A Feteerj e os Sindicatos filiados celebram o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher e suas lutas históricas pela igualdade de direitos sociais e trabalhistas, contra o assédio e o machismo e pelo fim da violência contra a mulher.
Não devemos nos esquecer que a Educação tem uma categoria formada, em sua grande maioria, por mulheres.
No Rio de Janeiro, ocorrerá uma manifestação unificada nesta quinta-feira (8/03), com concentração na Candelária a partir das 16h. O Simpro-Rio participará dessa manifestação.
Em todo o estado os Sindicatos de Professores participarão das manifestações nos municípios correspondentes – contate o seu sindicato para se informar sobre as manifestações (clique aqui para ler os endereços).
Este 8 de março será marcado não só pela defesa das lutas específicas da mulheres, mas também pela luta para restabelecer a democracia, extremamente fragilizada desde o golpe desferido contra a presidenta Dilma Roussef, em 2016.
É indiscutível que o golpe que destituiu Dilma, além de toda a orquestração contra os avanços sociais que vinham em curso, foi marcado também por um caráter fortemente misógino.
É igualmente inegável que, frente a essa série de ataques aos direitos sociais e trabalhistas, as mulheres são particularmente atingidas.
No corte de recursos da educação e da assistência social, sofrem as mães trabalhadoras que precisam de creches onde deixar seus filhos.
No desmanche da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), padecem as gestantes submetidas a condições insalubres, as mulheres obrigadas a fazer duplas — às vezes triplas — jornadas, as vítimas de assédio, que pode ser intensificado com a reforma trabalhista e cujo combate se torna ainda mais difícil, inclusive pelos empecilhos ao acesso à Justiça.
Na ameaça aos direitos previdenciários, são atingidas gravemente as que começaram a trabalhar muito cedo, como é comum, por exemplo, na categoria representada pela Contee, principalmente entre as professoras de educação infantil e primeira frase do ensino fundamental.
A Feteerj e os Sindicatos filiados defendem que todas essas questões levantadas acima estejam no centro do debate, juntamente com toda a pauta de luta pela igualdade de direitos de gênero pelo fim do machismo e da violência contra a mulher — uma luta que é de todas e todos, mulheres e homens, trabalhadoras e trabalhadores.
* Parte do texto retirado do site da Contee, incluindo a imagem.
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