Assembleia dos professores do Distrito Federal decide pela greve (foto: Sinpro-DF)
A Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado do Rio de Janeiro (FETEERJ) e os Sindicatos dos Professores (Sinpros) manifestam total apoio à greve dos profissionais da educação das escolas públicas do Distrito Federal, convocada pelo Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) e iniciada em 2 de junho.
Em uma atitude típica de governos autoritários, o governador do Distrito Federal recusou-se a negociar com o sindicato e, ainda antes do início da greve, acionou o Tribunal de Justiça para declarar a paralisação ilegal e impor multa ao Sinpro-DF. A Justiça local acatou o pedido e determinou uma absurda penalidade de R$ 1 milhão por dia de greve — uma decisão desproporcional e intimidatória.
Em resposta, o Sinpro-DF ingressou com uma Reclamação Constitucional no Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando a suspensão liminar da multa. Nesta sexta-feira (6/6), o ministro Flávio Dino, do STF, suspendeu a decisão, afirmando que “a imposição de penalidade nesse patamar configura violação ao entendimento firmado pela Suprema Corte na ADI nº 5.941” (trecho extraído do Metrópoles) – leia a íntegra da decisão do ministro Dino.
Diferentemente do que alega o governador do DF, a greve dos professores defende um princípio constitucional: o direito à educação pública de qualidade para todos. Enquanto isso, o governo local descumpre a lei ao não pagar sequer o piso nacional do magistério. Diante disso, questionamos: quem está agindo ilegalmente?
Não aceitamos a criminalização dos trabalhadores, nem a desvalorização dos educadores — submetidos a salários congelados, condições precárias de trabalho e um governo que se nega ao diálogo.
Para a FETEERJ e os Sinpros, a greve no Distrito Federal é legítima e necessária, uma resposta à política de abandono da educação pública.
Educação não é gasto: é investimento. E não há futuro sem quem educa!
Todo apoio ao Sinpro-DF!
Mais informações no site do Sinpro-DF.
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