Nesta quarta-feira (13), a direção da Feteerj esteve presente na inauguração do Comitê Popular e Sindical de Lutas, no Centro do Rio. O comitê une centrais sindicais, sindicatos e movimentos populares no apoio ao campo democrático, na eleição geral de outubro, contra a reeleição do atual presidente. A Feteerj vai participar das ações do comitê nesta eleição.
A Feteerj, em seu Congresso, em março, deliberou que a eleição de 2022 é fundamental para o povo brasileiro e em especial para os trabalhadores. Assim, foi decidido se engajar na eleição em favor de um projeto de nação que se contraponha ao atual governo, que vem destruindo nosso país, colocando-o num patamar de desprestígio internacional sem precedentes, além de negar o atendimento mínimo das necessidades básicas a população.
Para isso, é necessário impedir a reeleição do atual presidente. Essa é uma das missões da FETEERJ e dos Sindicatos dos Professores filiados.
Esse objetivo vale tanto para o governo federal, quanto para o estado do Rio de Janeiro, que se encontra falido, econômica e socialmente, e necessita de um governo com um projeto estratégico de desenvolvimento, que promova a defesa intransigente da liberdade democrática, incluindo a luta contra o perigoso crescimento das milícias paramilitares.
É preciso entender que esta determinação em nada se apresenta dissociada do seu papel histórico de defesa dos direitos do magistério.
Ao lado, o calendário de lutas de julho e agosto.
Leia, a seguir, alguns dos principais eixos, em nível nacional, defendidos pela Feteerj e os Sindicatos dos Professores filiados:
- Revogar a Reforma Trabalhista de 2017;
- Revogar a lei do Teto de 2016, que impede o investimento nos serviços públicos;
- Revogar a Reforma da Previdência de 2019;
- Estancar o processo de privatizações;
- Impedir qualquer medida que implique em retrocesso na Constituição e no processo democrático brasileiro;
- Revogação da Reforma do Ensino Médio e rediscutir a proposta, com debates amplos e profundos junto à categoria e à sociedade;
- Revogação da BNCC e defender a construção de um modelo de base curricular que incorpore o conjunto de demandas da sociedade e que tenha no magistério um segmento a ser efetivamente ouvido em sua elaboração.
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