No começo da tarde desse domingo (05), mais de mil manifestantes participaram da passeata na orla de Copacabana convocada pela Frente Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular, CUT, CTB e diversas outras entidades para protestar contra o governo golpista Temer e as reformas da previdência e trabalhista que ele quer implementar.
A Feteerj e o Sinpro-Rio também participaram, juntamente com diversos sindicatos de servidores do estado, principalmente os funcionários da Cedae, empresa que corre sério risco de ser privatizada essa semana, em votação prevista na Alerj.
Já o Sinpro-Rio vem discutindo junto à categoria o que significa essa reforma da previdência que Temer quer fazer, além da reforma trabalhista. Nesse vídeo, a diretora do Sinpro-Rio, professora Leila Azevedo, fala sobre a “contra-reforma” da Previdência que o golpista quer fazer.
E a Feteerj, conforme aprovado na última reunião colegiada, vem contribuindo com parte das despesas do material de informação.
A privatização da Cedae integra o pacote de medidas que o governador Pezão, mais uma vez, tenta aprovar na Alerj, depois do acordo feito com o governo federal, com vistas a uma tentativa de regularizar a situação financeira do estado. O presidente do Legislativo, Jorge Picciani (PMDB), já disse que apoia a medida e quer colocá-la em votação o mais rapidamente possível.
O problema é que essa “regularização” vai significar uma punição aos servidores, com o aumento da contribuição previdenciária e até a criação de um desconto de 8% no salário; além de uma punição à sociedade, já que uma empresa essencial de serviço à população, a Cedae, será entregue ao empresariado a preço irrisório.
Os servidores farão manifestações a partir dessa terça, dia 7. No dia 9, a partir do meio-dia, dia previsto para votar a proposta de privatizar a empresa, os funcionários querem fazer uma manifestação monstro no Centro do Rio.
Dia 15/03 tem paralisação nacional das escolas particulares
A Feteerj, por meio de seus sindicatos filiados, está convocando todos os professores e professoras que atuam em estabelecimentos particulares de ensino a aderir à paralisação nacional da categoria no dia 15 de março.
A paralisação dos professores dos estabelecimentos privados de ensino do dia 15/03 será em nível nacional, em conjunto com os professores da rede pública, que irão deflagrar uma greve geral da educação a partir exatamente desse dia.
Esta paralisação de 24 horas da categoria que trabalha em estabelecimentos de ensino particulares é um protesto contra as Reformas da Previdência e Trabalhista que o governo federal quer impor ao povo brasileiro, ainda no 1º semestre de 2017, com a retirada de direitos e conquistas de todos os trabalhadores.
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