dez 12, 2017
DO SINPRO-RIO (12/12):
Em reunião realizada nesta terça (12) entre o Sinpro-Rio e a Universidade Estácio, com a presença do Ministério Público do Trabalho, o Sindicato propôs que seja sustado temporariamente o processo de demissões no município do Rio de Janeiro, com o estabelecimento de um cronograma de reuniões visando revisão das mesmas a partir de critérios estabelecidos pelas partes.
A Estácio ficou de responder sobre a proposta do Sinpro-Rio amanhã, em reunião às 15 horas.
A universidade informou que amanhã não haverá homologações referentes aos professores que trabalham no município do Rio de Janeiro.
No entanto, independente da informação da Estácio, o Sindicato orienta o não comparecimento no dia 13 de dezembro em qualquer campus para tratar de questão trabalhista ou pedagógica.
Amanhã (quarta, dia 13), assim que acabar a reunião, o Sinpro-Rio fará novo comunicando relatando o resultado da mesma.
dez 11, 2017
INFORME DO SINPRO-RIO (11/12):
A respeito das demissões em massa na Universidade Estácio, além de oitiva feita nessa segunda-feira (11) pelo Ministério Público do Trabalho com cerca de 100 professores sobre as irregularidades cometidas pela instituição de ensino, em 11 de dezembro, houve audiência pública também convocada pelo MPT-RJ, juntamente com o Sinpro-Rio e professores.
Na ocasião, integrantes do Ministério Público se propuseram a participar de reunião, em 12 de dezembro, às 15 horas, com o Sinpro-Rio e direção da Estácio. Os procuradores que estiveram à frente da oitiva e da audiência pública são os doutores Marcelo José Fernandes da Silva, Cássio Casagrande e Rodrigo de Lacerda Carelli.
dez 11, 2017
DO SITE DO SINPRO-RIO (08/12):
O Ministério Público do Trabalho do Rio convoca os professores da Estácio para prestarem depoimentos nesta segunda-feira, dia 11 de dezembro, a partir da parte da manhã, na sede do MPT-RJ ,na Rua Santa Luzia, 173, Centro.
Os depoimentos serão a respeito do processo de dispensa arbitrária e ilegal promovido pela Estácio, bem como o assédio realizado pelos gestores que tiraram os professores da sala de aula.
O Sinpro-Rio e o Ministério Público Trabalho também convocam os professores e os alunos para audiência pública que será realizada na segunda-feira, às 15h30, na sede do MPT, na Av. Churchill, 94, 7º andar.
Já no dia 18 de dezembro, a Comissão de Trabalho da Alerj realizará Audiência Pública sobre a demissão dos 1.200 professores da Estácio, às 14 horas, na sala 311 do Palácio Tiradentes.
dez 8, 2017

Ato em frente a uma unidade da Estácio na capital
A Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Feteerj) entrou com um pedido no Tribunal Regional do Trabalho-RJ (TRT-RJ), nesta sexta-feira (08), para se tornar assistente litisconsorcial e fazer parte no processo do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio) contra a universidade Estácio, visando suspender e reverter as centenas de demissões de professores feitas por aquela instituição privada de ensino em suas unidades no estado.
Na quinta-feira (7), o Sinpro-Rio conseguiu uma liminar na 68ª Vara do TRT-RJ, suspendendo as demissões na universidade nos municípios pertencentes à área de atuação do sindicato (Rio de Janeiro, Itaguaí, Paracambi e Seropédica).
Com isso, ao ingressar com o pedido para fazer parte do processo, a Feteerj pedirá que o TRT-RJ suspenda as demissões em todas as unidades da Estácio.
Leia também: TRT-RJ concede liminar para o Sinpro-Rio e suspende demissões na Estácio.
A Estácio iniciou as demissões em massa na quarta-feira (6). Em nível nacional, ela teria demitido mais de 1.200 professores, sendo 450 deles somente no estado do Rio, com ênfase na capital.
A Feteerj representa 10 Sindicatos de Professores das instituições de ensino privadas. São eles: Sinpro-Rio, Sinpro Petópolis, Sinpro-Niterói, Sinpro Macaé, Sinpro Baixada, Sinpro Nova Friburgo, Sinpro Lagos, Sinpro Norte e Noroeste Fluminense, Sinpro Campos e São João da Barra e Sinpro Costa Verde.
Os Sindicatos também estão organizando e participando de diversos atos em todo o estado contra as demissões.
Na segunda-feira, dia 11, ocorrerá uma Audiência Pública no Ministério Público do Trabalho, às 15:30 horas (Av. Churchill, 94, 7° andar), para discutir a situação.
Leia também: Alunos da Universidade Estácio de Sá ameaçam abandonar a instituição

