Os professores e professoras da Educação Superior e do Ensino Básico que trabalham nas instituições privadas de ensino no município do Rio de Janeiro, reunidos em assembleias convocadas pelo Sinpro-Rio no dia 4 de maio, decidiram aderir à Greve Nacional da Educação contra a reforma da previdência marcada para o dia 15 de maio (quarta-feira), e que está sendo convocada pelas Confederações de Ensino: Contee (redes privadas) e CNTE (públicas).
Foto 1: assembleia da rede básica privada, com o presidente do Sinpro-Rio, Oswaldo Telles (centro), na mesa. Foto 2: assembleia dos docentes do Ensino Superior, no momento da decisão pela adesão à Greve nacional da Educação de 15 de maio contra a reforma da previdência (fotos: Sinpro-Rio).
Com isso, a educação privada se une aos profissionais das redes públicas do estado e do município do Rio, além dos docentes das universidades públicas, que também vão paralisar por 24 horas no dia 15 de maio em protesto contra a reforma e os cortes de verbas.
No site do Sinpro-Rio você poderá ler mais detalhes sobre as reivindicações – clique aqui para acessar.
A categoria ainda deliberou pela realização de novos atos nas portas das instituições de ensino para dialogar com estudantes e docentes sobre a negociação salarial que o Sindicato está travando em 2019.
Além dos atos e da adesão à Greve, os docentes da EDUCAÇÃO SUPERIOR deliberaram por:
– Rejeitar a proposta patronal de diminuição da porcentagem do triênio.
– Discutir em paritárias específicas a elaboração de Plano de Carreira e também a EAD.
– Reivindicar adicional de insalubridade.
– Comunicar previamente a IES da licença gala do professor e da professora.
– Tornar bianual a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da Educação Superior.
Já em sua assembleia específica, as professoras e professores da Educação Básica aprovaram, além da adesão à Greve Nacional da Educação, as seguintes decisões:
– Autorização à diretoria para agendar nova assembleia em data ainda a ser definida;
– Intensificar as estratégias de mobilização e atos públicos regionalizados (com panfletagens, colagens, adesivos, mídias sociais, faixas nas ruas etc) para pressionar o patronato e conscientizar a comunidade escolar e a população sobre a negociação salarial de 2019, com ênfase na equiparação salarial.
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