A professora Elisabete Tenreiro, 71 anos, morreu vítima de um ataque a faca feito por um aluno da escola em que ela trabalhava, da rede estadual de educação de São Paulo, na capital.
Além dela, mais três professoras e um aluno também foram agredidos. O aluno que cometeu os crimes foi preso.
A direção colegiada da Feteerj (Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro) e dos Sindicatos dos Professores (Sinpros) filiados à Federação se solidarizam com os colegas e familiares da professora Elisabete, além das demais professoras e do aluno agredidos.
Infelizmente, os educadores e alunos neste País vêm se tornando uma espécie de “primeiro alvo” das frustrações e desesperos da sociedade, com episódios como este de São Paulo se repetindo no Brasil.
Também pudera: a sociedade brasileira e a maioria de seus governantes representativos tratam muito mal a educação e os educadores, com salários baixíssimos e escolas com estrutura precária.
Um basta a essa barbárie que vem tomando conta do País, com milhões de pessoas se armando, não aceitando o cumprimento de leis básicas, atacando o aprendizado e divulgando o negacionismo – insuflados por irresponsáveis e criminosos -, tem que ocorrer. Para isso, o investimento maciço na educação também é fundamental.
Os educadores não querem se tornar mártires; querem melhores condições de trabalho.
Direção da Feteerj
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