores que compartilhem esse manual.
Clique no link abaixo para abrir em PDF o documento.
manualdedefesa (2)
nov 29, 2018

O Manual de Defesa Contra a Censura nas Escolas foi elaborado como uma resposta às agressões dirigidas a professoras e professores e a escolas feitas por movimentos reacionários e contrários à liberdade de ensino e ao pluralismo de concepções pedagógicas, princípios previstos na Constituição Federal. Ele foi feito em conjunto por dezenas de entidades, incluindo a nossa Contee, a qual a Feteerj é filiada.
Trata-se, com isso, de uma ferramenta importante para que as professoras, professores e os sindicatos ligados à área da Educação saibam prevenir e responder às ameaças e ataques, que já começaram.
O Manual de Defesa propõe:
- Resistir aos ataques, com base nos direitos constitucionais relacionados à educação e ao ensino – se necessário, com respostas jurídicas às agressões abusivas e injustas;
- Responder de forma política e pedagógica aos episódios de censura e ameaça no âmbito das próprias escolas, de modo que a ocorrência das agressões sirva para aprofundar reflexões nas comunidades escolares sobre a necessidade de defender a liberdade de ensinar e aprender e o pluralismo de concepções pedagógicas na educação.
Com isso, a Feteerj recomenda a todo o magistério e ao Sindicatos de Professores que compartilhem esse manual.
Clique no link abaixo para abrir em PDF o documento.
manualdedefesa (2)
nov 25, 2018
A Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Feteerj) e os Sindicatos Filiados repudiam a virulenta e absurda declaração feita pelo recém-eleito deputado federal Daniel Silveira (PSL) contra a professora Andrea Nunes Constâncio, diretora do Colégio Estadual Dom Pedro II em Petrópolis, o CENIP. A declaração mostra o total despreparo do recém-eleito parlamentar, que não contente em desqualificar os profissionais de educação, ainda faz ameaças à diretora.
O CENIP é um colégio tradicional de Petrópolis, cujos servidores há décadas batalham contra a falta de investimentos e os baixos salários.
Na verdade, a professora Andrea pode ter certeza de que o ataque e ameaças que sofreu serão respondidos por todas as professoras e professores de nosso estado.
A Feteerj e os Sindicatos Filiados à Federação desde já se colocam à disposição da professora Andrea para ajudar nas medidas políticas e jurídicas cabíveis que o caso vai requerer.
Feteerj e Sindicatos Filiados
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