nov 23, 2016
Congresso vai discutir como reagir às reformas trabalhista e previdenciária
Nessa sexta, dia 25/11, começa o 12º Congresso do Sinpro-Rio, com o tema: “Fortalecer o sindicato para defender a democracia e impedir a retirada de direitos”.
No sábado (26), pela manhã, os congressistas vão discutir o enfrentamento à reforma da previdência que o governo Temer pretende implementar já a partir de dezembro; e também a estratégia de reação à perda de direitos trabalhistas contidas no projeto que o Senado discute, o PL nº 30, que permite a terceirização total dos postos de trabalho.
nov 17, 2016
Empresa fará nova proposta daqui a 15 dias
A reunião de mediação para tentar fechar um acordo coletivo de trabalho referente a 2016/2017 entre representantes da Feteerj e Sindicatos Filiados e representantes do Sistema SESI/Firjan foi realizada nessa quarta, dia 16, na sede do Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ), a pedido da própria Federação. A reunião foi mediada pela procuradora do Trabalho Heloise Ingersoll Sá.
A proposta original da Feteerj, feita na primeira rodada de negociação com o SESI, ainda em março, foi de reajuste para os professores que trabalham nas escolas do SESI de 15%, sendo 11,08 de reposição da inflação e 3,92% de ganho real.
De março para cá foram realizadas mais três rodadas de negociação, com a Federação refazendo a proposta original da seguinte forma: reposição do índice de inflação do período (11,08%) e 100% de gratuidade para os filhos dos professores.
Já a empresa iniciou a negociação oferecendo 0% de reposição; em seguida chegou a propor 7% este ano, condicionado à absurda redução dos salários em 5% em 2017. Agora, como proposta final, propôs 9,24% em parcelas: 5% retroativo a 1º de março, mais 2% retroativo a 1º de julho, mais 2% em 1º de novembro, totalizando 9,24% – índice abaixo da inflação.
No entanto, ontem na reunião, frente às argumentações dos representantes da Federação e dos sindicatos e da sinalização de possível solução via dissídio, os representantes do SESI solicitaram 15 dias para avaliar e apresentar nova proposta, o que foi aceito.
A Feteerj representa mais de 500 professores do SESI em todo o estado.
Participaram da reunião pela Federação os diretores Edson Oliveira (Sinpro Niterói), Robson Terra (Sinpro Norte e Noroeste Fluminense), Eduardo Monteiro (Sinpro Baixada), Leandro Machado (advogado do Sinpro Baixada), Antonio Rodrigues (Sinpro Rio), Rosaldo Bezerra Peixoto (Sinpro Macaé) e Ricardo de Carvalho (advogado da Feteerj).
nov 11, 2016
Sinpro Petrópolis, Feteerj e o Movimento Sindical de Petrópolis organizam o evento
No próximo sábado, dia 19, será realizado o 1º Seminário de Gestão Sindical de Petrópolis. O evento é uma realização do Movimento Sindical de Petrópolis (MSP), Sinpro Petrópolis e Região e Feteerj, com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e será realizado de 8h às 13h, no Instituto Teológico Franciscano.
O seminário tem como objetivo preparar o sindicalista para algumas questões gerais: o que é o sindicato? Para que serve? O que um diretor sindicalista precisa saber para atender aos seus associados? Como se comportar diante de uma “situação problema”, de uma crise envolvendo seu sindicato?
Para responder a essas perguntas, os organizadores convidaram o advogado e assessor da Contee, José Geraldo Santana, para fazer uma palestra. Para conhecer melhor o palestrante, o interessado em participar do evento pode acessar aqui e ler a análise que o advogado faz sobre os ataques que os trabalhadores vêm sofrendo por parte do STF.
Mais informações no Sinpro Petrópolis: email: [email protected] – fone (24) 22436740.
Programação
Data: 19 de Novembro (sábado)
Local: Instituto Teológico Franciscano (Rua Coronel Veiga, nº 55, no Centro de Petrópolis).
