No dia 8 de março, estão programados eventos para marcar mais uma passagem do Dia da Mulher contra os ataques aos seus direitos e a violência sofrida por elas no seu cotidiano.
A Feteerj e os Sindicatos filiados vão participar dos protestos, notadamente da marcha das mulheres, que ocorrerá no Centro do Rio, nessa quarta, dia 8, com concentração a partir das 16h, na Candelária.
Em 2017, além da tradicional marcha da mulheres no Centro do Rio, as entidades trabalhistas e o movimento civil programaram uma greve internacional das mulheres contra os ataques aos seus direitos e a violência sofrida por elas no seu cotidiano – leia no fim dessa matéria quais os tipos de protestos podem ser feitos.
A Reforma da Previdência do governo Temer é mais uma expressão dos ataques sofridos pela mulher trabalhadora: esse presidente ilegítimo quer acabar com o direito garantido às mulheres de se aposentarem antes devido à dupla jornada de trabalho e a área da Educação será muito afetada, por ser, majoritariamente, composta por mulheres.
Temer, desde o início do seu governo golpista tem se especializado pela implementação de ações que representam um verdadeiro retrocesso nas conquistas alcançadas pelas mulheres no século XX. O primeiro ministério anunciado por ele não tinha sequer uma integrante do sexo feminino e os cargos de primeiro escalão foram majoritariamente distribuídos para os homens.
As ameaças aos direitos previdenciários das mulheres, a luta contra o desemprego, além de pautas históricas do movimento feminista, como o fim da violência de gênero e o direito ao próprio corpo também farão parte da mobilização do dia 8 de março.
Participe! Contate o Sindicato dos Professores de sua região – leia aqui os endereços e fones.
COMO AS MULHERES PODEM PROTESTAR?
Sugerimos uma forma aberta de protesto. Tudo depende de suas decisões:
– Vista uma peça de roupa ou adereço da cor lilás com símbolo de participação no movimento. Ou coloque uma bandeira da mesma cor na sua janela ou no carro
– Pare por um dia as tarefas domésticas como: cozinhar, limpar, cuidar
– Interrompa as atividades laborais remuneradas por toda uma jornada
– Caso não consiga, pare no seu trabalho durante a Hora M, que será definida localmente. Algumas cidades brasileiras adotarão o intervalo de 12h30 a 13h30.
– Durante a Hora M, reúna-se com suas colegas de trabalho para conversar sobre a desigualdades que afetam a todas as mulheres
– Saia às ruas para protestar junto a outras mulheres no horário definido localmente em sua cidade
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