O Sinpro Lagos apoiou o protesto contra as demissões na Estácio de Cabo Frio organizado pelos alunos
dez 7, 2017 |
A juíza Ana Larissa Lopes, da 68ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho-RJ (TRT-RJ), concedeu, na quinta, dia 7/12, liminar com tutela antecipada em favor do Sinpro-Rio, obrigando a Universidade Estácio a suspender todas as demissões até que essa instituição de ensino apresente os seguintes documentos:
– lista de todos os professores demitidos;
– termos de revisão dos respectivos professores; e
– relação de professores a serem recontratados.
A liminar proposta pelo Sinpro-Rio suspende as demissões arbitrárias da Universidade Estácio de Sá nos municípios do Rio de Janeiro, Itaguaí, Paracambi e Seropédica – cidades de abrangência de atuação do Sindicato.
O presidente do Sinpro-Rio Oswaldo Telles concedeu entrevista ao jornal O Globo: “Queremos q a Estácio reverta as demissões. Estamos abertos a negociar. Ela tem um papel importante. Estamos preocupados não só com o desemprego, mas somos educadores. Estão sendo mandados embora vários professores com 25 anos de casa” – a matéria no jornal pode ser lida aqui.
Na ação civil pública, o Sinpro-Rio argumenta que a decisão da Estácio tem como motivação o aumento dos lucros. A companhia tem 72 horas para cumprir a determinação da Justiça, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
Na segunda-feira, dia 11, ocorrerá uma Audiência Pública no Ministério Público do Trabalho, às 15:30 horas (Av. Churchill, 94, 7° andar), para discutir a situação.
* Informações do Sinpro-Rio.
dez 6, 2017

A imprensa divulgou no dia 5 que a universidade Estácio demitiu 1200 professores em todo o país.
A instituição já informou que vai contratar novos professores utilizando a famigerada reforma Trabalhista (Lei nº 13.467), com contratos intermitentes e por hora trabalhada.
Temos informações de que os professores nas unidades da capital foram desrespeitados e humilhados, tendo sido avisados da demissão em pleno exercício do trabalho.
Essa instituição privada de ensino, como vários outros chamados “grupos educacionais”, há muito não pensa na educação e sim no lucro e por isso não tem o menor escrúpulo de demitir um grande número de professores, desrespeitando a convenção coletiva de trabalho, pouco se importando com os seus alunos e na queda brutal na qualidade de ensino que irá ocorrer.
A Feteerj e os Sindicatos de Professores filiados repudiam, contestam e irão tomar todas as medidas judiciais para barrar essas demissões, inclusive denunciar ao Ministério Público do Trabalho (MPT-RJ) a situação.
Vamos lembrar que, no final de novembro, a Justiça do Trabalho em São Paulo, a partir de denúncia do MPT-SP, não aplicou a nova lei trabalhista na análise de um caso e reverteu a demissão em massa de profissionais de uma rede hospitalar.
Trata-se de uma arbitrariedade cometida pela Estácio que não pode passar incólume.
Leia a seguir as notas do Sinpro-Rio e da Contee:
Nota do Sinpro-Rio a respeito das demissões na Universidade Estácio:
O Sinpro-Rio vê como lamentável e com muita apreensão a situação em que a “Reforma Trabalhista”, criada pelo governo ilegítimo, está colocando a classe trabalhadora do país. Exemplo cabal é o que está acontecendo com milhares de professoras e professores da Universidade Estácio, demitidos sem maiores explicações.
O Sindicato coloca-se à disposição dos professores neste momento difícil em que foram colocados e já está em contato com a direção da Universidade Estácio, cobrando respostas sobre esta ação nociva aos profissionais deste estabelecimento de ensino.
O Sinpro-Rio está mobilizando a categoria contra qualquer atentado aos direitos trabalhistas dos professores.
Colegas da Universidade Estácio, compareçam ao Sinpro-Rio, dia 07 de dezembro, quinta-feira, às 10 horas da manhã, para orientações sobre essa situação (Sinpro-Rio: Rua Pedro Lessa, 35 – 2º andar – Centro).
Contee tomará medidas jurídicas contra demissões na Estácio:
A Contee e suas entidades filiadas tomarão medidas jurídicas contra a demissão, pelo grupo Estácio, de 1.200 professores — cerca de 450 no Rio de Janeiro — e a contratação de outros 1.200 de acordo com as novas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Em nota, a Estácio alegou se tratar de “uma reorganização em sua base de docentes”. “O processo envolveu o desligamento de profissionais da área de ensino do Grupo e o lançamento de um cadastro reserva de docentes para atender possíveis demandas nos próximos semestres, de acordo com as evoluções curriculares. É importante ressaltar que todos os profissionais que vierem a integrar o quadro da Estácio serão contratados pelo regime CLT, conforme é padrão no Grupo. A reorganização tem como objetivo manter a sustentabilidade da instituição e foi realizada dentro dos princípios do órgão regulatório.”
O argumento é cínico, para dizer o mínimo, e a confirmação das demissões escancara o impacto da reforma trabalhista sobre a educação. No fim de outubro deste ano, a revista Época Negócios publicou reportagem afirmando que o “aumento na base de alunos da educação à distância ajudou a Estácio a aumentar sua receita líquida no terceiro trimestre para R$ 808,1 milhões, alta de 5,9% ante mesmo período do ano passado”, segundo dados informados pela própria companhia. Ainda segundo a matéria, a “Estácio teve lucro líquido de R$ 149,3 milhões no terceiro trimestre, alta de 10% sobre um ano antes”.
Os números falam por si só. Demissão em massa, rebaixamento de salários e precarização das relações de trabalho não visam a “manter a sustentabilidade” — ou uma empresa que, em meio a uma alardeada crise econômica no país, como lucro que chega a quase R$ 150 milhões não se pode dizer sustentável? O objetivo é aquele que sempre orientou as grandes empresas de ensino com capital aberto no Brasil, entre as quais a Estácio ocupa o segundo lugar no ranking, atrás apenas da Kroton: a ampliação de seus ganhos, por meio da transformação da educação em mercadoria e de nenhuma preocupação com estudantes e trabalhadores. A reforma trabalhista vem servir como uma luva a esse propósito.
A Contee ressalta que a Lei 13.467/2017, que instituiu a reforma trabalhista, apresenta diversas inconstitucionalidades, que já estão sendo questionadas na Justiça. A reforma também é incompatível — sobretudo no que diz respeito aos modelos de contratação intermitente, temporária e terceirizada — com os objetivos da educação e os princípios do ensino, entre os quais está a valorização dos profissionais da educação escola.
dez 5, 2017