8h: Credenciamento
9h: Abertura – Apresentação: representantes do movimento sindical, Feteerj e Instituto Teológico Franciscano
9h20: Atividade Cultural
9h50: Apresentação do palestrante José Geraldo Santana, advogado e assessor da Contee
9h55: Palestra
11h: Lanche
11h30: Mesa redonda – Sinpro, MSP e Feteerj
12h45: Encerramento
nov 10, 2016
Feteerj e Sindicatos Filiados dizem “Presente” às manifestações contra o governo golpista
A Feteerj e os Sindicatos filiados estarão presentes ao protesto convocado pelas centrais para esta sexta, dia 11 – será o Dia Nacional de Greve e Paralisações. No Rio, ocorrerá um grande protesto, com concentração às 17h, na Candelária – mas os protestos também ocorrerão em diversos municípios.
Nesse dia, os trabalhadores brasileiros vão protestar contra o governo golpista de Temer que tenta aprovar no Congresso a Proposta de Emenda Constitucional nº 55 (antiga PEC 241), que está no Senado, e limita, por 20 anos, os investimentos previstos no orçamento anual para a Saúde, Educação e Previdência, além da política do salário mínimo, ao índice de inflação. Ou seja, com a tendência à inflação baixar nos próximos anos devido à recessão, os investimentos em serviços essenciais, se essa PEC passar, serão congelados, mas a população vai aumentar e a demanda pelos serviços essenciais, obviamente, vai crescer.
Dessa forma, a PEC 55, que também pode ser chamada de PEC Michel Temer, é uma forma de sucatear o serviço público e acabar com a previdência social, terceirizando os serviços.
A Constituição Federal garante o estado de bem estar social, garante o acesso do cidadão à educação, saúde e à Previdência Social – o congelamento do investimento por 20 anos significa, na prática, o fim desse direito. Por isso somos contra a PEC Michel Temer, somos contra a PEC 55.
É importante lembrar dos ataques que os direitos trabalhistas estão sofrendo nesse momento, seja no Congresso, com a tramitação do PL 4330 que libera a terceirização plena – hoje não permitida na dita atividade fim -, seja no Supremo Tribunal Federal, que vem derrubando direitos trabalhistas históricos, como o direito dos servidores de fazerem greve; semana que vem O Supremo deverá julgar o pedido para derrubar a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que impede a terceirização plena.
A manifestação da parte da educação é também um protesto contra o projeto escola sem partido, que criminaliza a nossa profissão. A Feteerj e os Sindicatos filiados vêm tendo um papel importante na mobilização da Frente Estadual Escola Sem Mordaça.
Sinpros vão à luta também
Diversos militantes dos Sindicatos de Professores estarão presentes no ato do dia 11, no Rio, como o Sinpro Baixada, Sinpro Petrópolis, Sinpro Niterói e o Sinpro Norte e Noroeste Fluminense.
Em seu site, o Sinpro Rio “convoca a categoria a se manifestar neste dia de protestos com paralisação, integral ou parcial, caso seja possível, em cada local de trabalho, bem como outras formas de manifestação onde houver condições para tal”. Segundo o sindicato, “O movimento visa unir forças contra as ameaças de retirada de direitos, destacando a PEC 241 congelamento de gastos), a MP 746 (reforma do Ensino Médio), a lei da Mordaça, além das iniciativas de ampliar a terceirização e aprovar a prevalência do “negociado sobre o legislado”.
O presidente do Sinpro Baixada, Eduardo Monteiro, informa que o sindicato participará do ato na Praça do Pacificador, às 13h, em Duque de Caxias, e depois os professores irão para o ato no Rio.
Em Friburgo, haverá ato às 16h e o Sinpro estará presente, informa o diretor do sindicato, Uderson Meneguite Ribeiro; inclusive, segundo informa o diretor do Sinpro Nova Friburgo e Feteerj, Francisco Perez Levy, os militantes da Educação também vão participar da manifestação no Rio, enviando uma delegação.
O Sinpro Macaé participará de atividades com os petroleiros e estudantes.
nov 10, 2016
O presidente do Sinpro Baixada, Eduardo Monteiro, visitou o Colégio Pedro II unidade Duque de Caxias para prestar solidariedade aos estudantes que ocuparam o o colégio em protesto contra a PEC Michle Temer, a PEC 55, que congela os investimentos na educação por 20 anos, e contra o projeto escola sem partido.
