DIRETOR DE ESCOLA MILITAR MATOU JOVEM A TIROS EM MATO GROSSO – JUSTIÇA DECRETOU PRISÃO DE ASSASSINO

mar 25, 2025

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) fez nota pública sobre o crime

No domingo (23), o diretor da Escola Estadual Militarizada Tiradentes do município de Colniza, Mato Grosso, o subtenente da Polícia Militar Elias Ribeiro da Silva, matou a tiros em um bar da cidade o jovem Claudemir Sá Ribeiro (26 anos).

O crime foi registrado por câmeras de segurança, que registraram o momento em que Elias vai até a mesa onde a vítima estava sentada com amigos. Após poucos segundos de conversa, Elias saca a arma e atira no rapaz. Ele fugiu do local, mas foi preso em flagrante momentos depois.

Na segunda-feira, dia 24, o juiz Guilherme Leite Roriz, da Vara Única de Colniza, decretou na audiência de custódia a prisão preventiva do policial. Em sua decisão, o juiz afirmou que a prisão preventiva se faz necessária diante da “gravidade do crime”, uma vez que o policial tirou a vida da vítima a “sangue frio”, sem chances de reação.

O magistrado também classificou a conduta de Elias como “reprovável do ponto de vista social e da civilidade”.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), filiada à CUT, fez nota pública sobre o crime, destacando o fato de que o assassino é diretor de uma escola estadual militar: “Um tenente da Polícia Militar do Estado do Mato Grosso, diretor de uma escola estadual militarizada, mata a sangue frio, em um bar da cidade de Colniza, o jovem Claudemir Ribeiro, de apenas 26 anos. O futuro promissor do jovem, que em 2019 construiu sua própria aeronave com um motor de um Fusca, foi abreviado na noite do último domingo, dia 23, pelo embriagado Tenente da Polícia Militar, Elias Riberio da Silva que, por acaso, é diretor de uma escola estadual militarizada”.

Continua a nota da CNTE: “É fundamental o afastamento e prisão imediatos desse tenente assassino. Nunca deveria estar em uma instituição de ensino, como sempre alertou amplos segmentos do movimento educacional brasileiro sobre essa onde crescente de militarização das escolas. Tampouco esse sujeito não pode ocupar nenhuma posição na Polícia Militar, uma força de segurança pública que deveria prezar pelo equilíbrio e bom senso de seus componentes”.

A nota da CNTE pode ser lida aqui.

Veja a matéria do G1 com o vídeo. 

Atualização das informações retiradas da Rádio CBN Cuiabá.