10 de novembro: Dia Nacional de Lutas e Mobilizações contra a reforma trabalhista

nov 2, 2017

Os trabalhadores têm que reagir aos ataques de Temer e do Congresso (foto de Samuel Tosta do ato contra a reforma trabalhista, em Brasília)

 

Em 10 de novembro, os trabalhadores de todo o país estão sendo convocados pelas centrais sindicais a participarem do Dia Nacional de Lutas contra a Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467) – uma lei aprovada pelo governo Temer e que começará a ser aplicada a partir do dia 11.

A Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro (Feteerj) e os Sindicatos filiados convocam os professores a participarem das manifestações que ocorrerão no dia 10/11 em todo o país contra essa reforma que retira direitos trabalhistas contidos em nossa legislação há mais de 70 anos.

Por isso, o professor e a professora devem procurar o Sindicato de sua região e se inteirar das manifestações que ocorrerão – veja nas redes sociais a programação contra a reforma trabalhista que ocorrerão dia 10/11.

Para impedir que esta lei passe a valer, a CUT lançou a campanha nacional pela anulação da reforma trabalhista, cujo principal instrumento é um abaixo-assinado em apoio ao projeto de lei de iniciativa popular que revoga, ou seja, anula a lei da reforma aprovada por Temer.

Sinpro-Rio realiza ato às 11h no Metrô Botafogo.

Veja como participar da campanha para colher assinaturas para o projeto de lei contra a reforma trabalhista.

Baixe e imprima o Feteerj Informa especial do Dia Nacional de Lutas contra a Reforma Trabalhista

RESISTIR É PRECISO

A velocidade com que a reforma trabalhista foi feita só é possível por um governo que não responde a ninguém. Não tendo eleitores a quem prestar contas, o governo Temer escolheu seu patrão: o empresariado – e por ele tudo faz.

O Congresso parece não ter entendido a Constituição de 88: não basta ter maioria no Congresso, tem que ser constitucional!

A reforma retirou diversos direitos dos trabalhadores contidos na CLT e na própria Constituição, daí o conflito com boa parte da magistratura que defende que a nova lei é ilegal.

A Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) defende que os juízes e desembargadores trabalhistas têm independência técnica e dignidade para julgar os casos. Ou seja, haverá conflito entre a nova lei e a magistratura.

Por isso mesmo, os setores reacionários já pedem o fim da Justiça do Trabalho, que será um duro entrave à aplicação da reforma.

No dia 10 de novembro, as manifestações ocorrerão durante o dia inteiro em todo o país contra a reforma trabalhista e em defesa da Justiça do Trabalho.

Assine a petição pelo fim da reforma trabalhista e participe das manifestações do dia 10/11! Contate o Sindicato dos Professores de sua região!

A nossa resistência a essa lei é muito importante. Nenhum direito a menos!