No dia 9 de dezembro (sábado), em comemoração ao mês da Consciência Negra, o Sinpro Macaé e Região promoverá a sua 2° Roda de Conversa: “Educação e Diversidade – Relações Étnico-Raciais e Gênero na Escola”.
O evento terá as professoras Clarissa Lima, autora dos livros “Cor da Pele”, “Cor da Pele II” e “Do gelo ou do Fogo infantil”; professora Rai Soares, coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UFF-Rio das Ostras; e a professora Guiomar Valdez (IFF de Campos).
A roda de conversa começa às 9h e vai ate as 13h, na Biblioteca Municipal de Rio das Ostras, na Avenida Amazonas s/nº, no Centro de Rio das Ostras.
Todos e todas estão convidadas!
O Sinpro concederá certificado com a carga horária de 5 horas.
Vagas Limitadas
Mais informações no email [email protected] e no fone (22) 2772-3154.
dez 4, 2017

Nessa segunda-feira (04), ocorrerá reunião de diretoria da Feteerj com representantes do Senac, na sede da Federação, para discutir a representação da categoria diferenciada de professores e aquela empresa.
dez 1, 2017
DO SITE DA CUT:
O governo não tem votos suficientes para aprovar a “Reforma da Previdência” e decidiu retirar a proposta da pauta da Câmara dos Deputados, que tinha previsto a votação no próximo dia 6.
O movimento sindical tinha decidido que, “se marcar a votação, o Brasil vai parar”.
Como não haverá votação na semana que vem, as centrais sindicais, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB, decidiram suspender a greve nacional convocada para o próximo dia 5.
Conclamamos todos os trabalhadores e trabalhadoras a continuarem mobilizados, em estado de alerta.
Todas as Estaduais da CUT, todos os Ramos e todos os Sindicatos filiados à CUT devem continuar convocando e organizando os trabalhadores e trabalhadoras para que estejam preparados para parar, fazer greve de protesto e greve geral, exigindo a não votação desta reforma da Previdência que, na prática, acaba com a aposentadoria da classe trabalhadora.
Nosso recado ao governo e aos parlamentares é: Não aceitaremos votação desta Reforma da Previdência!
“Se marcar a votação, o Brasil vai parar!”
Leia a nota conjunta das Centrais Sindicais: “Centrais sindicais suspendem a greve nacional no dia 5/12 após o cancelamento votação da Reforma da Previdência no dia 6/12″
Nós, representantes das seis centrais sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB – diante da informação que a proposta de Reforma da Previdência não será votada na próxima semana, decidimos suspender a greve marcada para 5 de dezembro.
Ressaltamos que a pressão do movimento sindical foi fundamental para o cancelamento da votação da Reforma da Previdência. Por isso é importante nos manter mobilizados e em estado de alerta de greve. Intensificaremos também a luta por mudanças na Medida Provisória (MP) da Reforma Trabalhista, que está em análise no Congresso Nacional.
Reafirmamos nossa luta por um país mais justo, com aposentadorias dignas, emprego e renda para todos.
São Paulo, 1º de dezembro de 2017
Vagner Freitas, presidente da CUT
Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT
Adilson Araújo, presidente da CTB
José Calixto Ramos, presidente da Nova Central
Antônio Neto, presidente da CSB
dez 1, 2017
A diretoria colegiada da Feteerj realiza nessa sexta (01) e sábado (02) o seu Seminário de Avaliação e Planejamento, com uma discussão sobre a conjuntura nacional e estadual.
A reunião será no auditório do Sinpro-Rio e terá a presença de todos os Sindicatos de Professores.
Na abertura, hoje, às 17h, foram convidados o deputado estadual Waldeck Carneiro (PT-RJ) e o advogado Marcio Cordero, do Sinpro-Rio.
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