Eduardo, que também é diretor da Feteerj, informa que o Sinpro Baixada participará da manifestação amanhã às 13h, na Praça do Pacificador, em Duque de Caxias, e depois os professores irão para o ato no Rio, na Candelária.
nov 9, 2016
O diretor do Sindicato dos Professores do Norte e Noroeste Fluminense, Robson Terra Silva, foi nomeado para integrar o Conselho Estadual de Educação, representando a Feteerj, do qual ele também é diretor.
nov 4, 2016
Empresa não quer repor perdas inflacionárias no Acordo Coletivo de Trabalho
O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) aceitou o pedido da Feteerj e dos Sindicatos Filiados para que o órgão faça a mediação para a celebração do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com o SESI/Firjan. O MPT-RJ marcou a audiência de mediação para o dia 16 de novembro, às 15h30, na sede da instituição, no município do Rio.
O pedido decorre do fato de que após várias reuniões entre as partes o SESI/Firjan recusou a proposta da Federação de recompor as perdas inflacionárias que os professores que trabalham nas escolas da empresa sofreram no período de 2015 a 2016.
Dessa forma, a diretoria colegiada da Feteerj deliberou, em reunião realizada no dia 22 de setembro, por formalizar o pedido de mediação do MPT-RJ para buscar a celebração do ACT de cada sindicato com o SESI.
Trata-se de uma ação da Federação que visa, fundamentalmente, garantir o direito mínimo dos professores que trabalham nas escolas do SESI de terem uma reposição das perdas inflacionárias.
Em São Paulo, a Fepesp também entrou com um pedido de mediação no TRT-SP e Delegacia Regional do Trabalho para que o SESI e a FIESP pagassem as perdas, o que foi conquistado.
Garantir a reposição das perdas é uma luta da qual os professores não podem abrir mão! Principalmente em uma conjuntura política/econômica muito ruim para todos os trabalhadores brasileiros. Ou seja, se hoje abrimos mão de receber o mínimo, amanhã poderemos sofrer ataques muito piores.
Por isso, a Feteerj mantém a reivindicação de reposição integral das perdas salariais (11,08%) e a manutenção das cláusulas do acordo coletivo de 2015.
O que o SESI ofereceu
A empresa iniciou a negociação oferecendo 0% de reposição; em seguida chegou a propor um indecoroso reajuste de 7% este ano, condicionado à absurda redução de 5% em 2017. Agora, como proposta final, propôs 9,24% em parcelas: 5% retroativo a 1º de março, mais 2% retroativo a 1º de julho, mais 2% em 1º de novembro, totalizando 9,24% – índice abaixo da inflação.
Assim, se a Feteerj e os Sindicatos filiados não tivessem insistido em continuar a negociação, provavelmente hoje os professores do SESI teriam tido um reajuste ainda menor do que os 9,24% atualmente oferecidos.
A direção colegiada da Feteerj e os Sindicatos Filiados defendem que devemos insistir na negociação e conquistar a reposição da perda total da inflação no período.
A Feteerj e os Sindicatos filiados convocam os professores que trabalham nas escolas do SESI a manter a mobilização!
nov 2, 2016
Estará em Itaperuna amanhã, dia 3/11 quinta feira, o professor João Monlevade, ex-presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE). Ele fará uma palestra sobre “Desafios e Financiamento da Educação”, um evento promovido pelo Conselho Municipal de Educação e UNCME – União dos Conselhos Municipais de Educação Regional e com o Apoio do Sinpro Norte e Noroeste Fluminense. O evento será no auditório do Colégio Estadual 10 de maio entre às 8h.
João Monlevade é sociólogo, filósofo, mestre em administração escolar, doutor em educação pela Unicamp, atuou como professor nos níveis fundamental e médio, como professor da Universidade Federal de Mato Grosso, diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público do Mato Grosso, no período de 1987 a 1991, membro do Conselho Nacional de Educação, entre 1996 a 2000.
Ele escreveu 13 livros, um deles denominado “Treze Lições de como fazer-se Educador no Brasil”, Ideia, 2000.
out 31, 2016
Centrais sindicais conclamam trabalhadores a paralisarem em defesa de seus direitos
Todas as centrais sindicais e as entidades dos movimentos sociais que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo vão realizar em 11 de novembro (sexta-feira) o Dia Nacional de Greve e Paralisações.
A Feteerj e os Sindicatos Filiados também vão participar – contate sua entidade para saber o que será feito em seu município! Clique aqui para saber como entrar em contato com o Sindicato de Professores de sua região.
Eis as principais lutas que os trabalhadores levarão às ruas no dia 11 de novembro:
CONTRA A PEC 55 (ex-PEC 241), que já está tramitando no Senado; se aprovada, ela congelará por 20 anos os investimentos em serviços públicos essenciais à população, especialmente nas áreas da Saúde (Sistema Único de Saúde) e Educação (pública e gratuita), até o não reajuste do Salário Mínimo, que atinge especialmente os aposentados. A PEC 55 mexe, portanto, na Constituição, que declara os brasileiros têm o direito à Saúde e Educação públicas.
SAÚDE: a PEC 55 atingirá em cheio o atendimento do SUS. Programas como o Saúde da Família, remédio grátis – especialmente os de alto custo -, o SAMU, medidas de prevenção e combate à dengue, zika e chikungunya, tratamento e prevenção do HIV e DSTs, gripe H1N1, campanhas de vacinação e outros serviços serão gravemente afetados por falta de investimento do atual governo. Isso afeta também os hospitais públicos, além dos convênios com as Santas Casas e hospitais filantrópicos.
EDUCAÇÃO: Vai faltar dinheiro para construção, manutenção e reforma de escolas e creches; os salários dos professores ficarão congelados e não haverá novas contratações. Material e uniforme gratuito, merenda, transporte escolar serão cortados ou reduzidos. Programas como Fies e o Pronatec estão suspensos e não terão novos contratos. O governo ilegítimo acabou com o Ciência sem Fronteiras, bolsas para estudantes e pesquisadores, e cortou quase pela metade as verbas para universidades. Além disso, foram cancelados programas de alfabetização de jovens e adultos.
CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA, cuja principal promessa do governo sem voto é punir quem mais contribuiu com o benefício, garantindo aposentadoria somente a partir dos 65 anos para trabalhadoras e trabalhadores. É importante destacar que a Constituição prevê que a Previdência é parte de um sistema amplo, a Seguridade Social – que além das aposentadorias inclui outro importante programa que também está ameaçado: o Sistema Único de Saúde (SUS).
EM DEFESA DO EMPREGO: contra a reforma trabalhista que retira direitos garantidos e conquistados pela classe trabalhadora desde a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), implementadas há 73 anos. Um dos pontos de maior pressão da atual agenda governamental é a terceirização, que irá beneficiar diretamente os patrões, precarizando as relações de trabalho.
EM DEFESA DO PRÉ-SAL: patrimônio do povo brasileiro, a maior riqueza natural do País deverá ser entregue a multinacionais estrangeiras que estão de olho nas produções brasileiras recém descobertas. O Brasil hoje é o detentor da terceira maior reserva de óleo leve e gás natural do planeta, o que faz com que o País seja uma potência energética e uma promessa na exportação de petróleo. Durante o governo Lula foi aprovada Lei no Congresso Nacional e sancionada em 2013 no governo Dilma Rousseff, garante a destinação dos recursos do Pré-Sal para a Saúde (25%) e Educação (75%).
out 31, 2016
O escritor e filósofo Frei Betto será o palestrante do II Seminário de Educação que será realizado nessa segunda, dia 31 de outubro, em Itaperuna, com o tema: “Educar, para que? A educação na construção de uma sociedade solidária”.
O escritor já está no município (foto).
Frei Betto foi convidado pelo Sindicato dos Professores do Norte e Noroeste Fluminense (Sinpro NNF), que organiza o evento com o apoio do Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do estado do Rio; a Universidade Iguaçu patrocina e sediará o seminário, que terá início às 19h.
Quem for ao evento deverá levar 1 quilo de alimento não perecível – todo o alimento arrecadado será doado à Associação Viver.
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