Mais de 100 mil pessoas no Ocupa Brasília contra as reformas

maio 24, 2017

Mais de 100 mil pessoas no Ocupa Brasília

 

Mesmo com a repressão da PM, Força Nacional e agora Forças Armadas, o Ocupa Brasília que ainda está ocorrendo nessa quarta (24/05), em protesto contra as reformas Trabalhista e da Previdência e pela renúncia imediata do ilegítimo Temer, teve a presença de 100 mil pessoas no auge do protesto.

Nesse momento, os manifestantes estão voltando ao acampamento na vizinhança do estádio Mané Garrincha.

Eles vão ficar acampados lá pelo menos até amanhã e não descartam uma nova manifestação contra a violência policial e também contra o decreto de Temer, que convocou as Forças Armadas a ficarem em Brasília até o dia 31 de maio. Esse decreto do ilegítimo visa impedir novas manifestações contra as reformas.

As Centrais Sindicais deverão marcar a data da próxima greve geral unitária para o início de junho.

A manifestação que está ocorrendo em Brasília é, sem dúvida, a maior já realizada pelas Centrais Sindicais em nosso país.

A Feteerj e os sindicatos filiados convocam os professores e professoras das escolas particulares do estado do Rio a se mobilizarem para a próxima greve geral – vamos derrubar as reformas antipopulares de Temer; esse senhor não tem a menor condição de estar à frente da República e tem que sair! Diretas já!

A pressão vem fazendo efeito: no Senado, a reforma trabalhista está esbarrando em grande resistência mesmo dentro do PMDB – leia mais aqui.

 

PEZÃO ATACA SERVIDORES

A Feteerj e os sindicatos filiados também se solidarizam com os servidores estaduais do Rio, em particular com os profissionais de educação das escolas públicas, que hoje foram vítimas de mais um ataque do governador Pezão e de sua base na Assembleia Legislativa – os deputados governistas aprovaram o aumento do desconto da contribuição da previdência dos servidores estaduais de 11% para 14%.

Não podemos aceitar que os servidores paguem pela crise, que foi criada pelos próprios governadores Cabral e Pezão, líderes de governos incompetentes e corruptos.

Nesse link, a nota do Sepe sobre essa votação.

 

Centrais sindicais vão marcar a próxima greve geral para o início de junho