Greve geral em Petrópolis ´passeata no Centro da cidade
Por todos os relatos dos Sindicatos de Professores no estado do Rio de Janeiro, a greve geral contra as reformas trabalhista e da Previdência desse dia 28 de abril foi um sucesso.
O que significa que temos que continuar e manter o movimento: fazer muito mais contras as reformas de temer.
Em relação ao país, o relatório também é sensacional, com todas as grandes categorias paralisadas, realizando atos massivos.
A nota triste foi a repressão desproporcional da PM em todo país, mas principalmente no município do Rio, em que os policiais atacaram um ato pacífico na Cinelândia, reeditando a repressão que ocorria na ditadura militar.
COMO FOI A PARALISAÇÃO NO ESTADO DO RIO
O Sinpro Rio estima que pelo menos 20 mil professores paralisaram as atividades hoje na capital. O presidente do sindicato, Oswaldo Teles, repudiou a forte e desproporcional repressão por parte das forças policiais hoje na Cinelândia: “Milhares de pessoas, incluindo muitos professores, estavam se preparando para um grande e pacífico ato no Centro, com a presença de músicos e artistas e a PM reprimiu violentamente, sem motivo algum. Até há pouco, 500 professores estavam se refugiando na sede do Sinpro para se proteger da violência dos policiais”.
No Interior do estado, escolas de grandes cidades não funcionaram, como em Petrópolis, Niterói e Friburgo.
Segundo o Sinpro Niterói, os professores daquela cidade, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí aderiram de forma significativa. A diretoria do Sinpro participou dos atos em toda a cidade, inclusive do piquete nas Barcas, onde um diretor do sindicato foi ferido com bala de borracha pela PM.
Em Friburgo, pelo menos 1 mil professores fizeram greve hoje. Lá também ocorreu uma grande manifestação na cidade. Segundo o diretor do Sinpro Friburgo, Uderson Meneguite Ribeiro, 90% das escolas privadas pararam.
Em Petrópolis, a grande maioria das escolas, universidades, ônibus e bancos aderiu à greve – o transporte não funcionou.
Houve manifestações grandes também em Cabo Frio – escolas e a Ferlagos (faculdade) pararam.
O Sinpro Campos e o Sinpro Norte e Noroeste Fluminense participaram das manifestações na região. Em Campos, os bancos aderiram à greve e o comércio teve poucas lojas abertas. A presidente do Sinpro, Vera Lucia Ribeiro Felix, disse o seguinte: “Conseguimos uma boa adesão das Escolas”. Em Itaperuna houve uma grande passeata com a participação do Sinpro NNF.
As escolas particulares de Macaé e Região participaram integralmente da paralisação do dia 28 em conjunto com diferentes categorias sindicais, estudantes, MST e movimentos sociais. O Sinpro Macaé e Região ocupou espaços na mídia reafirmando a nossa pauta contra as medidas autoritárias do governo ilegítimo do Michel Temer.
O Sinpro Baixada Fluminense informa que em Mauá, Magé e Guapimirim ocorreu paralisação das escolas particulares. O sindicato também participou da passeata no Centro do Rio, que foi duramente reprimida pela polícia. O presidente do Sinpro Baixada, Eduardo Monteiro, disse o seguinte sobre a ação da PM: “Passei mal. Muita cortina fumaça… Bomba, spray de Pimenta. Fico triste. Eu estava perto e ninguém provocou nada (foto abaixo)”.
Comentários