Os professores do setor privado em todo o estado do Rio de Janeiro estão se mobilizando para participar da Greve Geral Nacional de 14 de junho, próxima sexta-feira, convocada por todas as centrais sindicais do País em protesto contra a reforma da previdência, em defesa da educação e contra o desmonte do estado, com a venda de estatais.
Os docentes dos municípios do Rio de Janeiro (capital), Niterói, Norte e Noroeste Fluminense, Friburgo, Baixada Fluminense, Macaé e Petrópolis decidiram aderir à greve geral.
O Sinpro Campos e São João da Barra está panfletando nas escolas e participará dos atos na região, o mesmo ocorrendo nos demais municípios.
Na capital, o Sinpro-Rio realizou assembleia unificada (ensino básico e superior), em 01 de junho (foto abaixo), que aprovou por unanimidade a participação na Greve Geral. O presidente do sindicato, Oswaldo Teles, ressaltou a importância da participação da categoria no enfrentamento aos desmandos do governo: “A categoria nunca deixou de lutar, dando provas de mobilização, como nos dias 15 e 30 de maio recentes. Dia 14 de junho não será diferente. Querem esmagar o mais pobre, a classe trabalhadora, com a Reforma da Previdência e outras ações nefastas. Não vamos aceita! Vamos à luta!”
Diversos atos foram marcados na capital – leia aqui o cronograma e os locais.
Já o Sinpro Petrópolis realizou assembleia dia 5 de junho que deliberou por aderir à greve. No dia 14, ocorrerá uma passeata no Centro da cidade (concentração na Praça da Inconfidência), com a participação da categoria.
O Sinpro Niterói e Região também está convocando os docentes para a greve geral e vem divulgando em suas redes sociais o movimento.
O Sinpro Campos e São João da Barra está panfletando nas escolas e participará dos atos na região; o Sinpro Macaé e Região também participará das mobilizações em conjunto com os demais trabalhadores, o mesmo ocorrendo nos demais municípios.
As manifestações anteriores em defesa da educação e contra a reforma, dia 15 e 30 de maio, foram um sucesso, com a realização de atos grandiosos em todo o País. Diversas e fundamentais categorias nacionais já decidiram parar dia 14: petroleiros, professores das escolas públicas, setor do transporte em diversas capitais etc.
Temos que manter a pressão contra o governo e em cima do Congresso para barrar a reforma da previdência e impedir os cortes orçamentários na Educação. Temos que impedir as privatizações e exigir o cumprimento da constituição, que garante educação e saúde públicas. Temos que cobrar políticas públicas de combate ao desemprego para que a roda da economia volte a girar.
Professor e professora que atuam no setor privado, não vamos permitir que esse governo e Congresso acabem com o Brasil que conhecemos, destruam a Constituição e todos os nossos direitos. Vamos reagir!
Procure o Sindicato dos Professores de sua região e ajude na organização – clique aqui para entrar em contato.
Comentários