DO SITE DO SINPRO MACAÉ: os professores da Universidade Estácio de Sá Iniciaram o 2º Semestre de 2016 com a presença do SINPRO MACAÉ E REGIÃO na reunião do dia 22 de agosto, na Unidade Macaé. A direção do sindicato avaliou que o momento era oportuno para que pudéssemos, mais uma vez, reafirmar a posição do nosso sindicato na defesa dos direitos dos nossos professores. Neste mesmo dia, oficializamos novamente a direção da Unidade Macaé e cobramos a continuidade das negociações para o fechamento ACT 2016/2017, conforme nossas deliberações de assembleias: INPC INTEGRAL (podendo ser parcelado, porém dentro do ano de 2016), abono integral em outubro/2016 e cumprimento das cláusulas sociais.
Desde 2009, o Sinpro Macaé e Região vem travando um forte debate nos processos de negociações com a direção da Estácio. Consideramos que a política de valorização está muito aquém da expectativa para os professores.
O início do segundo semestre deste ano, parte da sociedade brasileira, sobretudo aquela que, de alguma forma, se relaciona com o Ensino Superior, passou a conviver com o senso comum de um noticiário que tentou mudar o trato com a questão da educação enfatizando o processo de absorção, via Bolsa de Valores, da Universidade Estácio de Sá pelo grupo financeiro-educacional Kroton/Anhanguera.
A Contee já está tomando providências junto ao Conselho Administrativo de defesa Econômica (Cade) e ao Ministério Público Federal (MPF) contra o novo passo dado nesta semana no nocivo fenômeno da oligopolização do ensino superior: a aprovação dos acionistas das empresas Kroton e Estácio aos termos da proposta para a incorporação da segunda pela primeira. Se for concretizado, o negócio entre as duas companhias vai engordar ainda mais o monstro educacional já formado quando da fusão entre Kroton e Anhanguera e deterá cerca de 1,5 milhão de alunos e aproximadamente 25% de participação no mercado brasileiro de educação privada.
A negociação, no entanto, ainda precisa da análise e do aval do Cade, que vai avaliar se impõe restrições à operação. Caso sejam feitas restrições, as empresas decidirão se aceitam cumprir as exigências do Cade ou se desistem do negócio. Para deter mais esse prejuízo à educação brasileira, o setor jurídico da Contee já trabalha junto ao Cade e ao MPF, a exemplo do que fez no caso da Anhanguera.
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