NOVA DIRETORIA DO SINPRO-RIO TOMA POSSE

nov 1, 2025

Auditório do Sinttel ficou lotado para a posse da nova diretoria do Sinpro-Rio, para a gestão 2025/2029 (foto: Marcelo Mesquita/FETEERJ)

A nova diretoria do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio), eleita para o quadriênio 2025 a 2029, tomou posse neste sábado, dia 01/11, em cerimônia realizada na sede do Sinttel, na Zona Norte da capital.

Com um auditório lotado, a mesa foi formada por Sandro César, presidente da CUT-RJ; professora Dilceia Quintela, integrante da comissão eleitoral do Sinpro-Rio; Elson Paiva, presidente reeleito do Sinpro-Rio; Maria Ortélia, diretora da FETEERJ; e Paulo Farias, presidente da CTB-RJ. Em seus discursos, os participantes da mesa protestaram contra o ataque perpetrado pelo governo do Estado aos complexos do Alemão e Penha, que resultaram em mais de 120 mortos, e falaram da importância da educação para a sociedade brasileira; tendo sido feito um minuto de silêncio em lembrança dos mortos na chacina.

A professora Maria Ortélia, em nome da FETEERJ, disse que o Sinpro-Rio é “uma inspiração incansável na luta dos trabalhadores”. Ela desejou “muita disposição para a nova diretoria na luta sindical e em defesa da democracia”.

Foi lida uma carta de saudação do coordenador-geral da Contee, professor Railton Nascimento – a Contee é a confederação nacional à qual o Sinpro-Rio e a FETEERJ são filiados.

Elson Paiva, presidente reeleito do Sinpro-Rio, foi o último da mesa a discursar. Ele abriu seu discurso agradecendo “por estarmos todos juntos neste momento, mais uma vez”, em uma referência à vitória da chapa única encabeçada por ele.

Professor Elson Paiva, presidente reeleito do Sinpro-Rio (foto: Marcelo Mesquita/FETEERJ)

Paiva fez questão de agradecer “a todas as professoras que fazem parte da categoria, porque a nossa educação é feita basicamente por mulheres”.

Ele lembrou que o que aconteceu em relação à chacina “ainda é consequência dos mais de 20 anos da ditadura militar no País, da falta de uma política econômica consistente e contínua”. Reforçou que, “se não tivermos a educação, nós não vamos avançar”.

Falou sobre a superexploração que a categoria sofre nas instituições privadas de ensino: “com perseguição e assédio moral, que causam adoecimento“.

Disse também que “A luta do Sinpro-Rio, de certa forma, é ainda mais pesada do que aquela travada pelos sindicatos que atuam na rede pública”. Finalizou, reafirmando que “Defendemos a educação pública e a soberania do país”.

Leia a entrevista de Elson Paiva ao Blog do Bepe: “Não tem como o Sinpro-Rio deixar de estar no debate e na luta eleitoral em 2026”.

Em seguida, a diretoria foi diplomada, com todos os integrantes recém-eleitos sendo aclamados.

Presentes na cerimônia: deputado federal Reimont; vereadores Leonel de Esquerda e Maíra do MST; mandatos das deputadas estaduais Zeidan e Marina do MST; ex-reitor da UERJ, Lincoln Tavares; Waldeck Carneiro, presidente do Fórum Estadual de Educação; Duda Quiroga, diretora da CNTE; professora Dorotea Frota e professor Diogo de Andrade, do Sepe; Silvia Correia, diretora do Sindicato dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro (SAERJ) e conselheira da OABRJ; Rita Cortez, presidente do Instituto dos Advogados do Brasil (IAB); e representantes das seguintes instituições: Sindicato dos Trabalhadores Químicos; Sinpro Norte e Noroeste Fluminense; Partido dos Trabalhadores (PT); Partido Comunista do Brasil (PCdoB); Unidade Classista; Sinpro ABC paulista (enviou uma mensagem); Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep); Conselho Regional de Biologia; Associação dos Docentes do Colégio Pedro II; Sindicato dos Sociólogos RJ; Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT).